sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
No jornal Tribuna do Planalto, uma explicação para o conúbio peto-tucano, no caso do Senado e da Câmara...que família!
http://www.tribunadoplanalto.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=2847&mode=thread&order=0&thold=0
Sábado, 27 de Janeiro de 2007
Entrevista
Roberto Romano
‘Tucanos e petistas são primos’
Um dos fatores que levaram o PSDB de Geraldo Alckmin à derrota na última eleição presidencial é o fato deles (tucanos) nada terem a opor, de fato, ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Quem analisa é o professor de filosofia da Unicamp Roberto Romano, uma das mentes mais lúcidas do pensamento político nacional. Para ele, PT e PSDB são "primos" na política, com vários pontos de aproximação. Na entrevista a seguir, concedida na sexta-feira, 26, à Tribuna do Planalto, o professor aborda, entre outros assuntos, o desgaste que vem sofrendo a palavra "ética" e as conseqüências disso para a sociedade brasileira. Romano avalia que o presidente Lula é "o maior propagandista de si mesmo que seu partido conhece". Para ele, a recente frase de Lula, que colocou "pessoas esquerdistas com mais de 60 anos como problemáticas" é uma banalização proposital dos termos. "A divisão esquerda/direita é complexa. Lula a simplifica em proveito próprio", diz Romano. O professor diz, também, que é preciso que haja oposição de verdade no Brasil. "Se não for possível vislumbrar o crescimento da oposição (qualquer oposição), pode-se dizer que não há futuro democrático para o Brasil", pontua.
Eduardo Horácio, entrevistador.

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Texto Anterior | Próximo Texto | Índice Decisão de comitê contradiz todas as alegações de Tarso Órgão do ministério afirmou que temor de perseguição a Battisti não se sustenta Em um documento de 16 páginas, os integrantes do Conare (Comitê Nacional para os Refugiados) justificam a negativa de status de refugiado a Cesare Battisti afirmando que Justiça italiana é democrática e respeita os direitos humanos, que não há "nexo causal" entre a perseguição alegada por ele e o pedido de refúgio e que não caberia ao órgão, vinculado ao Ministério da Justiça, definir se os crimes atribuídos a ele foram ou não "políticos". A Folha teve acesso ao processo sigiloso do comitê -ontem o Supremo Tribunal Federal pediu uma cópia dessa decisão. Os argumentos do documento foram ignorados por completo pelo ministro Tarso Genro (Justiça), que reverteu o entendimento do órgão e concedeu o refúgio a Battisti. O Conare é um órgão interministerial formado por conselheiros de diversas áreas do governo e da sociedade civil. Suas deliberações, conforme prevê a lei, podem ser revistas pelo ministro da Justiça -como ocorreu com Battisti. Mas isso é raro: desde a criação do comitê, em 1998, houve revisão em só 25 de 2.026 casos de refúgios. A decisão do Conare de negar o pedido de refúgio a Battisti ocorreu em novembro, mas não foi unânime. De cinco conselheiros, três optaram pela negativa e dois pela concessão do refúgio. Votaram contra Luiz Paulo Barreto, presidente do comitê e secretário-executivo do Ministério da Justiça; Gilda Santos Neves, do Itamaraty; e o delegado Antônio Carlos Lessa, da PF, outro órgão subordinado ao ministro. O principal argumento apresentado por Tarso é que o italiano "possui fundado temor de perseguição por suas opiniões políticas". Para os conselheiros do Conare, porém, "não há como considerar que na Itália não vige um sistema jurídico capaz de resguardar a vida daqueles que cumprem pena em seus cárceres". Acrescenta que o país é democrático, com o funcionamento normal de suas instituições, e que não há violações aos direitos humanos. Os argumentos de Tarso, se comparados à decisão do Conare, representam mudança radical na interpretação dos fatos. O ministro afirma que a situação de Battisti na França, onde viveu por mais de uma década, foi alterada com "a mudança de posição do Estado francês, que havia lhe conferido guarida". A França concordou com sua extradição. Já