O deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF), que foi proporcionalmente o mais bem votado do país com 266.465 votos, com 18,95% dos votos válidos do DF, estreou na Câmara dos Deputados fazendo barulho. De uma tacada só, protocolou vários ofícios na Diretoria-Gera...l da Casa. Abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável, nem se ele quiser poderá voltar atrás. Além disso, reduziu em mais de 80% a cota interna do gabinete, o chamado “cotão”. Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para R$ 4.600. Segundo os ofícios, abriu mão também de toda verba indenizatória, de toda cota de passagens aéreas e do auxílio-moradia, tudo também em caráter irrevogável. Sozinho, vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões (isso mesmo R$ 2.300.000,000) nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 BIlhão. “A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores”, afirmou Reguffe em discurso no plenário. ................ Quantos poderiam seguir este exemplo??
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Thiago Coser.
O deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF), que foi proporcionalmente o mais bem votado do país com 266.465 votos, com 18,95% dos votos válidos do DF, estreou na Câmara dos Deputados fazendo barulho. De uma tacada só, protocolou vários ofícios na Diretoria-Gera...l da Casa. Abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável, nem se ele quiser poderá voltar atrás. Além disso, reduziu em mais de 80% a cota interna do gabinete, o chamado “cotão”. Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para R$ 4.600. Segundo os ofícios, abriu mão também de toda verba indenizatória, de toda cota de passagens aéreas e do auxílio-moradia, tudo também em caráter irrevogável. Sozinho, vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões (isso mesmo R$ 2.300.000,000) nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 BIlhão. “A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores”, afirmou Reguffe em discurso no plenário. ................ Quantos poderiam seguir este exemplo??
pesquisas, ah, as pesquisas...
Andrea Jubé, da Agência Estado
O governo Dilma Rousseff foi avaliado como ótimo ou bom por 51% dos entrevistados, de acordo com a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) encomendada ao Ibope e divulgada nesta sexta-feira, 30. O levantamento anterior, de julho, indicava aprovação de 48%. A melhoria na avaliação cresceu mais entre os eleitores da região Sul, que teve os maiores índices de ótimo ou bom, de 57%.
No Nordesde, o índice ficou em 52%, a frente ainda, embora dentro da margem de erro, do Sudeste, com 50%. Na pesquisa anterior, a aprovação no Sul era de 45%. Já no Nordeste, a aprovação era maior, de 52%. O Ibope realizou 2.002 entrevistas em 141 municípios entre os dias 16 a 20 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. Em relação à pesquisa feita em março, a avaliação positiva do governo Dilma caiu cinco pontos porcentuais, de 56% para 51%.
A fatia dos entrevistados que consideram o governo ruim ou péssimo oscilou dentro da margem de erro da pesquisa, de 12% para 11%, em relação à rodada anterior, divulgada em julho. O governo é melhor avaliado entre os entrevistados com mais de 50 anos, faixa em que 55% consideram-no ótimo ou bom. “Quanto menor o nível de renda familiar do entrevistado, melhor a avaliação do governo Dilma”, diz a análise da pesquisa.
Dilma. A aprovação pessoal da presidente Dilma também cresceu e passou de 67% para 71% em relação à rodada anterior, divulgada em julho. A desaprovação da presidente caiu quatro pontos porcentuais, de 25% em julho para 21%, na pesquisa divulgada hoje. Segundo a CNI/Ibope, Dilma é melhor avaliada entre os entrevistados de 50 anos ou mais (75% de aprovação) e entre aqueles que cursaram somente até a quarta série do ensino fundamental (77%). Para o gerente de Pesquisas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca, “faxina” contra a corrupção promovida pelo governo federal contribuiu para a alta de popularidade da presidente.
Atualizado às 14h52
Marta Bellini.
Estudantes na porta da reitoria da Universidade Estadual de Maringá
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
SOLIDARIEDADE aos alunos da Universidade Estadual de Maringá
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Marta Bellini.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Sindigatos ...
