quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Thiago Coser...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011



I´ve made this litte piece of game to let people feel richer when the eletronic siren´s sound play over and over again (social scientists: that´s substrate for...!). For those that reach 1 million cash coins (level 20) there´s a real big surprise waiting for you!

Fiz este pequeno jogo para o pessoal se sentir mais rico toda vez que ouve o canto da sereia eletrônico (cientistas sociais, olhem um substrato para...!). Para quem chegar no 1 milhão de moedas (level 20) reservei uma grande surpresa esperando por você!


terça-feira, 6 de setembro de 2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011



Passei a madrugada programando este visualizador de imagens, pensando que poderia ser uma maneira interessante para apresentar alguns trabalhos, inclusive aqui no blog. A lógica do sistema é simples, o que gerou alguma dificuldade foi a tentativa de criar um design intuitivo para ele e agora fazer ele funcionar nos navegadores padrões. Para utilizá-lo, basta clicar na imagem. O mousewheel serve para aumentar ou diminuir a lupa, enquanto o botão direito pressionado aumenta ou diminui o foco.

Ele está testado no Chrome e no Firefox. O IE continua sendo um atraso social. Caso não esteja funcionando no seu navegador, tente o link da fonte aqui.

Ou use a versão em pop-up clicando aqui

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Sobre modelagem


Já faz algum tempo que não posto nada neste blog e gostaria de começar por agradecer a todos que mandam e-mails com diversos assuntos, alguns tão amigáveis a respeito dos trabalhos. Drenado por um milhão de projetos hipotéticos e bifurcações, encontro uma justificativa para o privilégio das imagens neste lugar (apesar de haver também um lugar para o léxico) em Leonardo, que se auto denominava omo sanza lettere [homem sem letras]. Pode-se justificar que o grande atormentado do renascimento hierarquizava a imagem em relação às outras formas de conhecimento, sendo sua famosa frase la pittura è cosa mentale [a pintura é coisa mental] um elogio do saber através desta construção. Culminado, desde o romantismo, em uma atividade interpretada como puro ato de expressão de um autor, tantas vezes em tom catártico, alguma coisa foi retomada com a crítica da pintura retiniana em Duchamp, mas até aí a massa (e isto inclui pessoas de diversos níveis sociais) continua sendo uma força destruidora porque não tem acesso à educação e às Artes e tudo se achata no percurso dos meios.

Gostaria de pedir desculpas já de princípio, porque este post vai servir mais como uma libertação de um trabalho do que qualquer outra coisa mais útil à sociedade. Drama este no qual artistas lúcidos ou ambientados talvez compartilhem. Neste exato momento pessoas como eu pegam em armas na Líbia, para derrubar um regime imposto; as fotos dos jornais sobre a Somália são de perder o sono; governantes saqueiam cofres públicos e acompanho o drama de muita gente (ocasionado por desperdício) de perto. O que pensar ao se pintar, numa tarde bonita uma tela à óleo com girassóis? Sei quem me inspira, qual arte é mais válida socialmente, quais são caprichos, mas enfim, acabamos criando.

Modelar com amigos é uma das recompensas do métier. Esta pequena escultura de plastilina foi feita em conjunto com meu querido amigo Leonardo Steinberg durante um final de semana. Afinal, estávamos ali, todo o material estava ali e o resultado final importava tanto quanto as conversas sobre a posição dos músculos e dos ossos, as proporções, formas, o processo e toda a diversão de modelar algo em massa, à quatro mãos. Depois de fazer tantos e tantos modelos direto no computador, relembro o quanto a luz real é assombrosa e que observar os volumes da massa em posições diferentes é um prazer que havia deixado de lado já há algum bom tempo.

