A
participação das mulheres em expedições científicas no Brasil, nos
meados do século passado, foi muito maior do que imaginamos. Esta ideia,
embora recorrente na literatura sobre gênero e ciências e sobre
história das mulheres, carecia de mais registros dessas “aventureiras”,
carência que a historiadora Mariana Moraes de Oliveira Sombrio espera
ajudar a suprir com sua tese de doutorado. “Em busca pelo campo:
ciências, coleções, gênero e outras histórias sobre mulheres viajantes
no Brasil em meados do século XX” é o título da pesquisa que ela
desenvolveu sob a orientação da professora Maria Margaret Lopes, junto
ao Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT), do
Instituto de Geociências (IG) da Unicamp.
Mariana Sombrio vem
pesquisando as mulheres cientistas desde a iniciação científica, a
partir de um projeto coordenado por sua orientadora no âmbito do Pagu –
Núcleo de Estudos de Gênero. “O projeto da professora Margaret Lopes
visava estudar Bertha Lutz, que ficou conhecida na história brasileira
por sua militância feminista, mas que era também cientista, faceta pouco
abordada – ela tinha os diplomas de botânica e de zoóloga, trabalhando
com ciências naturais. No mestrado abordei sua atuação como botânica no
Museu Nacional do Rio de Janeiro, seu trabalho no Conselho de
Fiscalização de Expedições Artísticas e Científicas do Brasil (CFE) e
também a colaboração com seu pai, Adolfo Lutz, na organização de
coleções herpetológicas [de sapos e suas classificações].”
A
historiadora conta que Bertha Lutz (1894-1976) foi uma das primeiras
mulheres brasileiras a ingressar oficialmente em uma instituição
científica, aprovada em concurso público para o cargo de “secretário” do
Museu Nacional, em 1919. Com o passar dos anos, deixou esse cargo para
assumir o de naturalista, consolidando uma carreira estável e
bem-sucedida. Como representante do Museu no Conselho de Fiscalização de
Expedições, Bertha Lutz participou do processo de construção da
nascente política científica nacional, fiscalizando e licenciando
expedições científicas realizadas em território brasileiro.
Foi
pesquisando a documentação do CFE, referente ao período de 1933 a 1968,
que Mariana Sombrio levantou as fichas de 38 mulheres que solicitaram
licenças para expedições, antevendo nesses registros o mote para o seu
doutorado: entender as condições, fatores e estratégias com que elas se
inseriram nas práticas de campo. “A maioria era de estrangeiras, como
americanas do Instituto Smithsonian e da Universidade de Columbia, bem
como da Europa, poucas latino-americanas e também brasileiras autônomas
(aquelas vinculadas a instituições como Butantan e Manguinhos não
precisavam da autorização).”
A autora da tese recorda que o
Conselho de Fiscalização de Expedições foi criado por Vargas em 1933, no
contexto nacionalista de se proteger os bens da nação, como por
exemplo, os patrimônios natural e histórico. “Como antes não havia
nenhuma legislação que controlasse a entrada de estrangeiros no país,
este Conselho passou a registrar e avaliar os pedidos de licença para
expedições, sob a exigência de que os cientistas deixassem duplicatas
das amostras que coletassem – plantas, animais, peças de artesanato
indígena – para instituições nacionais.”
Segundo a historiadora,
as expedicionárias das décadas de 1930 a 1950 conviveram em ambientes
majoritariamente masculinos, mas várias delas produziram pesquisas
consistentes e estabeleceram relações com a comunidade científica, numa
atuação que ia muito além do papel de assistentes, geralmente reservado a
elas. “Para saber mais sobre as 38 mulheres, tive que recorrer a outras
fontes, sendo que de algumas nada encontrei: desapareceram, ou por que
não firmaram carreiras sólidas, ou por que eram apenas viajantes e não
publicaram artigos. Por isso, acabei valorizando as mulheres que
mantiveram relações estreitas com instituições científicas brasileiras e
tiveram uma produção significativa.”