Associação Juízes para a Democracia
Entidade de juízes sai em apoio a corregedora que criticou 'bandidos de toga'
AJD critica manifestações de cúpulas dos tribunais 'que objetivam garantir seus poderes arbitrários'
Veja também:
Ministra está estimulada com o trabalho, diz Gilmar Mendes
Peluso comanda reação de juízes contra corregedora que vê 'bandidos de toga'
“Na cultura política brasileira há longa e nefasta tradição de impunidade dos agentes políticos do Estado, dentre os quais estão metidos a rol os membros do Poder Judiciário, notadamente os desembargadores dos tribunais estaduais e federais, e ministros dos superiores”, declarou ontem a Associação Juízes para a Democracia (AJD), em comunicado público de defesa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Subscrita pelo juiz José Henrique Rodrigues Torres, presidente do Conselho Executivo da AJD, a carta é um manifesto de apoio à cruzada da ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça, que sofre ataques de magistrados desde que apontou para “bandidos da toga” e denunciou resistências ao CNJ.
“Reações corporativas, animadas por interesses particulares, e manifestações das cúpulas dos tribunais, que a pretexto da preservação de suas atribuições, objetivam garantir seus poderes arbitrários, não podem prevalecer sobre o relevante papel desempenhado pelo CNJ na apuração de desvios de conduta funcional e responsabilização dos magistrados faltosos com seus deveres de probidade”, assevera Torres.
A AJD, “entidade não governamental e sem fins corporativos”, assinala que a competência disciplinar do CNJ está prevista na Constituição, artigo 103, e “constitui uma salutar conquista da sociedade civil para efetivar o princípio republicano”. “Os mecanismos de controle da moralidade administrativa e da exação funcional dos magistrados em geral garantem legitimidade social ao Poder Judiciário e a independência judicial”, observa Torres.
A entidade diz esperar que o STF “pondere sobre os interesses em questão e coloque-se à altura dos desafios que a realidade lhe impõe e das expectativas sociais em torno de tão relevante tema, valendo-se da oportunidade para romper com posições conservadoras e anacrônicas em relação à estrutura e funcionamento do Poder Judiciário, que tanto tem concorrido para o mau funcionamento e descrédito do serviço público judicial”.
E ressalta: “O CNJ atende a interesses democráticos, republicanos, em garantia da própria independência da classe. Os juízes não existem para a magistratura, mas como garantidores dos direitos das pessoas. Essa é a função que lhes cabe.”
Veja on line
Justiça
Ficha Limpa: aniversário com pendência judicial
STF deve julgar constitucionalidade da lei em outubro; movimentos temem que decisão seja adiada com demora na escolha do 11º ministro da Corte
STF: julgamento da Ficha Limpa pode ocorrer sem plenário completo (Fernando Bizerra Jr./EFE)
A Lei da Ficha Limpa ainda enfrenta uma pendência judicial dois anos depois de o projeto de lei ter sido enviado ao Congresso - com apoio de 1,5 milhão de brasileiros - e um ano após a sua aprovação. O Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu que a lei não vale para 2010 em março deste ano, ainda precisa julgar a constitucionalidade do texto. O ministro Luiz Fux garantiu à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que entrou com uma ação na corte a favor da lei, que colocará o processo em pauta em outubro deste ano.
"É questão de segurança jurídica. Ninguém - nem os políticos, nem os eleitores - pode permanecer nessa situação de dúvida", defendeu o presidente da OAB, Ophir Cavalcante. Os defensores da nova lei, contudo, estão preocupados com a repetição da vergonhosa cena ocorrida no STF em setembro de 2010, quando houve empate no julgamento da Ficha Limpa. Os ministros decidiram, então, aguardar a indicação do Palácio do Planalto para a 11ª cadeira do tribunal para finalizar o julgamento. Hoje a Corte trabalha novamente com dez ministros, diante da aposentadoria de Ellen Gracie.
“Tenho certeza que o Supremo não vai querer passar pelo mesmo dissabor de não conseguir dar uma solução para essa questão. Esperamos que a presidente Dilma nomeie alguém comprometido com as mudanças que a sociedade quer”, avalia o juiz Marlon Reis, representante do Movimento de Combate à Corrução Eleitoral (MCCE).