o Conare entendeu o contrário. "Se for feita uma análise real da situação do senhor Cesare Battisti, verifica-se que o mesmo foge da condenação desde 1981." E mais: "A Justiça italiana buscou a sua extradição desde o início, perpassando por diversos governos". Em sua decisão, Tarso cita pensadores como Norberto Bobbio e Hannah Arendt, mas pouco se atém às decisões judiciais da Itália, referendadas anos depois na França e pela Corte Europeia de Direitos Humanos. O Conare reproduz despacho do último tribunal, no qual o italiano teve "direito de defesa e estava informado sobre a acusação contra ele". O Conare se nega a avaliar se são políticos os crimes atribuídos a Battisti, dizendo ser essa "competência exclusiva" do STF, diz que não cabe a ele "instaurar" novo julgamento e atesta a legalidade do processo. Quanto às pressões da Itália para que o Brasil extraditasse Battisti, que agora tanto tem incomodado autoridades brasileiras, os conselheiros do Conare concluíram que a atitude era um "direito legítimo de qualquer Estado que pretende ver cumpridas as suas decisões, como o faz da mesma maneira o governo brasileiro, sem que se caracterize constrangimento à soberania de outros país". São Paulo, sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
É bom prestar atenção ao esclarecimento sobre a "doutrina Mitterand", só os que não tivessem assassinado...a entrevista toda é excelente.
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Armando Spataro
«La culpabilité de Battisti repose sur des preuves»
Propos recueillis par notre correspondante à Rome Vanja Luksic, publié le 15/03/2004 - mis à jour le 12/03/2004
Procureur adjoint de Milan, Armando Spataro a participé au procès de l'ex-terroriste italien. Il dénonce la manipulation de l'opinion française
A Paris, les intellectuels se mobilisent pour Cesare Battisti. A Rome, la justice le considère comme un terroriste et un assassin. Que lui reprochez-vous exactement?
Il y a une incroyable désinformation autour de Battisti, en France. Je parle de l'opinion publique, pas de la justice française, dont je respecte absolument les décisions. Battisti a été condamné en Italie, de façon définitive, pour une série de délits tels que «participation à bande armée», «recel d'armes», «hold-up». Mais, surtout, il a été condamné à la détention perpétuelle pour quatre homicides. Il a matériellement commis deux d'entre eux, il a participé au troisième. Il n'était pas présent sur les lieux du quatrième, mais c'est lui qui l'avait décidé. Voilà ce qui explique le fameux mystère des deux meurtres, commis au même moment dans deux villes différentes, Milan et Venise, le 16 février 1979. C'est le principal argument pour présenter Battisti comme une innocente victime de la justice italienne.
On dit aussi que ses condamnations ne reposent que sur des aveux de «repentis» peu crédibles.
Sa culpabilité repose sur des confessions et des preuves solides. On sait qu'il a tué. Et, de plus, le groupe terroriste dont il était l'un des responsables, les PAC (Prolétaires armés pour le communisme), était à la limite de la délinquance de droit commun. C'est d'ailleurs pendant qu'il purgeait une peine de prison pour des infractions de droit commun que Cesare Battisti est entré en contact avec des terroristes.
Les PAC ont tué par mesure de rétorsion. Ils se vengeaient des personnes qui, au cours d'un hold-up, s'étaient défendues ou avaient tué leurs agresseurs. Ce fut le cas du bijoutier Pierluigi Torregiani, à Milan, et du boucher Lino Sabbadin, à Venise. Les deux assassinats avaient été organisés le même jour et revendiqués ensemble pour rendre plus spectaculaire la leçon que les PAC voulaient donner à ceux qui «auraient dû laisser agir les prolétaires contraints à voler pour survivre».
Le carabinier et le policier tués par Battisti (en 1978 et en 1979) l'ont été pour les mêmes raisons. L'un, gardien de prison, était accusé d'avoir malmené un détenu membre des PAC et l'autre avait eu la malchance de participer à l'enquête sur le bijoutier de Milan. C'était la justice prolétarienne!
