quinta-feira, 31 de dezembro de 2009


Meus caríssimos amigos:

Neste último dia do ano, quero me desculpar pelas charges amargas, pessimistas, ácidas, agressivas....

Quem não tem sangue de barata, quem risca e rabisca, corre esse risco.
Gostaria de desenhar charges ou cartoons como a destas crianças (anexa), mas infelizmente não é essa a cena que vislumbro no fim do túnel que nos conduzirá ao próximo dezembro.
Enfim, em meio a tantas falcatruas políticas, avalizadas por uma "justiça" cega, surda e conivente que vivenciaremos de novo nesse novo ano, contaremos com o carnaval e com a copa do mundo para nos inspirar charges (espero) mais brandas.

Para dois mil e dez, desejo que passem uma borracha nas charges ruins e fiquem só com as boas.
Saúde, alegria e 1grandabraço em todos.............Roque

Zero Hora, Porto Alegre.

17 de dezembro de 2009 | N° 16189AlertaVoltar para a edição de hoje

ARTIGOS

Canto de sereias, Nylza Jorgens Bertoldi *

“Erra todo aquele que desconhece limites para o exercício de qualquer poder.”
Roberto Romano – Filósofo, escritor e professor titular da Universidade de Campinas, São Paulo


Épreciso, pois, refletir antes de esbarrar nos limites que nos são dados. Estamos diante de um novo impasse, em que a garantia da verdade é sempre uma interrogação que leva à desesperança as nossas expectativas. De um lado, o poder constituído do governo do Estado com o seu jeito novo de governar. Do outro, o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul. À distância, ouve-se o canto das sereias como outrora ouvira Ulisses no percurso a Ítaca, a seduzir os incautos para sucumbir à melodia de suas canções. Fácil entender os mitos e as verdades. Elas cantam a proposta do governo do Estado aos professores: um complemento de R$ 1,5 mil aos que em início de carreira são infelicitados por salários miseráveis, mesmo qualificados em suas competências. É válida e justa a intenção de melhorar os ganhos desses e de outros profissionais que se aposentaram marginalizados financeiramente. Até mesmo para atrair novos profissionais com curso superior preenchendo as vagas dos cursos de licenciatura esvaziados pelos baixos salários.

Mas esses mesmos professores logo farão jus ao tempo de serviço, avançando nos níveis e classes do Plano de Carreira. Os R$ 1,5 mil deixarão de existir, porque são apenas um complemento imediato e o piso salarial sobre o qual incidirão todas as vantagens voltará a ser de R$ 640. As greves, os impasses, as reivindicações continuarão a bater nos lares das famílias e a emperrar a continuidade dos estudos de milhares de jovens e crianças. Espera-se que o novo jeito de governar zere também os problemas que os velhos jeitos foram incapazes de fazer. Acena o governo com reajustes “quando houver” superávit em suas finanças. Discurso demagógico. Canto de sereias. Conto de Papai Noel. Falta de respeito com a educação, com os seus profissionais, com o futuro da nação.

Acenar com meritocracia é uma falácia. Sistema similar implantou-se na década de 70, frustrado pelos resultados negativos em relação aos objetivos propostos.

Avaliar desempenho profissional sem estabelecer critérios é um cheque em branco. Howard Gardner – psicanalista, neurologista e professor de Educação da Universidade de Harvard –, ferrenho defensor da “Teoria das inteligências múltiplas”, critica de forma avassaladora testes e avaliações que medem o desempenho do ser humano, dada a diversidade das competências de cada um. Modelo ideal para a propagação do favoritismo, dos apadrinhamentos políticos, das bajulações, do desgaste nas relações humanas na escola, do acirramento à competição, da injustiça e das discriminações. Afinal, está em jogo um 14º salário. Mas, por certo, os índices (forjados) de aprovação de alunos elevarão as estatísticas da qualidade de ensino no Rio Grande do Sul. As famílias que hoje lamentam a deflagração de uma inoportuna greve, diga-se de passagem, lamentarão muito mais no início do ano letivo com professores desestimulados, descrentes e emocionalmente desencantados.

É chegada a hora de resgatar com dignidade o respeito aos professores, bravos lutadores pelos méritos de suas conquistas, sob pena de danificar ainda mais as bases justificadoras da Educação.

* Professora aposentada do magistério público do Estado do Rio Grande do Sul

CORREIO BRAZILIENSE 31/12/2009

FORÇAS ARMADAS » Especialistas criticam eventual reavaliação de Lula em pontos de programa de direitos humanos que desagradam a militares

Daniele Santos

Publicação: 31/12/2009 07:01

O desconforto criado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, dentro do governo após questionar o Programa Nacional de Direitos Humanos intrigou especialistas, que classificaram o episódio como um retrocesso para a democracia. No último dia 22, Jobim se encontrou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e colocou o cargo à disposição. O mesmo fizeram os comandantes das três força nacionais, Marinha, Exército e Aeronáutica.