Legislação – Mesmo que o STF dê a última palavra a favor da Ficha Limpa, a lei ainda estará sujeita a mudanças. Um projeto que tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados prevê que o político, para se tornar inelegível, tem que ter as contas reprovadas não só por tribunais de contas, mas também pela Justiça. Hoje a lei diz que a rejeição de contas pelo órgão fiscalizador é suficiente para barrar a candidatura de políticos. Em 2010, o Tribunal de Contas da União (TCU) avaliou que mais de 8.000 gestores tinham contas irregulares e, portanto, estariam impedidos de se candidatar.
O relator da matéria, deputado Ronaldo Fonseca (PR-DF), nega que o objetivo do texto seja burocratizar o processo de inelegibilidade. “Não vai retardar o processo, pelo contrário, vai moralizar porque o Judiciário tomará uma decisão mais isenta”, avalia. O professor de ética da Unicamp Roberto Romano criticou iniciativas dos parlamentares para derrubar parte da lei. “Eles vão tentar enquanto puderem, porque tudo o que interesse a eles é a falta de transparência e de responsabilidade. Eles querem legislar sem obedecer às leis”, disse.
Situação atual – A indefinição sobre a validade da Ficha Limpa para 2010 – diante do atraso da votação no STF – ainda traz consequências. Três candidatos ao Senado - João Alberto Rodrigues Capiberibe (PSB-AP), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Jader Barbalho (PMDB-PA) - ainda não conseguiram tomar posse porque foram considerados inelegíveis nas eleições passadas. Como a decisão do STF só ocorreu em março, os políticos tiveram que reivindicar seus mandatos.
A esposa do socialista, Janete Capiberibe (PSB-AP) e outros dois deputados que tinham sido barrados pela Lei da Ficha Limpa – João Pizzolatti (PP-SC) e Magda Moffato (PTB-GO) - tomaram posse em julho na Câmara dos Deputados.
Ato – Na manhã desta quarta-feira, haverá um ato na Câmara dos Deputados em comemoração à Lei da Ficha Limpa. A data também celebra o aniversário da publicação no Diário Oficial da primeira lei de iniciativa popular aprovada no país, sobre compra de votos. O MCCE, que reúne cinquenta entidades, pedirá aos deputados que aprovem uma lei estabelecendo o dia 29 de setembro o "Dia Nacional da Democracia Direta".
“Comemoramos o fato de que, a partir das eleições de 2010, o tema passou a ser pautado nas discussões políticas. Já se estabeleceu um novo padrão porque os partidos precisam escolher candidatos fichas limpas”, afirmou Marlon Reis.
Antigo, mas atual, atual...
Pedaços da palestra proferida no dia 12/06/2007 no evento Fronteiras do Pensamento, em Porto Alegre.
Roberto Romano
1) Mentiras
2) Razão de Estado
3) Eleições
4) Justiça
NOTAS
(1) Cf. Kennedy, G. A. : On Rhetoric: A Theory of Civic Discourse (Oxford University Press, 1991) ; Sarkar, H. : “Kant. Let us compare”. The Review of Metaphysic, volume 58, 2005.
(2) E.R. Dodds, Gorgias. A revised text with introduction and commentary (Oxford, Clarendon, 1992, second impression), p. 31.
(3) Dodds, op. cit. p. 33.
(4) Cf. Brès, Yvon: La Psychologie de Platon (Paris, PUF, 1973), p. 52.
(5) Cf. Hesk, J. : Deception and Democracy in Classical Athens (Cambridge, University Press, 2000), p. 154.
(6) Cf. Hesk, op. cit.
(7) Citado por Besse, G. : “J.-J. Rousseau: maître, laquais, esclave” . In Hegel et le siècle des Lumières, livro coletivo organizado por J. d´Hondt (Paris, PUF, 19749.
(8) Watkins, F. “Introdução” a Rousseau Political Writings (Thomas Nelson & Son Ed.) 1953.
(14) O Espirito das Leis, II, cap. II. Citado por Dagognet.
(15) Die Verachtung der Massen (FAM, Sonderdruck, Suhrkamp, 2000).
Moreno, J. D. Mind Wars. Brain Research and National Defense (NY, Dana Press, 2005).
Meu comentário (dois minutos) na seção Direto ao Assunto da Jovem Pan, dia 28/09/2011. Se tudo der certo, estarei semanalmente no espaço, se não...