En 1991, la France avait refusé l'extradition de Cesare Battisti parce qu'il avait déjà été jugé en Italie, par contumace, et que l'Italie ne rejuge pas les personnes condamnées en leur absence.
C'est ce qu'on lit dans les journaux. En réalité, il s'agissait, à l'époque, d'une question purement formelle, un problème de procédure. La demande d'extradition avait été faite avant le jugement. Or, entre-temps, le jugement définitif avait été prononcé, ce qui nécessitait un autre type de requête. De toute façon, le jugement par contumace est irréprochable lorsqu'il obéit à certaines règles, comme c'est le cas chez nous et comme l'a reconnu, récemment, la Cour de justice européenne de Strasbourg. En effet, le procès s'est déroulé en présence de l'avocat choisi par Battisti lui-même. De plus, au début de l'audience, en 1981, Battisti était là. On ne peut pas dire que le procès a eu lieu à son insu. Je me souviens même qu'on avait dû l'expulser parce qu'il menaçait les juges... Après, il a réussi à s'évader.
En France, on accuse la «justice de Berlusconi» et celle des «chemises noires» de s'acharner contre lui.
C'est absolument ridicule. Je vous rappelle que notre chef du gouvernement désigne par l'expression «les toges rouges» ceux qui ont condamné Battisti. Nous aimerions le voir extradé tout comme nous aimerions obtenir l'extradition du terroriste d'extrême droite Zorzi, réfugié au Japon.
Battisti est loin d'être le seul ex-terroriste italien réfugié en France. Ne faudrait-il pas trouver, après toutes ces années, une solution?
Certainement, mais cela concerne les politiques et pas les magistrats. Je voudrais souligner, cependant, que la fameuse «doctrine Mitterrand» prévoyait d'offrir l'asile politique aux ex-terroristes italiens à certaines conditions très précises: qu'ils n'aient pas commis d'assassinats, qu'ils n'aient pas de condamnations définitives et qu'ils s'engagent à ne pas commettre d'actes terroristes en France. Je ne pense pas que l'on puisse invoquer l'hospitalité traditionnelle de la France pour permettre à un assassin de se soustraire à la justice.
O Estado de São Paulo, na resenha do Itamaraty.

Notícias mais recentes
Noticiário - Seleção Diária de Notícias Nacionais - 29/01/2009
O Estado de São Paulo
Assunto: Nacional
Título: 1c ''Concessão de refúgio é atuação partidária''
Data: 29/01/2009
Crédito: Daniel Bramatti
Daniel Bramatti
Para Roberto Romano, doutor em filosofia pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (França) e professor da Universidade Estadual de Campinas, a concessão do refúgio político a Cesare Battisti foi ideológica e partidária. A seguir, trechos de entrevista concedida por telefone:
O governo agiu certo ao conceder o refúgio político a Battisti?
Não. Neste episódio, como tem sido a norma no governo Lula, o Brasil abriu mão de sua tradição diplomática. O Itamaraty sempre teve pauta independente do presidente, sobretudo de sua ideologia. Em vez de diplomacia, houve atuação partidária em escala internacional.
O sr. acha que o ministro Tarso Genro fez um juízo de valor indevido sobre o Judiciário italiano ao dizer que Battisti não teve direito a ampla defesa?
Sim. Foi um juízo não fundamentado na leitura do processo, inclusive do processo histórico. Ao julgar um indivíduo, não se pode olhar apenas os papéis, é preciso ver o contexto. Aquela facção (Proletários Armados pelo Comunismo) estava, na época, em guerra, praticando assaltos a banco e uma série de atividades ilegais que não cabem no sistema democrático.
Como o sr. avalia a reação das autoridades italianas?
Mesmo em se tratando de um processo que, da parte brasileira, foi profundamente desastrado, a reação de parte da imprensa italiana, da opinião pública e do próprio governo me pareceu em um tom demasiado elevado. Deveria haver mais frieza por parte da Itália em relação ao Brasil. Na opinião pública italiana havia uma avaliação demasiadamente positiva de Lula e de seu governo. Então a decepção trouxe essa acidez, que no meu entender é excessiva, inclusive em termos diplomáticos.