A plastilina (massa de modelar quase escolar, à base de óleo) acabou se revelando uma massa indócil, difícil de alisar e detalhar. Não a recomendo para este tipo de trabalho. Acho que o principal problema é que ela não é mole nem dura, sendo que é preciso certa rigidez do material para fazer pequenos detalhes, como dedos ou unhas e até tirar o molde depois iria dar algum pepino. Acabo de comprar uma outra massa profissional que pode ser trabalhada macia e dura ao mesmo tempo, o que possibilita uma modelagem muito precisa com métodos diversos. Além de modelar, ela pode ser desbastada ao mesmo tempo, revolucionário. Já comecei a trabalhar um projeto nela, para ser fundido em bronze. É minha representação da festina lente. Pretendo fazer umas 30 cópias, logo publico alguma coisa aqui.

O processo todo deste pequeno projeto se encerra aqui, com este post. Assim saio do problema da plastilina, do emperro para escolher uma postura verossímil para um personagem sem contexto. Fico insatisfeito, mas livre para fazer o próximo projeto, e melhor. Talvez gostaria de ter anotado ou fotografado todos os nuances do processo, em como este pequeno duende com cara de justificativa era antes uma bruxa com cara de sapo, em como ela teve um chapéu da Frígia clássica antiga (para mim, o chapéu mais simples e elegante de todos os tempos); em como encontrei o que as bijuteiras chamam de "olho grego" para colocar no modelo; em todas as tentativas para deixá-lo estrábico; nas analogias do termo 'modelagem' com outras áreas. Sobre como tentei dar alguma justificativa para o drama acima, pensando em histórias e poses absurdas para o duende. Em um deles, a criatura está indignada comigo. Em outro está se justificando para o rei, sobre alguma cagada que fez, que pegou dinheiro do cofre reservado para obras públicas para fim pessoal. Por isso tem suas orelhas baixas: vai ter sua cabeça decepada. Projeção por desejar que semelhantes tivessem o mesmo tratamento nessas terras corroídas. Mas a cena toda continua incompleta, fragmentada e se perderá.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Justino Teixeira: Pássaros do meu sítio




Disco novo do meu avô. Justino Teixeira nos prestigia com a narrativa de um dia em seu sítio em Capela do Alto (SP), baseada no horário de aparição dos pássaros que habitam por lá. Intercalado à narrativa, Justino nos mostra sua incrível habilidade (que vem desenvolvendo ao longo de muitos anos) de imitar os sons das aves utilizando sua própria boca e também com o auxílio de apitos especiais. Muitos dos pássaros aqui narrados já não existem mais na região, extintos pela urbanização rápida que o local vem sofrendo nos últimos anos, ameaçando a mata nativa que ainda circula o pequeno paraíso de Justino. Abaixo o vídeo no youtube.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Vlog de livros

Férias produtivas, como sempre, mil projetos falidos. Abri um novo blog que pretendo postar vlogs de livros ou coisa do gênero. Ainda em formação, não sei qual a forma final isso deveria ter. Ao menos gostei do logo que fiz, com letras em 3D.
Você pode acessar o blog aqui.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Interação cérebro máquina


Animação para o departamento de biologia da Unicamp.
Clique aqui para ver o vídeo.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Sonhos de informática, pt.2

Já tinha mencionado em algum lugar a aparente desconexão que existe entre este eu que escreve agora e o eu que acordou há pouco; quando acordo, parece que sou um ser mais liso, ainda despertando para a consciência, que vou tomando assim quando meu hd (memórias) vai sendo ativado. Em suma, vou tomando consciência de meu eu recente (atual, de ontem e anteontem) assim que o armazenamento vai sendo acessado.

Já havia acontecido lapsos comigo, depois de horas de trabalho no computador, como por exemplo misturar ferramentas virtuais com o mundo real, tão mais desinteressante; modelando na máquina, basta fazer metade de alguma coisa e com um clique criar a outra metade, espelhada. Lembro que estava fazendo personagens em plastilina e, após fazer a parte do x positivo, ainda teria que fazer o -x e por isso acabei engavetando o projeto, depois de desviar meu tempo para a criação de uma goiva criadora de simetrias no eixo zx. Ainda houve outros lapsos como tentar dar Ctrl + z em um modelo fora do plano computacional; lembro a sensação de perda em não poder salvar outras versões de narizes para um modelo que é úníco, diferentemente do que acontece quando o modelo ocorre no espaço virtual do micro com seus infinitos saves. Mas talvez a maior nequice aconteceu quando estava fazendo a barba e após terminar metade, pensei por alguma fração de segundo mínima, mas que aconteceu, sem mesmo passar pelo léxico, que não precisava fazer a outra metade, bastaria espelhar.