Mariana identificou um grupo
formado por antropólogas em sua maioria, mas também por botânicas,
zoólogas, geólogas, astrônomas, linguistas e arqueólogas atuando em
pesquisas de campo no país. “Encontrei cientistas brasileiras autônomas
como Maria Alice Fonseca de Moura, etnóloga que fazia pesquisa de
antropologia física para seu doutorado e pediu licença para visitar
tribos no Mato Grosso. Seu objetivo era produzir moldes de gesso de
mãos, pés e face dos indígenas. Vale lembrar que a antropologia surgiu
como se fosse um ramo da medicina, comparando características físicas
entre etnias, antes de se tornar uma disciplina com viés mais
sociocultural.”
Três cientistas estrangeiras mereceram cada qual
um capítulo da tese, por terem feito do Brasil seus campos privilegiados
de pesquisa: Wanda Hanke, austríaca com formação em medicina, direito e
filosofia, que decidiu realizar o sonho da etnologia aos 40 anos de
idade, estudando indígenas do Brasil, Paraguai, Bolívia e Argentina, até
morrer na cidade de Benjamin Constant (AM); a zoóloga americana Doris
Cochram, que veio sozinha para estudar sapos, mas com a ajuda preciosa
de Bertha Lutz; e Betty Meggers, arqueóloga também americana que,
invertendo os papéis, conquistou fama com uma produção que superou a do
marido também arqueólogo. Publicamos um resumo das trajetórias dessas
três mulheres nestas páginas.
O casamento e o sobrenome
Em
relação às trajetórias das cientistas expedicionárias, Mariana Sombrio
identificou particularidades como a influência do casamento, que em sua
opinião fazia muita diferença, para o bem e para o mal. “Algumas que se
casavam com cientistas continuavam pesquisando e acompanhando o marido
nas expedições, tornando-se suas principais colaboradoras; para outras, a
carreira acabava, pois precisavam cuidar da casa e dos filhos. Por
outro lado, Doris Cochran e as brasileiras Bertha Lutz e Heloísa Alberto
Torres nunca se casaram, o que é uma característica de algumas das
mulheres que se destacam no meio científico – mas isso não era regra,
visto que Wanda Hanke, viúva, deixou um filho na Áustria e Betty Meggers
também era casada.”
A pesquisadora observa que as expedicionárias
eram em maioria brancas e de classe média – o que indica um recorte de
classe e de raça dentro das instituições de pesquisa – e, também, que
havia outros impedimentos além do matrimônio. “Enquanto aos homens era
facilitado viajar para o curso superior na Europa, para as mulheres era
difícil ingressar mesmo nas faculdades daqui. A educação feminina no
Brasil só passou a ser mais valorizada a partir da década de 30, com a
criação de universidades e faculdades de filosofia, ciências, letras e
profissionalização do magistério. É também nos anos 30 que as salas de
aula mistas tornam-se mais comuns.”
Outra particularidade realçada
pela historiadora diz respeito à mudança de sobrenome no casamento, que
podia fazer com que a mulher que publicasse artigos científicos
deixasse de ser encontrada. “Maria Alice Fonseca de Moura, ao pedir
autorização para a expedição ao Mato Grosso, assinou todo o dossiê com
esse nome. Quando voltou, assinou um único documento com um sobrenome
diferente: Pessoa. Demorei a perceber por que não encontrava artigos ou
referências a ela: Maria Alice viajou com um auxiliar, Arnaldo Salazar
Pessoa, com quem certamente se casou, passando a adotar seu sobrenome.
Ao notar essa mudança consegui encontrar trabalhos que ela realizou após
retornar da expedição.”
Diários sem lamentações
Uma
preocupação da autora da tese foi resgatar aspectos do dia a dia das
cientistas e, para isso, trabalhou com os diários de campo das
americanas Doris Cochram e Betty Meggers, que localizou no Instituto
Smithsonian (onde fez doutorado sanduíche), e com as cartas de Wanda
Hanke, depositadas no Museu Paranaense. “A suposta fragilidade das
mulheres para suportar expedições é alvo de tratados desde o século 19.