Há outros casos de italianos envolvidos na luta armada que ficaram no Brasil por decisão do Supremo Tribunal Federal. O sr. acha que Battisti teria sido extraditado se a decisão ficasse nas mãos do STF?
Creio que sim. O Supremo é uma corte com pessoas altamente gabaritadas, algumas nomeadas pelo atual presidente da República, mas que têm mostrado autonomia nos julgamentos. Apesar de a lei dizer que o Poder Executivo pode conceder o refúgio, a prudência recomendava ouvir a maior autoridade judiciária do País.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
CARL SCHMITT, O RETORNO NOS DESPACHOS OFICIAIS.
RR
Os santos do poder petista, com seu exemplo dignificante.

Quando o Magistrado Supremo age como Pedro Malazartes, meu Deus, o que esperar dos que colaboram para a "Grande Obra"? Que descalabro! E ainda mais, sob o nome de um ecologista... Segue o Garotinho de Ouro para os que se julgam "otoridade"acima, como seu Líder, da lei e do acatamento aos direitos humanos. É a política no modelo de Berzoini.Quem recorda os velhinhos jogados na rua, com a obrigação de "provar" sua existência para o arrogante do petismo ditatorial?
UOL on Line, imagens

No Palácio do Planalto
Carros oficiais ocupam vagas de deficientes no estacionamento
De Paulo Araújo...
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A sutileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto em alguém,
Essas coisas todas
Essas e o que falta nelas eternamente ;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço,
Íssimno, íssimo, íssimo,
Excelente post de Marcos Otterco. Ajudou a pensar, com paz de vontade.
Quarta-feira, 28 de Janeiro de 2009
Shijitsu No Seishin
Provérbio Japonês
Ontem o Hamas, como usualmente faz, quebrou mais uma vez o acordo de cessar-fogo e matou um militar israelense com um atentado à bomba, além de disparar novamente mísseis contra Israel. Por sua vez e dentro de seu direito, Israel respondeu aos ataques bombardeando os túneis que levam contrabando, especialmente de armas, para o Hamas na Faixa de Gaza.
Ficou claro, especialmente na declaração dos próprios líderes do Hamas, que Israel está fazendo uma guerra contra o Hamas e atacando pontos estratégicos, como os túneis e depósitos com o arsenal do Hamas. Israel possui um dos melhores exércitos do planeta, se não fosse assim, já teria deixado de existir faz tempo. Já o Hamas e seus similares atacam a esmo, o que acertar estará de bom tamanho. O importante é matar judeus.
Escrevi essa ‘introdução’ para falar sobre sinceridade. Como dialogar ou negociar com quem quebra sua palavra e seus acordos sistematicamente? Como negociar com outra parte se você não tem nada para oferecer, a não ser a sua própria aniquilação?
Barack Obama deu uma entrevista recente para uma rede de televisão árabe na qual afirmou que os Estados Unidos não são inimigos dos mulçumanos. Até ai tudo bem e ele agiu corretamente em reforçar essa mensagem, pois no oriente o mundo islâmico prega isso como uma verdade incontestável. Porém voltou a afirmar que está disposto a negociar com o Hamas e com Irã. Embora reconheça o Hamas como o que ele é, uma organização terrorista. Aqui faltou sinceridade.