Os trechos que contrariaram o bloco militar referem-se à apuração de crimes e violações de direitos humanos no período da ditadura, entre 1964 e 1985. O principal deles trata da criação de uma comissão que terá amplos poderes para apurar casos de violação dos direitos humanos durante a ditadura e, se preciso, punir. Outro pede a revogação de leis remanescentes do período do regime. Na visão dos militares, a medida abre uma brecha para mudanças na Lei da Anistia. Por último, o documento sugere uma lei que proíba o nome de pessoas que tenham praticado crimes de lesa-humanidade em prédios públicos e ruas, além da alteração de nomes já atribuídos.

A indisposição do ministro da Defesa com o tema e a tentativa de reformular o texto já haviam conseguido atrasar o anúncio do programa, que deveria ter ocorrido na véspera da 61ª Declaração Universal dos Direitos do Homem, em 9 de dezembro. Contrariando a lei do silêncio instaurada na Secretaria dos Direitos Humanos para evitar mais desgastes ao governo, o subsecretário de Direitos Humanos, Perly Cipriano, falou ao Correio sobre o assunto. Cipriano observou que a decisão de Lula em reavaliar parte do texto que desagrada a Jobim vai enfraquecer a luta pelos direitos humanos. "Sem os pontos questionados pela Defesa ficamos sem o direito à verdade e à memória, que são direitos fundamentais numa democracia", afirma.

No Ministério da Defesa ninguém comenta sobre o assunto. Procurado pelo Correio, o ministro não atendeu às ligações. "Os comandantes de hoje parece que têm medo de uma coisa singela que é a verdade. Não é com ameaças de renúncia que se constrói um cenário de democracia", rechaça o fundador do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, Jair Krischke. "Conforme a saída que for dada, a presidência da República passará a ser tutelada pelo ministro da Defesa e pelos militares. Quando ele (o presidente) anuncia um plano, um decreto, e com um ditado da área militar ele retira, é um arranhão fortíssimo na autoridade dele. Ele pode ter muita popularidade, mas a autoridade está sendo retirada", analisa o professor de Ética na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Roberto Romano.

Ouça entrevistas com o subsecretário de Direitos Humanos, Perly Cipriano, e com o fundador do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, Jair Krischke


quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Sobre a demissão dos ministros da defesa e dos chefes militares, anistia, etc. Entrevista de Roberto Romano à CBN

CBN Total

O Plano de Direitos Humanos e suas repercussões

http://cbn.globoradio.globo.com/programas/cbn-total/CBN-TOTAL.htm

Entrevista com Roberto Romano, professor de Ética e Política da Unicamp

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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Correio Popular de Campinas 30/12/2009

Publicada em 30/12/2009


Sinceridade à brasileira



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"The sunlight on the garden /Hardens and grows cold,/We cannot cage the minute/ Within its nets of gold, /When all is told/ We cannot beg for pardon" . Os versos de Louis Macneice expressam o paradoxo moderno, onde gárrulas multidões abalam a vida íntima, com uso da língua sem peias. Note o leitor: no Brasil, sempre que uma pessoa lhe diz, com sotaque levemente alterado para imitar o grão doce da voz: "vou ser sincero com você" , a ruindade é infalível. Ela prepara o anúncio de uma pilantragem que vai, com certeza, ferir os seus interesses legítimos. A sinceridade, como disse o filósofo Gérard Lebrun, é fruto de um coletivo de tipo rousseoísta, que não admite outra coisa senão a expansão cardíaca, os sentimentos quentes que fogem dos raciocínios objetivos. Um sociólogo norte-americano, Richard Sennet, publicou certo livro já traduzido para a nossa língua, analisando tal sociedade intimista. Não por acaso o título do volume, na edição francesa, é "Tiranias da Intimidade" . No Brasil, o texto foi batizado de O declínio do Homem Público (SP, Cia. das Letras).

Quando as relações objetivas do mercado, da ordem política, da universidade e mesmo das igrejas estão ameaçadas de insignificância, os tratos comuns perdem relevo, visto que ocorreu uma "democratização" pervertida de valores e qualidades. Em aglomerados urbanos corrompidos, tudo se equivale. Assim, as regras de comportamento tendem a se esvanecer e, em seu lugar, aparece o arbítrio disfarçado de sentimento subjetivo. Você compra um aparelho de TV. O vendedor promete maravilhas sobre a coisa adquirida: cores magníficas, imagens perfeitas etc. Você a leva para casa. Ali, estranha: os matizes brilhantes somem, as imagens não têm o delineamento correto etc. Você retorna à loja e chama o mesmo vendedor. Esse, não mais premido pela necessidade de vender, vem de cara amarrada. Quando a reclamação se inicia, cai sobre seu ouvido a frase cálida: "vou ser sincero com você, quando mostramos o aparelho, não é com o sinal da TV comum, mas usamos um CD" . Tal atitude deveria ser analisada pelos estudiosos da ética comercial.