Mas as dificuldades ou rejeições por estarem no campo não ficam
explícitas nos documentos; nenhuma delas se lamenta pela condição de
mulher. Há apenas comentários breves, como de Betty Meggers sobre a
surpresa dos mateiros que a viam a cavalo nas fazendas do Marajó,
acampando e caçando para comer; ou de Wanda Hanke sobre agressões, uma
delas física, quando trabalhou no Parque Nacional do Paraguai.”
Em
suas considerações finais, Mariana Sombrio retoma o argumento de que
mais mulheres do que imaginamos participavam destas atividades de campo,
embora a historiografia tradicional da ciência pouco trate delas,
ressaltando grandes figuras masculinas como Carlos Chagas ou Adolfo
Lutz. “Até hoje a ciência é uma prática elitista. É preciso relativizar a
ideia romântica das expedições científicas como de aventureiros se
embrenhando e enfrentando os perigos da selva, que ainda influencia o
imaginário popular sobre o que é fazer ciências e contribui inclusive
para reforçar um caráter masculinizante para essas práticas. É uma
atividade como outras, dependente de muitas pessoas; e quando se olha
para os documentos, elas aparecem.”
Betty Meggers, que fez seu nome
O
terceiro capítulo da tese de Mariana Sombrio é sobre Betty Meggers
(1921-2012), uma arqueóloga que conquistou fama e veio ao Brasil pela
primeira vez em 1948, trabalhando por um ano na Amazônia, ao lado do
marido e também arqueólogo Clifford Evans – ambos desenvolvendo suas
teses de doutorado pela Universidade de Columbia. “É um caso bastante
peculiar porque Betty se sobrepôs ao renome de Evans nas ciências, não
por ser mulher, mas porque sua pesquisa foi mais ampla e suas teorias
mais impactantes. O caso é oposto ao de outro requerente de uma licença
para expedição, Claude Lévi-Strauss, que contou o tempo todo com a
colaboração da mulher, Dina, que praticamente desapareceu da literatura
decorrente da expedição ao Brasil frente à notoriedade adquirida pelo
marido: mereceu menção apenas em nota de rodapé do livro ‘Tristes
Trópicos’.”
A
historiadora conta que Betty Meggers, ao contrário, nunca adotou o
sobrenome do cônjuge e também não trabalhava apenas com ele, publicando e
colaborando com outros cientistas, além de realizar pesquisas
independentes, coletando principalmente cacos de cerâmica. “Essa postura
foi determinante para seu sucesso na carreira. Mais do que a
tradicional assistente esposa, ela era indiscutivelmente a cientista da
expedição, tornando-se conhecida nos círculos científicos por seu nome
próprio. Era participante ativa nas escavações. Pioneira no campo da
arqueologia, suas contribuições abriram caminho para o desenvolvimento
de muitas pesquisas sobre culturas pré-históricas na América do Sul.”
Segundo
Mariana, o livro mais notável de Betty Meggers, “Amazônia: A Ilusão de
um Paraíso”, provém de suas pesquisas no Brasil e se tornou referência
para pesquisadores das áreas de arqueologia e antropologia, sendo também
citado em alguns estudos sobre problemas ambientais da Amazônia – a
apresentação das edições brasileira e mexicana foi escrita por Darcy
Ribeiro. “Além das informações sobre arqueologia amazônica que se mantêm
preservadas, a leitura da narrativa de Betty Meggers é muito prazerosa.
Algumas vezes, seus relatos diários eram complementados por pequenos
comentários nas últimas linhas ou no pé das páginas de seu marido,
Clifford Evans, mas quem relatava a expedição era mesmo ela.”
