domingo, 28 de fevereiro de 2010

Adriana Vandoni

Manual tucano de como perder eleição

(Por Adriana Vandoni) Há uns meses encontrei um amigo, político de alguns mandatos como deputado federal por Mato Grosso. Conversa vai, conversa vem, dizendo-se eleitor de Serra, tirou do bolso uma carteira com o número de Serra que ainda guarda desde a campanha de 2002, tinha convicto que Serra desistiria da sua candidatura à presidência. Achei aquela idéia tão absurda que aceitei uma aposta: caso fosse Aécio o candidato, eu lhe daria uma garrafa de vinho, do contrário, ele teria que me dar.

Passou-se um tempo e veio a declaração de Aécio desistindo da candidatura. Liguei ao amigo e cobrei a dívida.

Mas nas últimas semanas alguns sinais me deixaram em dúvida se venci mesmo a aposta. Começo a pensar que ou Serra não está nem aí para a paçoca, ou o autofagismo do PSDB chegou ao topo.

Uma fonte muito próxima a Aécio me disse que Serra está oferecendo mundos e fundos para que ele aceite ser seu vice. Entra no bolo o Banco Central, dois ou três ministérios de relevância e o compromisso de não tentar a reeleição. Pelas propostas feitas, percebe-se que Serra está dando a importância devida ao vice, mesmo sabendo que este não somaria mais tempo na TV, mas arregimentaria os militantes do partido em Minas, um estado chave nas próximas eleições.

Entendo e admito a importância de Minas, acho fundamental a presença de Aécio como vice na chapa, mas os olhos de Serra e do partido estão como que abduzidos apenas por Minas Gerais, esquecendo-se que existe outro estado que pode se transformar em um grande calcanhar de Aquiles nas próximas eleições.

Veja o caso, ou descaso, com que o partido tratou a montagem do palanque no Paraná. Está nítido que a candidatura Dilma virá nas próximas eleições com vantagem no Norte e Nordeste, e não precisa ser um estrategista de ponta para perceber que essa vantagem precisa ser neutralizada com palanques fortes no Sul e Sudeste para que haja possibilidade de vitória da oposição.

Mas o PSDB desafia a racionalidade. Numa manobra medíocre e danosa para a candidatura nacional, o PSDB do Paraná afastou o melhor colocado nas pesquisas e capaz de congregar mais partidos numa aliança, capaz de tirar apoios que certamente migrarão para Dilma, e insistiu na candidatura do prefeito Beto Richa. Além disso, com a saída de Richa da prefeitura, outro palanque se forma na capital, pois seu vice é do PSB de Ciro.

O senador Alvaro Dias vinha liderando todas as pesquisas de intenção de votos. Como existe um acordo entre o senador Álvaro e seu irmão, o também senador Osmar Dias (PDT), em que este desistiria da candidatura para apoiar o irmão ao governo, estaria formado um palanque peso para o candidato do PSDB à presidência no estado.

Mas contrariando as pesquisas e a perspectiva de atrair o PDT, tirando-o de Dilma e ainda evitando um palanque para Ciro na capital, o PSDB do PR escolheu uma forma esdrúxula para decidir qual seria o candidato do partido. Convocou os 60 membros do diretório, entre suplentes e titulares. Sentindo cheiro de queimado, dos 45 titulares, os aliados do senador Álvaro Dias não compareceram, como forma de lhe protestar apoio.

Restaram então 42. Desses, pelo que apurei, boa parte ou ocupa cargo comissionado na Prefeitura de Curitiba, ou fez indicações de parentes e aliados.

Que o PSDB do Paraná olhe para o próprio umbigo é compreensível, até porque os membros do diretório têm relação umbilical com a administração da capital, mas a direção nacional não poderia assistir calada a formação deste absurdo palanque para Dilma. Novamente o PSDB trabalha para a vitória do PT. Sem o senador Alvaro Dias como candidato, o PDT do senador Osmar estará liberado para formar o palanque para Dilma de mais peso entre os estados do Sul e Sudeste.

É impressionante a capacidade autofágica do PSDB e o afinco com que trabalham para perder eleições. Ou se trata de uma estratégia derrotista, ou Serra não será candidato, e por isso não quer se aborrecer nos estados.

Site: www.prosaepolitica.com.br

E quanto a ser desconhecido no exterior, quem frequenta bibliotecas e não bares onde a militância corrompida do petismo se une, vejam abaixo na BNF.