Não me tome pelo Apedeuta, mas farei um paralelo com arte marcial agora. Quando você entra em um Dojo ou em uma academia, a primeira coisa que lhe ensinam é como ser sincero durante um treino, ou mesmo em um combate. Isso significa que devemos desferir nossos ataques com a intenção certa de atingir o nosso oponente, mesmo em treinos. Se durante um treino eu desfiro um soco ou um chute que passa ao lado de meu adversário, estou incorrendo em três faltas graves: primeiro estou subestimando sua capacidade de se esquivar ou reverter o meu golpe, portanto, estou sendo arrogante e prepotente. Em segundo lugar, não estou sendo sincero em minhas intenções e realizando uma falsa simulação, meu parceiro de treino nunca saberá se sua técnica é eficaz para sair dessa situação em um combate real e não terá chance de aprimorá-la comigo. Além de ser um mau parceiro de treino, estou sendo egocêntrico, pois acredito que apenas eu consigo realizar uma esquiva ou reversão satisfatória. Em terceiro lugar estou ofendendo meu parceiro de treino, pois tal atitude é considerada desrespeitosa, ofensiva e deselegante para com ele e para com meus senseis, mestres e mesmo para meu Dojo ao pressupor que escolheram um parceiro que não possui nível adequado para praticar comigo, portanto sendo orgulhoso e nada humilde. Em um combate real, a falta de sinceridade em meus ataques ou em minhas intenções, fatalmente me conduzirá a derrota.
Obama está fazendo o mesmo. Ele está subestimando o Irã e os fundamentalistas islâmicos, está creditando a si muita fé ao crer que resolverá com diplomacia com partes que não honram suas palavras ou são desonestas com seus interlocutores. O Irã já disse o que pensa de Israel e o que pretende, isso desde os tempos do aiatolá Khomeini. A região toda já deixou bem claro quais são os seus planos para com Israel.
A única coisa que o Irã e Ahmadinejad desejam dos Estados Unidos é urânio e tecnologias para construir bombas atômicas, para ameaçar Israel, seus vizinhos e o mundo com seu arsenal nuclear. Para o Hamas a única coisa que interessa é varrer Israel do mapa e se der o próprio Estados Unidos.
Obama está fazendo jogo de cena? É provável que sim, se eu sei disso, ele certamente sabe disso e muito mais. Mas tal atitude é deplorável, pois carece de sinceridade. Goste ou não, os Estados Unidos da América ainda são o país mais importante do mundo em termos tecnológicos, científicos, culturais, militares e até econômicos, mesmo com a crise, continuam sendo a primeira economia do mundo. E uma crise nos Estados Unidos afeta o mundo todo. São um império desde 1950 e Obama deve tomar posições em certos assuntos. O Oriente Médio é um deles.
Não dá para presidir um Império e não agir como um. Isso demonstra falta de sinceridade entre outras coisas. Mais uma vez isso é fruto de inúmeras coisas, mas principalmente do mito criado sobre sua pessoa. A pior parte foi que ele acreditou.
* Shijitsu No Seishin (Sinceridade no Espírito) era um dos fundamentos ensinados aos samurais em sua arte Daito Ryo Aikijutsu. Hoje é usado por suas artes sucessoras como o Kenjutsu, Aikido e Karatê.
O circo pornográfico, Berlusconi e seus pares.
Jornal Destak, São Paulo, 27/01/2009, p. 06.
Comentário:
1) Maluf diz "estupra mas não mata".
2) Marta Suplicy diz "relaxa e goza".
3) Lula diz : "emprenhei a galega, porque pernambucano não faz por menos".
4) Berlusconi diz que a culpa do estupro encontra-se nas meninas bonitas.
Agora digam: tinha eu razões, ou não, para denominar um artigo meu, que serviu para processo, dores de cabeça, insultos etc, "O prostíbulo Risonho"?
É assim: declaração de políticos, nacionais e estrangeiros, deveria ser posta em papel negro, ou ser cortada no ar, proibida para menores de 90 anos, e para os que teriam mais, só acompanhados pelos genitores. E esta não é a pior pornografia dos políticos....
RR
E no Blog Perolas, de Alvaro Caputo...