E assim caminha a sociedade que não respeita os direitos humanos, as leis, as regras de etiqueta. Com o "vou ser sincero" caem por terra a honestidade objetiva, o tratamento digno das pessoas, a legalidade sem a qual o mundo é terra de feras. Claro que todas elas, as feras, matam com os olhos lacrimejantes de "sinceridade" , como crocodilos cuja forma apenas lembra o humano. O marido traiu a esposa? Receita infalível na sociedade machista nacional: ele é "sincero" e confessa tudo para ela, garantindo impunidade e recomeço das aventuras a que, afinal, ele julga ter direito. Caso a traição, suposta ou real, venha dela, resulta o assassinato "para defesa da honra ofendida" . O Brasil é o país onde mulheres são batidas no lar, crianças são violentadas por genitores ou padrastos, a insegurança se instala no umbral da própria morada. Este é o lado mais sombrio do "homem cordial" que não se move pela razão, mas por desejos e sentimentos insaciáveis.

Outro traço ético hediondo nessa cultura, com origem em Rousseau e no romantismo ordinário, também recebe o nome de "sinceridade" . Trata-se da maneira covarde de agressão. Se uma pessoa não atende aos alvos dos "sinceros" , eles se permitem dizer, na face do interessado, tudo o que dele se afirma na vida "social" . Hobbes, no De Cive, aconselha quem vai a uma festa a ficar por último na fila de saída. Porque ao deixarem o local, os indivíduos têm sua vida retalhada pelos que ficam. No caso brasileiro é pior: o "sincero" joga na face da vítima toda a sujeira que, real ou supostamente, dela se diz. Para tal agressão, o covarde se disfarça e usa o impessoal "se" . Não, não é ele quem diz isto ou aquilo da pessoa. "Fala-se" dela desta ou daquela maneira. Martin Heidegger, no melancólico Ser e Tempo, mostrou o quanto essa técnica de controle alheio é eficaz e envilecedora. Por tal motivo, caro leitor, quando alguém lhe anunciar "vou ser sincero com você" , responda rápido: "Vade retro, Satana" . E corra, porque depois que tudo foi dito, você morreu mais um pouco, socialmente, sem perdão.



ATENÇÃO, MUITA ATENÇÃO! LOGO ESTAREMOS, NÓS OS BRASILEIROS, INTERNADOS EM CAMPOS SIMILARES.

O Blog Nasimfarda denuncia: estão construindo campos de internamento, no Irã, para os "suspeitos". Sabemos bem quais são os antecessores desses campos. E o Brasil não se envergonha de coonestar tais projetos!

http://www.nasimfarda.com/

CORRIERE DE LA SERA, AS CANALHICES DOS SANTOS TIRANOS, APOIADOS PELO GOVERNO "PROGRESSISTA" DO BRASIL.

il presidente iraniano accusa «americani e sionisti»

Da Teheran «pugno in bocca a Londra»
Ahmadinejad: proteste sono pagliacciata

Il ministro degli Esteri: «Basta interferenze». Arrestati
la sorella del Nobel Ebadi e il leader riformista Karroubi

  • NOTIZIE CORRELATE">TEHERAN - «Una nauseante mascherata promossa da americani e sionisti». Così il presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad ha definito le manifestazioni di protesta degli oppositori al suo regime, in cui sono morte 15 persone (ma il bilancio ufficiale è fermo a 8). «La nazione iraniana ha visto molte di queste mascherate: un sionista e un americano hanno ordinato la carnevalata» ha detto il presidente, spiegando che le manifestazioni rispondono a «uno spettacolo scritto da sionisti e americani, che ne sono gli unici spettatori». Quindi la minaccia: «È uno spettacolo che fa vomitare, ma quelli che l'hanno pianificato e quelli che vi hanno partecipato si sbagliano». Le dichiarazioni riportate dall'agenzia di stampa ufficiale Irna sono le prime fatte da Ahmadinejad dopo le proteste degli ultimi giorni. Sul fronte interno ci sono stati due arresti eccellenti: quello del leader riformista Mehdi Karroubi, costretto ai domiciliari, e quello della sorella del premio Nobel per la pace Shirin Ebadi. Inoltre a Teheran sarebbero in corso nuovi scontri.

    ATTACCO CONTRO LONDRA - Teheran dunque attacca non solo i manifestanti ma anche le critiche mosse dalla comunità internazionale. Il ministro degli Esteri Manuchehr Mottaki ha minacciato senza mezzi termini la Gran Bretagna, affermando che se non cesserà gli attacchi contro la repressione delle proteste «riceverà un pugno in bocca». Quindi l'ambasciatore inglese è stato convocato dal governo iraniano. Da Londra un portavoce del ministero degli Esteri ha sottolineato che il diplomatico risponderà «con forza» a ogni critica e insisterà sul fatto che l'Iran deve rispettare i diritti umani.