A
autora da tese explica que o casal passou a maior tempo recolhendo cacos
de cerâmica, ossos e outros artefatos arqueológicos, buscando pesquisar
e elucidar a história de habitação dos povos indígenas na região do
Baixo Amazonas. “Os trabalhos de campo e as coleções foram e continuam
sendo aspectos essenciais de disciplinas como a arqueologia, que se
conformaram transformando, teórica e concretamente, espaços, cacos e
ossos em áreas e objetos científicos. Foi a partir da análise, descrição
e catalogação dos artefatos que Betty Meggers construiu suas teorias
sobre a adaptação do homem aos trópicos.”
Chamou a atenção de
Mariana Sombrio os muitos nomes de brasileiros que aparecem nas
narrativas da expedicionária americana, desvelando toda a estrutura de
trabalho coletivo em torno dos pesquisadores. “São inúmeros os anônimos
que contribuíram com as escavações, viagens, carregando os artefatos,
indicando-lhes locais de trabalho e fornecendo condições para que a
viagem acontecesse. Para historiadores sociais e antropólogos, conhecer o
cotidiano desses processos e o envolvimento dos pesquisadores com a
sociedade é algo de muito valor. É a história da construção de teorias
científicas em sua forma primeira, com a participação social inclusa.”
Doris Cochram, a ‘frog lady’
De
acordo com Mariana Sombrio, o arquivo pessoal de Doris Cochram
(1898-1968), guardado no Instituto Smithsonian, em Washington, reúne uma
série de correspondências, artigos, manuscritos, desenhos, fotos e
inúmeros outros documentos que ajudam a reconstruir sua história. Há um
livro não publicado, datilografado, escrito a partir do diário de campo
onde registrou as atividades e impressões de sua primeira expedição ao
Brasil, em 1935. “É possível perceber que a viagem ao Brasil era um
desejo longamente cultivado e permeado pelo imaginário do encontro da
pesquisadora com uma natureza exótica e cheia de mistérios a serem
revelados. Palavras de admiração sobre as paisagens naturais e
espécimes, tão diferentes dos que ela conhecia na América do Norte, são
comuns em seu diário.”
Doris
Cochram veio sozinha, mas tendo um contato importante no país, o que na
opinião da autora da tese fazia muita diferença. “Ela conseguiu
facilmente a licença do Conselho de Fiscalização e foi recebida no porto
por Bertha Lutz, que ainda encontrou um lugar para que morasse e a
acompanhou em algumas viagens. Na falta da anfitriã, acompanhava Doris
um assistente de campo chamado Joaquim Venâncio, negro e iletrado, que
foi fundamental para as pesquisas tanto de Adolfo Lutz como de Bertha,
já que era quem de fato ia coletar os sapos que depois a cientista
catalogava e estudava.”
Mariana Sombrio informa que Doris Cochran
era especialista em herpetologia, tendo como suas principais áreas de
interesse os répteis e anfíbios da América Central e do Sul. Ela fez
duas viagens de campo ao Brasil, em 1935 e 1962, e visitou também outros
países da América Latina, como Haiti e Colômbia. Essas expedições
renderam trabalhos importantes para a área, incluindo as publicações:
“The Frogs of Southeastern Brazil” (Os sapos da região Sudeste do
Brasil, 1955) e “The Herpetology of Hispaniola” (1941). No decorrer de
suas pesquisas, ela nomeou aproximadamente 100 novas espécies e seis
novos gêneros.
Além dos textos científicos, Doris Cochram publicou
um grande número de artigos populares e livros sobre herpetologia,
sendo o mais importante “Living Amphibians of the World” (1961), que foi
traduzido para seis línguas. “Ela também concedia frequentemente
entrevistas a rádios e falava publicamente sobre répteis e anfíbios em
clubes nos Estados Unidos. As muitas reportagens publicadas sobre a
cientista apontam sua fama e o reconhecimento que recebia da comunidade
científica americana. A quantidade de artigos de divulgação publicados e
guardados em seu arquivo pessoal é impressionante.”