VERDADE, HONRA, VERGONHA
Maria Lucia Victor Barbosa
28/01/2009
Nosso relativismo moral vem de longe. É obra cumulativa de séculos. A acachapante aprovação nacional de Lula da Silva, sem contar com sua eleição e reeleição, demonstra que já chegamos aos píncaros das conseqüências históricas com requintes de caos. E diante do que se passa na atualidade, lembremos de Gregório de Matos e Guerra (1636-1696) advogado e poeta, alcunhado Boca do Inferno ou Boca de Brasa. Em Epílogos, ele retrata a paisagem moral de Salvador, Bahia, nossa capital na época colonial. Mudando a palavra cidade para país, teremos a paisagem moral atual em alguns dos versos do poeta:
“Que falta neste pais? Verdade.
Que mais por sua desonra? Honra.
Falta mais que se lhe ponha? Vergonha”.
“O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama o exalte,
Num país onde falta
Verdade, honra, vergonha”.
Nunca nos faltou tanto verdade, honra, vergonha. Convivemos alegremente com “mensaleiros”, sanguessugas, transportadores de dólares em cuecas e até os reelegemos. Somos antiamericanistas doentes, mas volta e meia vamos aos Estados Unidos para fazer turismo, comprar, estudar, trabalhar, cuidar da saúde, além dos milhões de brasileiros que partem em busca da América, América e lá permanecem clandestinos, mas ganhando o que jamais ganhariam aqui. Odiamos os judeus porque preferimos o Hamas dos Palestinos. Como bons latino-americanos somos de esquerda e por isso idolatramos Fidel Castro, não importando ser ele um ditador implacável que nunca respeitou os direitos humanos. Se Lula da Silva, o grande pai de seu povo, põe o Brasil de joelhos diante de Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa, Fernando Lugo, Cristina Kirchner, nos inclinamos também perante as lideranças populistas que infestam a América Latina sempre imersa em sua mentalidade do atraso, em suas mazelas, em seus fracassos. A corrupção faz parte de nossa história e aprovamos governos corruptos ao dizer que se estivéssemos lá faríamos as mesmas coisas. Afinal, somos espertos, malandros e nossa satisfação em passar os outros para trás não tem limites. Indiferentes ou ignorando o que ocorre no Congresso Nacional ou no âmbito da Justiça seguimos cantando o samba de Zeca Pagodinho que nosso presidente da República tanto aprecia: “Deixa a vida me levar”. Futebol, carnaval e Big Brother são nosso alimento espiritual. Acreditamos que o MST é um movimento social pacífico que não esbulha proprietários rurais destruindo maquinário, roubando gado, pilhando, queimando sedes de fazendas. Do mesmo modo admiramos as sanguinárias Farcs, idealizadas como heróicas e defensoras do povo colombiano.
No momento dois fatos empolgam os noticiários. O primeiro diz respeito ao caso do terrorista Cesare Battisti, que a Itália quer de volta, mas que já foi perdoado por nosso ministro da Justiça com o acordo de Lula da Silva. Não devolveremos Battisti de jeito nenhum, o criminoso é nosso. Também estamos de braços abertos para receber os terroristas de Guantánamo. Aplausos para a Justiça brasileira, pois aqui o crime compensa. Do jeito que a coisa vai, pode ser que Lula da Silva crie o Ministério do Terrorismo e convide Osama Bin Laden para ministro. Seria mais uma vez delirantemente aplaudido pelo povo e seu prestígio subiria como atestado em pesquisa.
O segundo fato é relativo ao Fórum Social Mundial, que ocorre em Belém do Pará. O governo investiu milhões na festividade, inclusive,
Aliás, não faltarão ao carnavalesco evento, além das camisinhas, muita cachaça e folia. Naturalmente, os participantes se posicionarão contra o capitalismo que os sustenta, contra a liberdade que permite a festividade, contra a riqueza que almejam para si. Dizem que no globalizado Fórum será dada oportunidade aos participantes, se os eflúvios etílicos permitirem, de perceberem que os problemas que assolam o mundo derivam da competição pelo poder e do acúmulo de bens materiais. Ou seja, tudo que eles mesmos fazem ou almejam. Em suas utopias delirantes as esquerdas clamarão pela volta do socialismo, nem que seja o do século XXI. E enquanto a crise avança sobre o planeta, em Belém do Pará se dançará o Carimbó, pois o tal outro mundo possível nunca foi definido nesses fóruns onde acontece de tudo, menos idéias.
