A Folha de são Paulo, periódico do qual cancelei minha assinatura há
muito tempo (de vez em quando leio notícias dele oriundas, que partilho
aqui) fez uma reportagem ouvindo acadêmicos sobre o impeachment. Até
aí,tudo bem. Os contrários deram sua opinião (que foi majoritária na
matéria) e os favoráveis idem. Como sempre digo, a sentina fétida
encontra-se no espaço aberto aos covardes e descerebrados, que recebem
incentivos dos que agem na cena pública, os chamados "leitores"(que nada
sabem ler ou entender). O site Cafezinho, espaço sectário e cultivador
da tolice fanática, comentou o trabalho da Folha. No buraco fétido dos
comentários, pode-se ler o seguinte:
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Débora • 2 meses atrás
Escolheram Boris fausto, ligadíssimo aos tucanos paulistas, segundo
salário da USP, Bolivar Lamounir, Ferreira Goulart, FHC, qual seria a
posição deles, alguém adivinha. Surpresa que não procuraram o M A Vila e
o Roberto Romano, outros que tem penas e plumas. Mas achei que de novo a
Folha é paulocêntrica, isto é, a maioria dos intelectuais paulistas, um
ou outro do Rio. E o Nordeste, e o Norte, sul centro oeste. Não há
intelectuais ali? Fora de São Paulo, a barbárie.
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E depois os
petistas e quejandos se espantam por estarem isolados, berrando para o
vazio ou para os ouvidos dos seus cúmplices, o que também é berrar no
vazio. Passei décadas apoiando esta gente, no mesmo passo em que ela se
juntava à mais rançosa direita do país (não é mesmo, Luis Inácio Maluf
Sarney da Silva?). Quero que todos se dirijam, rápido, para o inferno do
esquecimento. Roberto Romano
*Nota: não agradeço à pessoa que me indicou a façanha acima. Como dizia Francis Bacon, "se eu tivesse um espelho mágico que me contasse tudo o que dizem de mim, eu o quebraria". E com razão. RR