Spectacles 1 Imprimés 53 Enregistrements sonores 11 Musique imprimée et manuscrite 13 Images animées 4

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Silence et bruit : la satire et Denis Diderot / Roberto Romano
[Université de Campinas]
199
5
Livres
Romano, Roberto (1946-....)
O caldeirão de medéia / Roberto Romano
Ed. perspectiva
2001

17
Livres
Romano, Roberto (1946-....)
Silêncio e Ruido : a satira em Denis Diderot / Roberto Romano
Editora de Unicamp
1996

21
Livres
Romano, Roberto (1946-....)
Lux in tenebris : meditações sobre filosofia e cultura / Roberto Romano
UNICAMP
1987
22
Livres
Romano, Roberto (1946-....)
Brasil, Igreja contra Estado / Roberto Romano
Kairós
1979
23



24
Livres
Romano, Roberto (1946-....)
Moral e ciência : a monstruosidade no século XVIII / Roberto Romano
SENAC
2002
25
Livres
Romano, Roberto (1946-....)
O desafio do islã e outros d

Aspas e aspas. Um problema de títulos.

Muitas vezes a ciumeira de colegas me coloca em situações embaraçosas. Sempre digo aos repórteres, ao me peguntarem sobre os créditos a serem dados a mim, quando de entrevistas, etc., que sou professor de filosofia política e de ética. Isto porque no meu diploma de doutorado, na École des Hautes Études está a rubrica "Philosophie Politique". Os jornalistas, sempre à cata de títulos que sejam "sérios e importantes", me colocam como "cientista político". Aguento, para não piorar as coisas. Mas sempre que posso digo que aquele qualificativo me põe em apuros com os Departamentos de Filosofia e de Ciência Política. Como não sou ouvido, como disse, aguento. Mas os colegas não suportam que eu seja um trânsfuga da filosofia ou invasor da ciência política. Outro dia, em artigo, um colega colocou meu nome, seguido de aspas em "cientista político". Um tanto chateado, procurei no site da École para saber se algo poderia ser dito a respeito. Como não me chamo Rousseff e quejandos, não gosto que façam piadinhas com meus títulos legítimos. E, bingo! Vejam em qual setor da classificação oficial da École des Hautes Études meu doutoramento está anotado: "Sciences Politiques". Assim, o coleguinha ciumento não tem mais razões para colocar aspas em mim, contentando-se ele em exibir, vistosas, apenas as que já brilham em sua testa. RR

SCIENCES POLITIQUES





Sélection par groupes d'années

NB : pas de soutenance pour les groupes non soulignés (en italiques)

1823 -1944

45 - 49

50 -54

55 - 59

60 - 64

65 - 69

70 - 74 75 - 79 80 - 84 85 - 89 90 - 94 95 - 99
2000 - 04 2005 -09

1959

BOCCACCIO (Henri)
Le nationalisme pétrolier en Amérique latine
Université de Paris. 1959. Thèse de doctorat/ Sciences politiques.
* Résumé non communiqué.
Politique / Pétrole / Amérique latine.

1970

ARAUJO (José Braz de)
Politique extérieure et contradictions du capitalisme dépendant, le gouvernement Jânio
Quadros au Brésil
Université de Paris. 1970. Thèse de 3e cycle/Sociologie politique ; dir.
POULANTZAS (Nicos).
* Résumé non communiqué.
Politique / Histoire / Relations internationales / Capitalisme / Gouvernement / Quadros (Jânio).

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1971

PINHEIRO (Paulo Sergio de Moraes Sarmento)
La fin de la première République au Brésil, crise politique et révolution (1920-1930)
Université Paris I. 1971. Thèse de 3e cycle/Sciences politiques ; dir.
HURTIG (Serge).
* Résumé non communiqué.
Politique / Histoire / République / Siècle 20.

TRINDADE (Helgio Henrique Casses)
"L’action intégrale brésilienne", un mouvement de type fasciste des années 30
Université Paris I. 1971. Thèse de 3e cycle/Etudes politiques ; dir.
LAVAU (Georges).
* Résumé non communiqué.
Politique / Histoire / Fascisme / Siècle 20.

1973

ALVES (Márcio Moreira)
L’Eglise catholique et la politique au Brésil
Université Paris I. 1973. Thèse de 3e cycle/ Etudes politiques.
* Résumé non communiqué.
Politique / Eglise / Religion.