    LA DENUNCIA - Lunedì il ministro degli Esteri inglese David Miliband aveva definito «preoccupante» la mancanza di autocontrollo mostrata dalle forze dell'ordine iraniane negli incidenti avvenuti nel giorno dell'Ashura. E condanne sono fioccate anche da altri Paesi della Ue e dagli Usa. «Le dichiarazioni di certe autorità straniere mostrano le cose vergognose che hanno fatto - ha replicato a tutti Mottaki -. Finora non abbiamo reso pubblici i loro dossier, su cosa hanno fatto e quando. Ma fortunatamente i popoli ne sono a conoscenza, e la faccenda è chiara». Dall'inizio delle proteste di piazza seguite alle elezioni presidenziali del 12 giugno, Mottaki ha affermato che il tutto era conseguenza di un complotto di Londra. Nessuna parola, invece, contro l'amministrazione americana, nonostante la presa di posizione di Obama, che ha duramente criticato Teheran.

    «FOMENTANO LE PROTESTE» - Il portavoce di Mottaki, Ramin Mehmanparast, ha ribadito l'accusa a diversi Paesi di fomentare le proteste, annunciando l'apertura di un'inchiesta. Ha poi precisato che diversi giornalisti sono stati arrestati «per aver agito illegalmente». Tra questi un siriano inviato di Dubai Tv; Mohammad Javad Saberi, Badrosadat Mofidi, capo dell'Associazione dei giornalisti iraniani; Nasrin Vaziri dell'agenzia Ilna e Keyvan Mehregan del quotidiano riformista Etemad. Inoltre i Guardiani della rivoluzione hanno diramato un comunicato per segnalare che i media occidentali distorcono le notizie per causare un rovesciamento del governo di Ahmadinejad. Il maggiore partito riformista, Mosharekat, ha chiesto intanto ai responsabili del regime di «chiedere perdono al popolo e tornare alla Costituzione per uscire dalla crisi in atto». Nel comunicato, il Mosharekat definisce gli incidenti avvenuti domenica come «attacchi di forze militari contro gente indifesa» e le retate compiute nelle ultime 48 ore tra attivisti politici e giornalisti come «vaste operazioni di arresti alla cieca». Arrestati nella notte anche due dirigenti del Fronte nazionale iraniano, storico partito nazional-liberale fondato nel 1949 dall'ex primo ministro Mohammad Mosaddeq.

    ARRESTATO KARROUBI - La notizia dell'arresto dell'ex presidente del Parlamento Mehdi Karroubi è stata diffusa sui blog e su Twitter ed è stata rilanciata su Internet da un giornalista iraniano che ha dichiarato di aver ricevuto l'informazione direttamente dal figlio del leader riformista. È stato nuovamente arrestato anche il cognato dell'altro leader riformista, Mir-Hossein Mousavi. Shahpour Kazemi era già finito in carcere dopo le elezioni presidenziali di giugno con l'accusa di aver attentato alla sicurezza nazionale e pianificato «una rivoluzione» per sovvertire la Repubblica islamica. Era stato rilasciato il 26 novembre su cauzione.

    Shirin Ebadi
    Shirin Ebadi
    SHIRIN EBADI - Il premio Nobel per la pace Shirin Ebadi, che ricevette il premio nel 2003, ha reso noto che sua sorella è stata fermata dai servizi segreti iraniani, precisando che tre uomini e una donna si sono presentati lunedì sera presso la sua abitazione a Teheran. Dopo una perquisizione dell'edificio, hanno prelevato la 47enne docente di medicina Nushin Ebadi e sequestrato il suo computer. «L'hanno arrestata per costringermi a mettere fine al mio lavoro», ha detto Shirin Ebadi, avvocatessa e attivista per i diritti umani. «Non ha fatto nulla di male, non è coinvolta nelle mie attività per i diritti umani e non ha mai partecipato ad alcuna protesta», ha aggiunto. Il premio Nobel ha aggiunto che due mesi fa la sorella era stata convocata dagli apparati di sicurezza. «Le fu detto che doveva convincermi a cessare le mie attività in difesa dei diritti umani, altrimenti sarebbe stata arrestata». Shirin Ebadi è all'estero per sicurezza dalle elezioni presidenziali dello scorso giugno «L'arresto di mia sorella è un atto illegale. Il Paese ha bisogno ora di calma più che in qualsiasi altro momento e questo può essere ottenuto solo rispettando la legge. Ogni atto illegale avrà conseguenze negative».


    29 dicembre 2009

Um policial mais humano do que os "progressistas" que apoiam, no Brasil, os tiranos de batina iranianos.

"Alguns policiais, recusaram participar da repressão, como este homem que cobriu suya cabeça com um lenço verde, cor simbolo do movimento reformista". (Liberation, foto Reuters).