Wanda Hanke, a ‘meio maluca’
A
viajante e pesquisadora austríaca Wanda Hanke (1893-1958) passou os
últimos 25 anos de sua vida se dedicando ao estudo de grupos indígenas
da América do Sul. Para a historiadora Mariana Sombrio, é o exemplo da
expedicionária que não tinha dinheiro, nem vínculo com instituições, nem
marido para acompanhá-la. Em ofício que data de julho de 1933, a
cientista pede não apenas a licença, mas o custeio pelo governo
brasileiro da expedição a regiões desconhecidas dos rios Xingu, Tapajós e
afluentes, com o propósito de pesquisas “psycho-ethno-sociológicas”,
linguísticas, astronômicas, meteorológicas e cartográficas.
O
primeiro parecer do Conselho de Fiscalização de Expedições foi
favorável, mas o pedido de licença acabou recusado por conta de um
documento confidencial do governo, baseado em informações do Consulado
de Viena que colocavam em dúvida a idoneidade de Wanda Hanke: ela foi
internada por dois anos em um sanatório especial para perder o vício da
morfina; e, segundo sua neta, sofria de depressão e já havia tentado
suicídio. “A alegação de problemas psiquiátricos era absolutamente
incomum para se negar uma licença. Mas Wanda veio mesmo assim. E na tese
observo que o governo brasileiro, se não apoiava, também não conseguia
exercer uma fiscalização tão efetiva sobre as atividades dos
estrangeiros no país”, diz Mariana.
Viajando
sozinha, a pesquisadora austríaca contratava mateiros para ajudar no
transporte de equipamentos e na coleta de utensílios de uso cotidiano
dos indígenas ou mesmo peças arqueológicas. “Também tirava muitas
fotografias e vendia suas coleções para financiar as expedições –
tradição que vinha do século 19, mas já condenada pelo governo
brasileiro, que buscava cercear o comércio ilegal de artefatos indígenas
e espécimes biológicos. Ela acabou estabelecendo um vínculo estreito
com o Museu Paranaense, de Curitiba, parceria decorrente de um problema
com as duplicatas coletadas pelos expedicionários: o Conselho de
Fiscalização alegava que iria distribuí-las para instituições
brasileiras, mas na prática ficavam quase sempre no Museu Nacional
(RJ).”
Mariana Sombrio afirma que Wanda Hanke ocupou uma posição
marginal no campo antropológico de sua época, o que atribui ao fato de
ter se inserido na comunidade científica como “coletora de campo”, assim
como à sua visão eurocêntrica, aos conflitos institucionais e à falta
de um treinamento oficial em antropologia. “Mesmo que sua produção
científica não tenha sido tão impactante nos debates antropológicos de
então, as compilações de dados, registros de línguas, as coleções, o
acervo iconográfico e as peças que entregou a diversos museus constituem
hoje uma importante fonte sobre a história dos povos indígenas da
América do Sul.”
Até encontrar as cartas de Wanda Hanke no Museu
Paranaense, em Curitiba, a historiadora pensou que seria impossível
resgatar aspectos da trajetória de uma cientista desvinculada de
qualquer instituição e que ainda era tida como “meio maluca”. “Suas
cartas e narrativas deixam transparecer uma personalidade forte,
determinada e cheia de si. Os esforços que empregou para realizar sua
pesquisa etnológica, assim como os resultados que obteve, são bastante
impressionantes, ainda mais estando sozinha, fora da lei, defendendo
causas e sofrendo violências. E, afinal, todas as mulheres que viajassem
sozinhas fazendo pesquisa pelo interior do Brasil, naquela época,
corriam o risco de ser consideradas ‘meio malucas’.”
Publicação
Tese: “Em busca pelo campo: ciências, coleções, gênero e outras histórias sobre mulheres viajantes no Brasil em meados do século XX”
Autora: Mariana Moraes de Oliveira SombrioOrientadora: Maria Margaret LopesUnidade: Instituto de Geociências (IG)