MARTINS de ALMEIDA (Luciano)
Politique et développement économique : structures de pouvoir et systèmes de décision au Brésil, 1930-1964
Université Paris V, René Descartes. 1973. Thèse d’Etat/Sociologie ; dir.
BOURRICAUD (François).
* Résumé non communiqué.
Politique / Histoire / Economie / Pouvoir.

1974

TOMELIN (Mario)
Le processus décisionnel dans la centralisation (France) et la décentralisation (Brésil)
Université Paris II. 1974. Thèse de 3e cycle/Sciences administrative.
* Résumé non communiqué.
Politique / Administration / Décentralisation / Analyse comparative / France.

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1975

ABREU (Alzira Alves de)
Nationalisme et action politique au Brésil : une étude sur l’Iseb
Université Paris V, René Descartes. 1975. Thèse 3e cycle/Sociologie ; dir.
BOURRICAUD (François).
* Résumé non communiqué.
Politique / Sociologie / Nation.

1976

NUNEZ (Antonio Claudio)
La crise des institutions brésiliennes : la croissance et le triomphe de l’exécutif
Université Paris II. 1976. Thèse de doctorat d’université/Droit.
* Résumé non communiqué.
Politique / Droit / Pouvoir.

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1977

FAUCHER (Philippe)
L’Etat et la structure du pouvoir dans un régime autoritaire : le modèle brésilien (1964-1976)
Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, Paris. 1977. Thèse de 3e cycle/Sociologie ;
dir.
TOURAINE (Alain).
* Résumé non communiqué.
Politique / Sociologie / Pouvoir / Armée / Etat / Dictature / Régime militaire / Economie.

RITTER (Wilma)
Les relations civils-militaires au Brésil (1889-1954). le "getulismo" (1930-1954)
Université Paris I. 1977. Thèse de 3e cycle/Sciences politiques.
* Résumé non communiqué.
Politique / Pouvoir / Armée / Fascisme / Getulisme.

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1978

BOTAS (Paulo César Loureiro)
"Brazil urgente" : un révélateur de la situation brésilienne (1963-1964)
Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, Paris. 1978. Thèse de 3e cycle/Sociologie ; dir.
LEFORT (Claude).
* Résumé non communiqué.
Politique / Sociologie / Société / Siècle 20.

SILVA (Roberto Romano da)
Le signe et la doctrine : prismes du discours théologique dans le Brésil contemporain
Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, Paris. 1978. Thèse de 3e cycle ; Sciences politiques ;
dir.
LEFORT (Claude).
* Résumé non communiqué.
Politique / Discours / Religion.

VILAR (Sergio)
Dictatures et dépendance ; les nationalismes et les antagonismes interimpérialistes aux origines des régimes fascistes et militaires : analyse comparative entre les formations des systèmes dictatoriaux latino-américains et les formations européennes de régimes ultra-autoritaires (1940-1976 environ)
Université Paris I. 1978. Thèse de 3
e cycle/Sciences politiques ; dir. DUVERGER (Maurice).
* Résumé non communiqué.
Politique / Dictature / Régime militaire / Fascisme / Europe / Amérique latine.

1980

ALMINO (João de Souza Filho)
L’idéologie autoritaire dans les discours démocratiques. La constituante de 1946 au Brésil
Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, Paris. 1980. Thèse de 3e cycle ; dir.
LEFORT (Claude).
* Avant de se reporter aux débats de l’Assemblée Constituante brésilienne de 1946 et d’analyser le paradoxe de dispositions et de mesures libérales et autoritaires, l’auteur est conduit à étudier la conjoncture politique, sociale et économique du Brésil entre 1943 et 1946. Il s’interroge : les débats de 1946 conservent-ils une grande actualité? L’autoritarisme serait-il une constante des régimes politiques brésiliens?
Politique / Dictature / Régime militaire / Idéologie / Démocratie / Institutions / Economie / Régime politique / Siècle 20.

RIZZO de OLIVEIRA (Eliezer)
La participation politique des militaires au Brésil : 1945-1964
Institut d’Etudes Politiques, Paris. 1980. Thèse de doctorat/Science Politique ; dir.
LAVAU (Georges).
* Résumé non communiqué.
Politique / Régime militaire / Siècle 20.

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1982

QUARTIM de MORÃES (João)
Les militaires et les régimes politiques au Brésil de Deodoro à Figueiredo 1889-1979
Institut d’Etudes Politiques, Paris. 1982. Thèse de doctorat/Science Politique ; dir.
LAVAU (Georges).
* Résumé non communiqué.
Politique / Régime militaire / Deodoro / Figueiredo / Siècle 19 / Siècle 20.

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