Ainda no Libération, a canalha fascista, da qual o governo brasileiro é amigo e parceiro.

Monde 29/12/2009 à 09h16 (mise à jour à 09h48)

La sœur de Shirin Ebadi a été arrêtée

53 réactions

Le prix Nobel de la paix Shirin Ebadi, le 19 juin 2009 à Genève.

Le prix Nobel de la paix Shirin Ebadi, le 19 juin 2009 à Genève. (AFP Fabrice Coffrini)

Le prix Nobel de la paix de 2003, l'avocate iranienne Shirin Ebadi, a annoncé l'arrestation de sa soeur Noushine Ebadi, affirmant qu'il s'agissait d'une tentative de pression contre elle, dans un communiqué publié mardi par le site internet Rahesabz.net.

Ma soeur «n'avait aucune activité politique (...) et son arrestation est une tentative de pression pour que j'arrête mes activités pour la défense des droits de l'homme», a indiqué Shirin Ebadi dans le communiqué.

Fin novembre, Shirin Ebadi avait indiqué que certains de ses actifs, dont son prix Nobel, avaient été confisqués par les autorités iraniennes au motif de taxes impayées. Elle avait expliqué que son compte en banque, celui de son mari, ainsi qu’un coffre qui contenait son prix Nobel, avaient été saisis par les autorités iraniennes qui lui réclament 410.000 dollars d’arriérés d’impôts.

Le ministère iranien des Affaires étrangères avait démenti avoir confisqué la médaille, tout en confirmant implicitement que les actifs de Shirin Ebadi avaient été saisis parce que les taxes sur les sommes associées au prix n’avaient pas été réglées.

Lauréate du prix Nobel en 2003 pour sa campagne de défense des droits de l’homme, Shirin Ebadi fut la première musulmane distinguée par la prestigieuse récompense. Elle a quitté l’Iran peu avant la réélection contestée du président Mahmoud Ahmadinejad le 12 juin, mais a dit son intention de retourner dans son pays.

Nouvelles arrestations

Les autorités ont également procédé mardi à de nouvelles arrestations d’opposants au président Mahmoud Ahmadinejad, et notamment de plusieurs journalistes, selon Rahesabz.net. Le journaliste réformateur Mashallah Shamsolvaezine, qui dirige l’association des journalistes iraniens, a été arrêté chez lui mardi matin, tout comme le journaliste Morteza Shojaie, qui travaille pour le quotidien réformateur Etemad, et la militante des droits des femmes, Mansoureh Shojaie.

Lundi, les autorités avaient déjà arrêté au moins une quinzaine d’activistes ou personnalités proches des dirigeants de l’opposition, notamment le journaliste et défenseur des droits de l’homme Emadeddin Baghi, ainsi que le chef du petit mouvement libéral LMLI, Ibrahim Yazdi.

En revanche, Rahesabz a annoncé que la fille du leader de l’opposition libérale Ezzatollah Sahabi n’avait pas été arrêtée, contrairement à ce que le site avait rapporté la veille.

(Source AFP)

Também no Libération, os fascistas "islâmicos", de quem o governo brasileiro é aliado e cúmplice.

Monde 28/12/2009 à 15h42

L'opposition manifeste en Iran, les vidéos défilent sur le Web

article+vidéo

Les vidéos des manifestations de dimanche en Iran, diffusées grâce au Web, témoignent d'un fossé grandissant entre le régime et une partie de la population, qui n'hésite plus désormais à s'en prendre aux forces de l'ordre.

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Par SYLVAIN MOUILLARD

A Téhéran, dimanche 27 décembre

A Téhéran, dimanche 27 décembre (REUTERS/Stringer Iran)

Elles sont un des seuls moyens de rendre compte de la situation en Iran. Dans un pays cadenassé où la censure est omniprésente, les photos et vidéos diffusées quotidiennement sur Internet depuis six mois font figure d'exception. Recueillies sur place par les manifestants, elles irriguent les médias internationaux qui, eux, sont soumis à d'importantes restrictions dans leur travail (la chaîne Dubai TV a d'ailleurs confirmé ce lundi la disparition d'un de ses journalistes).

Si ces vidéos ne constituent qu'un regard «brut», elles peuvent toutefois être considérées comme d'une «très grande fiabilité», nous assure Fahrad Khosrokhavar, chercheur à l'EHESS. En dépit des risques encourus – «les forces de l'ordre saisissent le matériel des gens qui filment et le cassent» – de nombreux Iraniens arpentent donc les manifestations, téléphone à la main, saisissant des scènes plutôt courtes, mais souvent très fortes.

La diffusion se fait sur des sites de blogueurs ou d'expatriés, ainsi que sur Youtube (Unity4iran, Jaras, Onlymehdi). «Le pouvoir peut arrêter momentanément ou ralentir le trafic Internet, explique Fahrad Khosrokhavar, mais il y a des possibilités d'accès à certains moments. Les gens en profitent pour mettre en ligne ce qu'ils ont filmé».

