terça-feira, 2 de setembro de 2014

J. R. Guedes de Oliveira

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                                  MYRKA – UMA ALAGOANA CARIOCA


          Acaba de ser publicado o livro “As Lembranças de Myrka”, uma história contada por Myrka Botelho de Medeiros Gualter Kropf, nascida em 16 de maio de 1917, em Maceió e falecida em 16 de dezembro de 2011, no Rio de Janeiro, aos 94 anos de idade.
          A obra vem a lume pela Editora Nova Consciência – Gráfica EME, de Capivari, SP, 247 páginas, ricamente ilustrada e, o que mais nos chama a atenção, a trajetória de uma alagoana que rompeu com as amarras do trivial e se destacou pelas suas memórias, pinturas e poesias.
          Tendo como o cenário o Rio de Janeiro das primeiras décadas, fácil é supor o que ela escreveu e guardou da então capital nacional. Myrka foi, na acepção exata da palavra, uma memorialista, capaz de observar atentamente o panorama carioca e anotar as coisas importantes de então, até os pequenos e significativos gestos familiares.
          Organizado pelo seu filho Dr. Antonio Jorge Kropf e J. R. Guedes de Oliveira, o livro é uma viagem que se iniciou lá pelas bandas de Quebrangulo, passando por Palmeira dos Índios, Maceió (AL), Juazeiro (BA) e chegando ao Rio de Janeiro (RJ), ainda quando ela era jovem e se despertava para a vida.
          Sendo uma mulher guerreira, venceu o tempo e as vicissitudes, sem perder o seu acendrado amor pela vida e pelo belo. Aliás, neste particular, a obra se revela tal qual a sua imagem: a religiosidade, o carinho pelos seus e o seu valor notável de mulher “arretada”, na expressão do norte-nordeste. 
          Nas páginas do livro, o leitor irá se deliciar com a suas anotações e no seu modo simples de ver a vida, vivê-la intensamente e espargir a sua bondade incomensurável. São páginas que nos tocam a alma.
          Esta obra, no entanto, não é uma biografia ou autobiografia, mas sim um relato das observações feitas por Myrka, no decorrer dos anos, como um diário da sua trajetória de vida, principalmente a espiritual. Revela, pois, uma mulher simples, que soube transmitir a todos uma bondade infinita, um conhecimento surpreendente sobre a simplicidade da existência terrena e, acima de tudo, um poder arrebatador de nos presentear com as suas lembranças gravadas pelo tempo.
          Como um relato, ou mesmo como uma descrição do cotidiano, assim como o fez Machado de Assis em suas crônicas sociais, Myrka vai além, relatando a paisagem bucólica do Rio de então e de tudo o mais, na sua capacidade perceptiva do mundo que vivemos.  Vale, pois, tanto como um verdadeiro amor à vida, como um exemplo edificante de mulher-heroína. Contato com os organizadores:: 

E-mail: ajorgek@ism.com.br e/ou  guedes.idt@terra.com.br                                          
                                                                                                



                                   MYRKA – UMA ALAGOANA CARIOCA
                           

          Acaba de ser publicado o livro “As Lembranças de Myrka”, uma história contada por Myrka Botelho de Medeiros Gualter Kropf, nascida em 16 de maio de 1917, em Maceió e falecida em 16 de dezembro de 2011, no Rio de Janeiro, aos 94 anos de idade.
          A obra vem a lume pela Editora Nova Consciência – Gráfica EME, de Capivari, SP, 247 páginas, ricamente ilustrada e, o que mais nos chama a atenção, a trajetória de uma alagoana que rompeu com as amarras do trivial e se destacou pelas suas memórias, pinturas e poesias.
          Tendo como o cenário o Rio de Janeiro das primeiras décadas, fácil é supor o que ela escreveu e guardou da então capital nacional. Myrka foi, na acepção exata da palavra, uma memorialista, capaz de observar atentamente o panorama carioca e anotar as coisas importantes de então, até os pequenos e significativos gestos familiares.
          Organizado pelo seu filho Dr. Antonio Jorge Kropf e J. R. Guedes de Oliveira, o livro é uma viagem que se iniciou lá pelas bandas de Quebrangulo, passando por Palmeira dos Índios, Maceió (AL), Juazeiro (BA) e chegando ao Rio de Janeiro (RJ), ainda quando ela era jovem e se despertava para a vida.
          Sendo uma mulher guerreira, venceu o tempo e as vicissitudes, sem perder o seu acendrado amor pela vida e pelo belo. Aliás, neste particular, a obra se revela tal qual a sua imagem: a religiosidade, o carinho pelos seus e o seu valor notável de mulher “arretada”, na expressão do norte-nordeste.
          Nas páginas do livro, o leitor irá se deliciar com a suas anotações e no seu modo simples de ver a vida, vivê-la intensamente e espargir a sua bondade incomensurável. São páginas que nos tocam a alma.
          Esta obra, no entanto, não é uma biografia ou autobiografia, mas sim um relato das observações feitas por Myrka, no decorrer dos anos, como um diário da sua trajetória de vida, principalmente a espiritual. Revela, pois, uma mulher simples, que soube transmitir a todos uma bondade infinita, um conhecimento surpreendente sobre a simplicidade da existência terrena e, acima de tudo, um poder arrebatador de nos presentear com as suas lembranças gravadas pelo tempo.
          Como um relato, ou mesmo como uma descrição do cotidiano, assim como o fez Machado de Assis em suas crônicas sociais, Myrka vai além, relatando a paisagem bucólica do Rio de então e de tudo o mais, na sua capacidade perceptiva do mundo que vivemos.  Vale, pois, tanto como um verdadeiro amor à vida, como um exemplo edificante de mulher-heroína. Contato com os organizadores:: 

E-mail: ajorgek@ism.com.br e/ou  guedes.idt@terra.com.br