Sem dúvida, esse "Fórum Socialista" faz recordar as proféticas palavras de Ortega y Gasset
No Brasil essa invasão começou faz tempo, mas diante dela nos quedamos indiferentes porque nos falta verdade, honra e vergonha ou, talvez, porque sejamos nós os bárbaros.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
No Blog Panorama, linka abaixo...
Ilusão de ótica
Em que direção gira a moça?
Para a direita ou para a esquerda?
Interessante: ora para a direita, ora para a esquerda...
Depende do observador...

Link
postado por MARIO ARAUJO at Domingo, Janeiro 25, 2009
Discordo: este humor é políticamente mais do que correto, caro Marcos Otterco!
Cuidado! Humor Politicamente Incorreto!

“Se eu estiver mentindo, quero que o teto caia sobre a minha cabeça!”
Esse, certamente, é um erro que não será mais repetido em templos, congressos (especialmente no Congreço), parlamentos, câmaras, gabintes, repartições públicas...
Uma declaração pessoal.
Mas o estilo exibido nas tocaias ou em campo aberto reduz o universo noético a slogans (algo herdado tanto de Voltaire quanto de Joseph de Maistre) diminui o quadro mental às cores e formas duras. Procuro, sempre que possível, fugir da ótica maniqueísta. É claro que sempre me dei mal com a esquerda e a direita, com os católicos e protestantes, com todos os partidos e seitas.
Em situações nas quais que tive horror de mim mesmo, fui levado ao ataque pessoal, às teses como instrumento de aniquilação alheia. Não me orgulho de semelhantes recaídas, sob os ditames de Mani.
Em Araraquara ( eu ainda era um "jovem professor" de 35 anos, exilado na Unesp por decreto de uma seita imperante no Departamento de Filosofia da USP) uma aluna me perguntou qual seria o conteúdo do curso a ser dado por mim. "Maquiavel", respondi. E a réplica : "Numa universidade marxista se ensina Marx". Naqueles tempos, Marx ainda não era o "cão morto" de hoje. De bate pronto disse eu : "Errado, a universidade, pública ou particular, não pode ser marxista, católica, liberal ou macumbeira. Nela todas as expressões do pensamento humano devem e podem ser estudadas". E dei o tiro de misericórdia : "Se fosse uma universidade marxista, faria como fez Marx: nela seriam estudados Platão, Aristóteles, Vico, Adam Smith, David Ricardo, Hume, Camões, Shakespeare, etc., todos citados com rigor nos escritos de Marx".
Na graduação de filosofia, da velha e triste USP, tive uma colega cujo vezo era o seguinte: nos seminários dos cursos, quando chamada a examinar textos e conceitos de Spinoza, Kant, Hegel, Rousseau, era preparado por ela um seminário sobre Marx, Trotsky ou algum outro patrono do setor. No inicio da exposição surgia um pobre resumo dos textos a serem analisados. Após 10 minutos, a seminarista entoava a cantiga sectária : "até agora, vimos o que Spinoza disse.Vejamos o que Spinoza não disse e Marx disse". E desciam catadutas de slogans indemonstrados, verdades acacianas ou simplesmente tolices ideológicas.
Não apenas colegas agiam assim. Em inúmeros cursos nos mais de 30 anos de docência, encontrei alunos que se recusavam a ler autores clássicos da filosofia, porque eles seriam burgueses e porque a Verdade não residia neles, mas em Trotsky, Gramsci ou em outro ídolo qualquer. Não raro precisei provar conhecimento dos livros de Trotsky, etc. e convidear os fanáticos (o termo é o único cabível) para a leitura de autores cuja apreciação do mundo era uma benção de humanidade. Muitos doutrinados assim, após algum tempo, me procuraram para dizer que jamais suspeitariam o quanto Spinoza, Kant, Diderot e outros foram estratégicos.