Le Guide cible des manifestants

Que voit-on sur les images des manifestations de ce week-end? Des foules scandant des slogans anti-Ahmadinejad («mort au dictateur» - le surnom de l'ancien maire de Téhéran depuis sa réélection frauduleuse en juin), voire anti-Khamenei, le Guide de la Révolution islamique.

«En juin, on protestait contre un scrutin frauduleux. Mais depuis deux mois, c'est l'Ayatollah lui-même qui est visé», souligne Karim Lahidji, président de la Ligue des droits de l'homme iranienne et interrogé par Libération.fr. Lors des manifestations de samedi et dimanche, organisées pour commémorer l'Achoura, une des plus grandes processions du chiisme, les protestataires ont d'ailleurs mêlé références religieuses et revendications politiques.

«En 1963, lors de la naissance du mouvement khomeinyste, ou en 1978, quelques mois avant la révolution iranienne, les manifestants avaient déjà profité de la procession traditionnelle de l'Achoura pour émettre des revendications politiques. Ce qui s'est passé ce week-end correspond donc à l'histoire de la République islamique», précise Karim Lahidji.

Parmi les slogans entendus, certains assimilent Khamenei à Yazid, le calife accusé d'avoir tué l'imam Hussein: «C'est le mois du sang. Yazid va tomber». Le leader de l'opposition Mir Hossein Moussavi est lui comparé à la figure martyre du chiisme: «Mir Hossein, ya Hossein».

Mais les défilés du week-end ont aussi été marqués par des altercations très violentes entre manifestants et forces de l'ordre, qui ont fait de nombreuses victimes.

Fait inédit, les protestataires s'en sont parfois pris directement aux policiers et aux bassidjis, ces miliciens islamiques qui répriment violemment les manifestations. Outre des jets de pierres, des voitures de police ont été dégradées ou brûlées.

Certains policiers, eux, ont refusé de prendre part à la répression, à l'image de cet homme qui s'est coiffé d'une écharpe verte, couleur symbole du mouvement réformiste (photo Reuters).

«Que les gens ripostent, ce n'est pas un phénomène complètement nouveau, estime Fahrad Khosrokhavar. Mais il est frappant de voir la détermination de plus en plus importante d'une partie de la population.» Karim Lahidji appuie l'argument: «Les porte-parole du mouvement réformiste insistaient sur le caractère pacifique des manifestations malgré la répression. Le mouvement semble désormais se radicaliser (...). Des villes comme Qom, plutôt traditionnelles, commencent à bouger alors qu'elles n'étaient pas intervenues en juin.»

Les barricades entrevues hier dans les rues de Téhéran pourraient donc réapparaître prochainement. «La protestation dure depuis six mois. Cela montre que le régime ne se débarrassera pas d'un mouvement si profond par la répression», avance Fahrad Khosrokhavar. «Un coup d'État militaire est possible. Mais on peut aussi aller vers une crise majeure au sein du régime.» Des luttes de pouvoir entre différentes factions de la République islamique pourraient alors éclater.

Liberation

Monde 28/12/2009 à 21h43

«Ce gouvernement prétendument islamique est en pleine décadence»

interview

Babak Dad, journaliste iranien, est en France depuis dix jours, après avoir fui son pays. Il demande l'asile politique. Pour «Libération», il décrit la situation dans son pays.

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Recueilli par BENOÎT MARTIN

Babak Dad est un journaliste iranien. Il a fui le régime des mollahs. Après deux mois passés en Irak, il est arrivé en France il y a dix jours. Il vient de demander l'asile politique. Babak Dad est proche de Khatami, ancien président réformateur de la République islamique d'Iran. Il a aussi été le conseiller de Karoubi, l'un des candidat réformateur à l'élection présidentielle iranienne du 12 juin dernier.

Pourquoi avez-vous été obligé de fuir l'Iran ?

J'ai été menacé. J'ai échappé à une tentative d'arrestation. Avant de partir pour l'Irak et d'arriver en France, j'ai dû changer plus de soixante-dix fois de domicile avec mes enfants de 15 et 19 ans, obligés d'abandonner l'école. J'ai révélé des informations concernant la prison secrète de Kahrizak, où les opposants étaient battus, torturés, violés... J'avais recueilli des témoignages de victimes. Medhi Karoubi, religieux réformateur candidat à l'élection présidentielle de juin dernier dont je suis proche, a été le premier officiel de la République islamique à évoquer l'horreur de cette prison. Depuis, le guide suprême Khameiny a ordonné sa fermeture. Mais le régime tente d'étouffer les témoins et d'effacer les traces de ces geôles. La pression du régime était telle que j'ai été obligé de partir. C'est horrible d'être obligé de quitter son pays. J'aurai préféré rester mais ce n'est vraiment plus possible. Je tiens toujours un blog pour maintenir le lien avec l'Iran.