Vivemos, no Brasil, sob o tacão do segredo. No Congresso, deputados absolvem uma colega usando o manto do segredo. Licitações são fraudadas em silêncio até que a imprensa e os promotores trazem os mal feitos à luz do dia. Acordos entre partidos cujos programas são, ou deveriam ser, conflitantes, recebem acertos em segredo. Tudo, podemos dizer sem exagerar, no Estado brasileiro, é determinado pelo segredo. Só não é segredo que muitos dirigentes do país metem a mão nos cofres públicos. E isto é algo antigo. As honrosas exceções se tornam cada vez mais honrosas, e cada vez mais exceções. Diógenes, o filósofo grego, saía com uma lanterna para poder encontrar um homem digno da palavra. Se entrássemos nos parlamentos, gabinetes, plenários brasileiros, com luzes de milhares de volts, com certeza teríamos dificuldade de perceber um político eticamente correto. Vivemos o mundo do é dando que se recebe, por baixo dos panos. E agora, as cortinas se abrem, exibindo a falta absoluta de pudor dos que mandam. Eles não mais fingem honestidade, usam a desonestidade alheia para justificar a própria : “todos são assim”, proclamam quando descobertos pela midia.
O princípio do segredo destrói a democracia como diz o grande jurista Norberto Bobbio. Não é possível publicar todas as medidas de um poder estatal. Medidas de segurança da nação devem permanecer sigilosas. Mas impedir que um povo, após determinado prazo, ignore sua própria história, é um atentado contra a sua alma.
É disso que falamos quando vemos que, no Senado da república, dois ex-presidentes tudo fazem para tirar do povo brasileiro o direito de conhecer seu pretérito. É bom lembrar que um deles, o mais velho, serviu fielmente ao regime ditatorial e, na última hora, pulou para o barco de Tancredo Neves. O segundo, bem, o segundo foi simplesmente levado à renúncia, devido às façanhas da famigerada república das Alagoas.
Deixemos os que se julgam donos da história de lado. Mas o que dizer dos democratas, ou supostos democratas, que no mínimo silenciam diante da tentativa de censura conduzida pelos oligarcas? Tal fato levanta suspeitas sobre a pretensa falta de coragem para enfrentar aqueles donos do Brasil. Seria um acordo secreto, rabo preso, cumplicidade na busca de manter a história do Brasil em segredo? É preciso que os nossos parlamentares, nas duas casas de leis, digam a que vieram. Se para representar o povo, ou se para servir como tapetes confortáveis, e vermelhos, sob os pés dos ex-presidentes da república. Um deles, como se estivéssemos ainda na ditadura de 64, consegue censurar órgãos de imprensa (o jornal O Estado de São Paulo continua sob censura injustificável numa democracia), anular procedimentos e processos na própria justiça. Autoritarismo, numa república, se alastra como doença ruim. Se forem mantidas as censuras na midia, logo qualquer político em dificuldades com a ética julgará, com apoio de magistrados, que tem o direito de prender e arrebentar jornalistas e críticos.
É bom comparar a história de hoje com a dos tempos antigos. Rousseau, o filósofo mais republicano dentre os modernos, dizia que nas antigas repúblicas virtuosas, o cidadão “tinha vergonha de dar publicamente seu voto a uma opinião injusta ou a um assunto indigno, mas quando o povo se corrompeu e seu voto foi comprado, foi conveniente que o segredo fosse instituído para conter os compradores pela desconfiança e fornecer aos salafrários o meio de não serem traidores”.
Nos comícios romanos, o voto era aberto. Quando o povo de Roma se corrompeu, ele se tornou secreto. O mesmo podemos dizer do voto secreto e do segredo nos parlamentos. Eles servem sobretudo para esconder a corrupção política, econômica e social que grassa hoje na sociedade brasileira. Para tais doenças a luz da opinião pública, como um sol benfazejo, é o melhor remédio, o melhor desinfetante.
Marta Bellini. ;E bem assim, cara amiga: eu favoreço, tu me favoreces, eles se favorecem, todos se favorecem...
Em Z. Guiotto Blog. Antigo, mas atual...