Hoje ocorre um embate entre ideólogos da Itália e do Brasil. Os primeiros, em boa parte, são notórios defensores do racismo e, para ser elegante, fascismo. Lí na imprensa da Itália declarações etnocêntricas sobre "os brasileiros", "o Brasil". Uma delas dizia que o Brasil deve muito à Itália e agora paga com ingratidão. O mundo deve muito aos romanos que souberam se apropriar da cultura grega, egípcia, hebraica, mesopotâmica, etc. O mundo deve muito aos escritores do Renascimento que souberam retomar a herança múltipla dos romanos e da Igreja. Mas o mundo deve muito pouco, e na verdade o mundo tem imenso saldo credor diante da Itália fascista, mafiosa e bandida que exportou o crime e a corrupção, a Mafia e a Camorra, sem mencionar os tocadores secretos do "Banco do Santo Espírito" e tutti quanti para todos os continentes. O mundo deve muito a Norberto Bobbio. Este jurista e filósofo, apesar o espraiado anti semitismo na universidade italiana, escolheu um jurista de origem judaica, Hans Kelsen, para ser o parceiro dos diálogos sobre a lei, a democracia, etc. O mesmo Bobbio levou décadas buscando o diálogo respeitoso com a direita e com a esquerda. Não por acaso era respeitado em todos os setores políticos.
Nós, os brasileiros, incluindo os de origem italiana (a maioria saída da Itália para não morrer de fome ou para não ser esmagada pelos Signori e seus apadrinhados) não temos lição alguma de trabalho, honestidade, ética, etc. a receber da Itália comandada por Silvio Berlusconi ou pelos inúmeros "Padrinhos"que infestam a Itália, os EUA, e outras terras . Dou uma colher de chá: o corrupto Berlusconi talvez não represente a maioria do povo italiano. Ou talvez use a propaganda milionária de suas televisões para hipnotizar gente honesta e inteligente.
Mas o mesmo pode ser dito do Brasil. A seita que se apoderou do poder federal, bárbara mas esperta, não representa o país em todos os seus matizes. Só pessoas que não refletem imaginam que as "pesquisas de opinião" sejam portadoras de veracidade. Como o nome diz, elas espelham a doxa imperante, a revolta dirigida contra um Congresso corrompido, uma classe política ignara e contrária à república (sou dos poucos que não se cansam e denunciam o privilégio de foro nesta terra).
A diplomacia de hoje, no Brasil, dirigida por ideólogos e por diletantes, acolhe um terrorista. Boa parte da opinião pública brasileira se indigna contra o procedimento. Integro o setor que julga ser contrário às regras do direito internacional o feito do Ministério da Justiça, do Itamaraty e da Presidência. Eles usaram a lei para favorecer evidente criminoso. Apesar do Procurador Geral da Justiça, favorável à permanência do indivíduo no Brasil, a questão ainda não está decidida no STF.
Mas ainda é cedo, e sempre será demasiado cedo, para atacar a honra e a dignidade dos brasileiros sob pretexto de criticar o governo de plantão. Est modus in rebus. O costume de reduzir a nossa gente a lixo, e lamber as botas (agora também em sentido geográfico) dos outros países serve apenas como elemento corruptor de nossos costumes. Uma coisa ridícula (com origem grega e passada aos modernos) é a doutrina sobre o "caráter"dos povos. "O frances é assim, o ingles é assado, o alemão é...". Falta base lógica, empírica, científica para tais juizos de valor. Quando alguém fala, repetindo os racistas do século 19, "o brasileiro é preguiçoso, desonesto, etc", sempre pergunto se o falante conhece pessoalmente os milhões de seres humanos enquadrados no artigo definido "o ". Quem fala, naquele instante, quase sempre, é Gobineau. O suposto falante apenas cumpre a missão, pouco gloriosa para o pensamento, de medium que transmite mensagens do Além, de uma verdade transcendente ao tempo e ao espaço, logo de um não conhecimento (favor reler a Crítica da Razão Pura).
RR