Comment voyez-vous l'avenir de l'Iran ?

J'ai beaucoup d'espoir. Particulièrement après la journée de dimanche. Le régime actuel a de moins en moins de possibilités de s'en sortir. Tout de suite après l'élection présidentielle, les premières manifestations protestaient contre la triche : «Où est mon vote ?». Mais le régime a fait la sourde oreille. Il s'est entêté à confirmer la triche, alors que tout le monde savait qu'Ahmadinejad n'avait pas gagné l'élection. Les gens ont continué à protester pacifiquement. Le gouvernement a accru la répression.

Dimanche, il en a encore fait la démonstration, lors des cérémonies religieuses d'Ashoura. Ashoura, c'est l'anniversaire de la mort en martyr, il y a près de 1300 ans, de l'Imam Hossein, une des plus grandes figures de l'Islam chiite. L'Imam Hossein est le symbole de la résistance contre le despotisme. Pendant Ashoura, il est interdit de verser du sang. On n'a même pas le droit de tuer des animaux. Or, ce 27 décembre, le gouvernement iranien, qui se dit religieux et islamique, a permis que le sang des innocents soit versé dans les rues. La contradiction est flagrante. Hier, le gouvernement a tué : et l'Imam Hossein, et des innocents. Ce gouvernement prétendument islamique est en pleine décadence. Même les gens très religieux ne peuvent plus se compromettre avec lui. S'il y a atteinte à la vie de Moussavi et de Karoubi, seuls la République islamique et ses dirigeants seront responsables. Khamenei n'est déjà plus légal. Il a perdu toutes qualifications.

C'est le début d'une nouvelle révolution ?

La prochaine étape est la grève générale de demain. Le peuple iranien ne veut pas de révolution. Et surtout pas de violence. A mon avis, le gouvernement n'a pas d'autres choix que de quitter le pouvoir. Je compare le gouvernement de Khamenei qui commande et d'Ahmadinejad qui exécute à une voiture. A une voiture qui roule trop vite et ne peut plus s'arrêter. Quoi qu'il fasse – s'arrêter ou accélérer –, ce véhicule aura un accident. Beaucoup de gens qui sont encore à bord essaient de s'échapper de cette voiture folle. Il y a de moins en moins de passagers. Les Iraniens observent cette voiture rouler trop vite. Aujourd'hui, je suis sûr à 100 % qu'elle aura un accident.

Et après l'accident ?

La parole doit être rendu au peuple avec de nouvelles élections. Le futur gouvernement sera choisi parmi des personnalités qui sont déjà là. Khatami, Karoubi, Moussavi ? Chah ou mollah ? Chah ou ayatollah ? Arrêtons de se focaliser sur les individus ! Ce qui importe, ce sont les changements. Démocratie, liberté, égalité hommes-femmes, davantage de travail pour tous... Le mouvement vert anticipe. Il s'est déjà attelé à la rédaction d'une nouvelle constitution. La question n'est pas de savoir ce que l'on veut mais ce que l'on peut faire. Le futur de l'Iran sera un choix raisonnable.

The New York Times, os tiranos de batina atacam novamente. E aqui, os seus cúmplices os elogiam. Cambada.

Iran Lashes Out at West Over Protests

Published: December 29, 2009

BEIRUT, Lebanon — Iranian authorities continued arresting hundreds of opposition members and accused the United States and Britain on Tuesday of orchestrating the violent demonstrations that rocked the capital and other cities on Sunday.

The sister of Nobel peace laureate Shirin Ebadi was detained on Monday night, according to opposition Web sites quoted by news agencies.

A spokesman for Iran’s Foreign Ministry said countries including the United States and Britain had miscalculated in criticizing the government’s response to the demonstrations, which the government said left at least eight people dead in Tehran. The opposition counted five more deaths in other cities.

“Some Western countries are supporting this sort of activities,” said the spokesman, Ramin Mehmanparast, according to The Associated Press. “This is intervention in our internal affairs. We strongly condemn it.”

He said the British ambassador to Iran would be summoned for discussions.

The British government said its ambassador, Simon Gass, would respond “robustly” to any criticism and would reiterate calls for Iran to respect the rights of its citizens.

The speaker of Iran’s Parliament, Ali Larijani, rebuked American and British officials for their “disgraceful comments” about the demonstrations, according to the state-run PressTV. The criticisms of Iran’s action were “disgustingly vivid that they clarify where this movement stands when it comes to destroying religious and revolutionary values,” he said.

Iranian authorities arrested at least a dozen opposition figures on Monday, including former Foreign Minister Ibrahim Yazdi, the human rights activist Emad Baghi and three top aides to the former presidential candidate Mir Hussein Moussavi, Iranian news sites reported.

All told, more than 1,500 people have been arrested nationwide since Sunday, including 1,110 in Tehran and 400 in the central Iranian city of Isfahan, the pro-opposition Jaras Web site reported.

