sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
A dor da gente aparece no jornal...
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Fotografia de Domingos Peixoto em Itaipava, distrito de Petrópolis in O Globo, 13/1/2011. Cap-tirada do Blog de Leonardo Ferrari, psicanalista, Curitiba, AQUI
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O ano passado foi a mesma coisa. Morrem todos. Pobres e ricos. Pensei, então: quando os ricos começam a morrer das mesmas condições dos pobres o poder (sic) público começa a rever suas políticas de moradia. Mas, não. Não mesmo. Na Austrália as águas mataram 19 pessoas. No Brasil em uma semana temos 400 mortes. Se no Canadá a intensa neve matasse gente todo o inverno, o que seria do país? No Braziu não. Todo ano morrem centenas de pessoas sufocadas pelo barro ou lixo que deslizam dos morros. Morrem pessoas que habitam - anfibiamente - os Fundos de Vale, morrem também. Não têm guelras, nem respiram pele pele. Ainda não.
E os governos estaduais receberão dinheiro. Mas cadê projetos de moradias? Esse dinheiro - quando chega - para nas mesas dos dirigentes. Mas eles não fazem a lição de casa.
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O ano passado foi a mesma coisa. Morrem todos. Pobres e ricos. Pensei, então: quando os ricos começam a morrer das mesmas condições dos pobres o poder (sic) público começa a rever suas políticas de moradia. Mas, não. Não mesmo. Na Austrália as águas mataram 19 pessoas. No Brasil em uma semana temos 400 mortes. Se no Canadá a intensa neve matasse gente todo o inverno, o que seria do país? No Braziu não. Todo ano morrem centenas de pessoas sufocadas pelo barro ou lixo que deslizam dos morros. Morrem pessoas que habitam - anfibiamente - os Fundos de Vale, morrem também. Não têm guelras, nem respiram pele pele. Ainda não.
E os governos estaduais receberão dinheiro. Mas cadê projetos de moradias? Esse dinheiro - quando chega - para nas mesas dos dirigentes. Mas eles não fazem a lição de casa.