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
A Comissão da Verdade (final)
*Roberto Romano é professor de Ética e Filosofia Política na Unicamp.
FONTE: Correio Popular online, 20/01/2010
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Marta Bellini...
Foucault falou pouco sobre a máfia de branco. Sempre que cito o caso, os de avental imaculado tentam, primeiro, duvidar do fato. Depois, dizem que, "na hipótese", haveria falta de ética da esculápia. Um detalhe: o consultório da referida mais parecia um salão de beleza, ela mesma estava vestida segundo a moda perua. Ou seja...a falta de ética não se deu apenas com o autoritarismo idiota, e corporativista. Ele abrange outros setores do besteirol humano. Ah! Como é bom reler Bouvard et Pécuchet nestes tempos brasileiros! RR
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Burla, ôps bula de remédios ...
Comentários certíssimos de Marta Bellini sobre os códigos de ética científica e sobre roubos disfarçados (ou não) de artigos, livros, etc.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Se existisse nos campi o que os gregos chamam "aidós", não seria preciso código.
Fapesp lança Código para disseminar cultura de integridade ética na ciência
[27/9/2011]
O Código é um documento referencial para a ciência brasileira e, certamente, servirá como modelo para outras instituições de fomento à pesquisa, sinalizou Celso Lafer, presidente da Fapesp. “É difícil dizer se este Código é o primeiro ou não no país. Mas sem dúvida nenhuma é o primeiro que terá repercussão e ressonância pela importância que tem a Fapesp como instituição de apoio à pesquisa”, ressalvou.[
Lafer apresentou o documento à imprensa na sede da Fapesp, em São Paulo. Ainda de acordo com ele, o Código foi formulado a partir de diagnóstico da experiência internacional em pesquisa conduzida por Luiz Henrique Lopes dos Santos, membro da diretoria científica da Fundação.
No Estudo, intitulado Sobre a Integridade Ética da Pesquisa, Lopes dos Santos afirma que estatísticas internacionais apontam que 72% de pesquisadores consultados declararam já ter observado a prática de conduta eticamente questionável por seus pares. “2% confessaram já ter praticado má conduta grave e 33% confessaram já ter praticado conduta ao menos eticamente questionável”, escreveu. O levantamento, segundo ele, analisa estatísticas realizadas entre 1987 e 2005.
Com base na experiência internacional, a Fapesp estabeleceu no Código um conjunto de estratégias assentado sobre três pilares, explicou Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor-científico da Fundação. “O primeiro pilar é o da educação, de educar a comunidade científica, especialmente os jovens cientistas. Tem o pilar da prevenção, que é uma atividade relacionada com a orientação aos pesquisadores quando houver dúvida. E tem um terceiro pilar que é o da investigação e sanção justa e rigorosa”, disse.
A Fundação, segundo ele, irá requerer que as instituições de pesquisa organizem, periodicamente, treinamentos e cursos sobre boas práticas nas atividades científicas. E, além disso, criem serviços internos para oferecer orientação em casos de dúvidas sobre a integridade ética de suas atividades.
Exemplares do Código, que pode ser consultado no site da Fapesp, serão encaminhados para pesquisadores, bolsistas e instituições de pesquisa apoiadas pela Fundação. A formulação do documento foi discutida com as Universidades Estaduais Paulistas (Unicamp, USP e Unesp) e avaliada em conjunto com outras instâncias da comunidade científica, como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e Academia Brasileira de Ciência (ABC). “O cientista que quer que a ciência tenha um valor no mundo entenderá o que estamos propondo”, afirmou Brito Cruz.
CBN Campinas, 27/09/2011
| CBN Total
Política - 27/09/2011 'O Código de Conduta me parece um golpe de propaganda', opina especialista O código de conduta ética da prefeitura de Campinas foi divulgado esta semana, por meio do Diário Oficial. O professor de Filosofia da Unicamp, Roberto Romano, é o entrevistado. CbnLeia a matéria no site da CBN Campinas: Clique aqui: http://www.portalcbncampinas.com.br/noticias_interna.php?id=42244 CBN Campinas | |
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Roberto Romano comenta o "codigo de ética inventado em Campinas...
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26 de Setembro de 2011 | |||||||||||||||||||||||||||||
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