In Hawaii, where he is on vacation, Mr. Obama condemned the violence against protesters and called for the release of those “unjustly detained.”

“For months, the Iranian people have sought nothing more than to exercise their universal rights,” Mr. Obama told reporters. “Each time they have done so, they have been met with the iron fist of brutality, even on solemn occasions and holy days.”

He added that the protests in Iran had nothing to do with the United States or other foreign countries. “It’s about the Iranian people, and their aspirations for justice, and a better life for themselves,” he said. “And the decision of Iran’s leaders to govern through fear and tyranny will not succeed in making those aspirations go away.”

The streets of Tehran were largely quiet on Monday and early Tuesday, as citizens absorbed the shock of Sunday’s violence. Thirteen people were reported to have been killed and many more wounded in street battles in cities across the country between security forces and protesters, who fought back more fiercely than ever before. The government said Monday that eight people had been killed in Tehran, and opposition Web sites catalogued five deaths in other cities.

The government said that it was holding the bodies of five protesters, including a nephew of Mr. Moussavi, the state-run IRNA news agency reported, in what appeared to be an attempt to prevent funerals that could turn into more demonstrations. The bodies were being held pending autopsies.

The authorities’ use of deadly force on the Ashura holiday drew a fierce rebuke on Monday from the opposition cleric and reformist candidate Mehdi Karroubi, who noted that even the shah had honored the holiday’s ban on violence.

“What has happened to this religious system that it orders the killing of innocent people during the holy day of Ashura?” Mr. Karroubi said in a statement, according to the Jaras Web site.

Mr. Karroubi, a fierce critic of the government, was attacked Sunday by plainclothes security officers, and other attackers later smashed the front windshield of his car, the Sahamnews Web site reported.

Government supporters blamed opposition members for the violence and called for their prosecution. The Revolutionary Guards issued a statement calling violence by the protesters a “horrible insult to Ashura” and called for “firm punishment of those behind this obvious insult,” the semiofficial Fars news agency reported.

Large groups of police officers stood guard in several central Tehran squares on Monday morning, witnesses said. At least three subway stations were closed, apparently to prevent any further gatherings.

Still, there were reports of continuing scattered protests on Monday in Tehran’s Haft-e-Tir square and other areas, Jaras reported.

The police fired tear gas to disperse a group of mourners who gathered outside the Tehran hospital where the body of Mr. Moussavi’s nephew, Ali Moussavi, had been held, the Nowrooz Web site reported. A prominent opposition figure with ties to the Moussavi family said Ali Moussavi had been killed by assassins.

Family members said Mr. Moussavi’s body disappeared from the hospital overnight, and on Monday IRNA reported that his body and four others were being held while investigations were carried out.

A 27-year-old journalist who was reporting on the street clashes on Sunday was reported missing. The reporter, Redha al-Basha, who was working for Dubai TV, has not been heard from, according to a statement issued by Dubai TV. Mr. Basha was last seen surrounded by security forces in Tehran, witnesses said.

The group Human Rights Activists in Iran said that the 1,100 people arrested in Tehran were being held in Evin Prison, the Gooya Web site reported.

Among those arrested in Isfahan was the son of a senior cleric, Ayatollah Jalaleddin Taheri. Ayatollah Taheri is the former Isfahan representative of Iran’s supreme leader, Ayatollah Ali Khamenei, and his son Muhammad is married to the granddaughter of Ayatollah Ruhollah Khomeini, the father of Iran’s 1979 revolution.

Ayatollah Taheri tried last week to lead a memorial service for the dissident cleric Grand Ayatollah Hossein Ali Montazeri, who died Dec. 20. The arrest of his son was viewed as an effort by the authorities to pressure the ayatollah.

Nazila Fathi contributed reporting from Toronto, and Peter Baker from Honolulu.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Radio Gaucha, entrevista com Roberto Romano por Lasier Martins

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A crise ética da política brasileira. 28/12 - 14h14min

Duração: 16:17

Autor: Audio Gaucha

Publicado em: 28/12/09

Categoria: Gaúcha Repórter

Nota: (0)

Tags: gaúcha_repórter, ética, política, roberto_romano

O professor de Ética e Filosofia da Unicamp Roberto Romano analisa a situação política do País

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پي دي اف چاپ پست الكترونيكي
شنبه, 05 دی 1388 17:43

نسیم فردا:

درگيری شديد مردم و نيروهای نظامی در پل چوبی / گزارش درگيری شديد در ميدان امام حسين،/ درگيری‌های تهران به ميدان انقلاب و هفت تير کشيده‌شد، / حمله به زنان و بچه ها در خیابان سپهبد قرنی/دستگيري كليه مسافرين يك دستگاه اتوبوس بي آرتي توسط ماموران يگان ويژه /

http://www.nasimfarda.com/

http://espacoculturama.files.wordpress.com/2009/11/ditadura-militar-21.jpg
Deli.cio.us