Na criação de uma animação que estou trabalhando no momento para a biologia da Unicamp, estou ilustrando a interação cérebro-máquina (link teste youtube). Vendo vídeos do gênero e pesquisando o assunto, encontrei esta fantástica palestra no TED (link) sobre o desvendamento do cérebro, do funcionamento da rede neural e criação de um órgão artificial. Além da idéia que o cérebro projeta uma bolha ao redor dele, dos morphs dos cérebros primatas até o nosso córtex, da animação do cérebro se dobrando em si mesmo para ter mais área de processamento, de como se formam as imagens já que tudo é impulso elétrico, e tudo mais interessante na palestra, pensei novamente nesta possibilidade de extensão do meu eu, talvez até um prolongamento da minha rede neural. Me causou certo enjôo pensar neste assunto novamente, como todo aquele assunto de vida eterna explorado em romances como La Possibilité D'une Île, a ponto de eu ter um estranho sonho esta noite, que eu dava Ctrl + c e Ctrl + v no meu cérebro, duplicando e colando o mesmo, sem muito pensar nas conseqûencias disso.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Mais trabalhos em 3D...




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Centro de Biotecnologia Molecular Estrutural (CBME) - São Carlos. Modelagem para software sobre a malária, representando região do Amazonas.

Encontrei um ótimo entre resolução e qualidade, para o cenário rodar em tempo real em computadores não muito possantes. Muitas heliconias, pentandras (kapok trees), bromélias, vitórias-régias, bipinnatifidums, seringueiras, samambaias, liquens, polyporus, swietenias, dieffenbachias...

Postarei o link aqui para download quando o mesmo for disponibilizado para o público.

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terça-feira, 28 de junho de 2011

Brazil




Coins, coins, coins. Thinking about John Heartfield´s collage showing Hitler eating gold coins through a throat also made with coins. More and more coins. I do really think that this modest tribute to my country has something to do with the lack of design in our political and public systems. Of course it´s part of the logic embedded deep on every city hall, every public department on the land. By design we, simple users, can have the hability to search, find out and have easy access to information. On the lack and corruption the bureaucracy and dumb organization starting from folders, search engines, ugly and grotesque public web sites, desnecessary hard especific terms of lawyers, philosophers, ministers, artists, etc. these are the dark tools to lock the power we should have by design. And now all the official documents going straight through into oblivion...obviously our governments and every single person who have achieved some litte power and influence in the social field by hidden or uncertain ways will not love the very basics concepts of design running freely in our daily lives.

domingo, 19 de junho de 2011

Super Mario coin sound


Tried living in the real world
Instead of a shell
But before I began ...
I was bored before I even began

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Exposição

Sábado próximo irei expor algumas telas a óleo e desenhos no Ateliê Árvore, em Campinas. São, na maioria, representações de objetos 'metafísicos', possivelmente para serem construídos por prototipagem em um futuro próximo. Segue o flyer para quem quiser ir conferir. Abraços.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mechanical jackfruit



I made this piece in 2008 while I was working on my master in Arts. The name above came years after I finished this render and besides it doesn´t represent at all the full potencial of the work there is a lot of things to point out to make it more comprehensive like the mix of different kind of 3D modelling; the idea of organic and inorganic; the functional rig created to make a real piece using rapid prototype technologies; the render like a product; and some mysteries I rather point out and let you click on it and feel by yourself (what's inside the jackfruit shape?). I was really surprised to see some dolls of Hans Bellmer and sense again that glimpse that all the important questions we made in any field gravitates around the same old and good points.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Pessimists in D minor


So well, farewell, this is my second and last post in the year. Besides tons of all sorts of art production, laughts and dark days, i could finally find something useful to fit on this merzbau of mine. 7 days ago we got a car and went to see the overing 29 Sao Paulo Art Bienal. There was a video, lost in the art crowd, trying to survive in the sad competition for space; to live in the world´s over-satured-information-field we are living on. So many models to see: a bait, a meme, a thing, a need, an over, ignorancies. In Ronald Duarte´s video, "O Que Rola você vê" (what fucking happens you can see - free translation by me) a water truck baths the streets of a city in Rio de Janeiro with blood. Maybe it´s just guache dissolved in water or something cheaper. Who knows. But it´s a simple video, with something important on it.

11 months since my last contribuition for the world. Just can expect nothing more. Duarte said on the video: he tried to make an image of something too obvious, to make us really "see" it. The pessimist philosophy is something misunderstood. It´s not about seeing the cup 50% empty against something 50% full. It´s a deep seeing of the world, it´s not going for life for simple to be, to laugh, to make sex or to project yourself a champion in the future.

I´ll return to this texto later. Or no.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

tenho o hábito de praticar escalas no violão

já decidi: vou copiar o sobrinho de rameau e fazer uma sátira da minha época.

Com todos os energúmenos e proxenetas que eu conheço, daria para encher volume. E faria melhor ao tirar a parte enfadonha de personagens da época? Talvez... adaptar uma sátira desta é trabalho de elaborar um quadro e fazer um acontecimento. Trabalho para alguns poucos anos. E, ao que parece, Diderot levou cerca de 15 anos entre o começo e o término da obra, margem que não especifica as porções de trabalho.

...bombardeado pelas notícias recentes, pensei sobre a saga de uma jovem cantora que tenta lançar seu segundo disco e sequer atingiu a maioridade. Logo penso na pontualidade do pensamento do enciclopedista (clarificado no ótimo prefácio de Roberto Romano na edição da editora Perspectiva) ao dizer das grandes cidades como origem do mal no homem. Nela tudo acontece, e todo mundo é culpado, os problemas das massas - albert macht frei!; o resumo da incontrolável máquina da cidade se expressa na idéia de que caso você enfie a mão na jaula de uma fera, a culpa se seu membro for despedaçado é somente sua. Meus votos para o sucesso da cantora, embora ela e sua obra ainda sejam desprezíveis.

Melhores diálogos

Ele - Tudo tem seu verdadeiro preço nesse mundo. Há dois procuradores gerais, um à vossa porta que castiga os delitos contra a sociedade. A natureza é o outro. Ela conhece todos os vícios que escapam às leis. Vós entregais ao deboche de mulheres; vós ficareis hidrópico. Vós sois crapuloso; sereis pneumônico. Vós abris vossa porta aos velhacos, e viveis com eles; vós sereis traído, zombado, desprezado. O mais simples é resignar-se à eqüidade desses julgamentos; e dizer-se a si próprio, é bem feito, sacudir a cabeça e emendar-se ou permanecer aquilo que a gente é, mas nas condições acima citadas.

Eu - Tendes razão.

pág. 107-108

sábado, 28 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

sábado, 3 de outubro de 2009

Colecionando aforismas

Devemos amar a arte porque ela só faz mal à uma pessoa: ao próprio artista.

"coloquemos assim: Van Gogh era um homem louco, não um artista louco" - sobre a meticulosidade dele no planejamento das pinturas - em cartas

o homem é como uma casa: a gente pode ajudá-lo a construir o telhado, erguer as paredes...mas se o projeto for ruim, não tem o que fazer -
Niemeyer

mal do fragmento: o que eu não resolvo na pintura, resolvo na música, nunca formando uma obra maior verticalmente (vetorialmente).

Niemeyer se destaca por um humor contanste
.

Alguns compositores como Mahler utilizam padrões de maneira criativa demais e me irritam.
Toda vez que quero fazer uma pintura gloriosa, ouço Mahler.

A capacidade de decorar aforismas é baixa: decorá-los é se decorar

Spinoza: não rir, não chorar, não odiar, mas sim compreender

Decorar aforismas lida com ética e memória.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009