quinta-feira, 4 de junho de 2015

De uma querida colega, as notícias sobre o desdobramento do caso Universidade Santa Maria. O documento das entidades é um horror, e o documento enviado pela Reitoria, idem. É bom que os signatários conheçam um pouco mais de direitos humanos e direito internacional. De qualquer modo, vale a pena ler o texto pedindo a identificação de "israelenses"e quejandos na UFSM. Logo. logo, quem tiver ligação de parentesco com judeus, na UFSM, deverá usar a estrêla de Davi na lapela. Os gays deverão usar o distintivo rosa, etc. Basta deste tipo de pensamento tacanho e antissemita!

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UFSM se manifesta sobre fraude em documento oficial

UFSM se manifesta sobre fraude em documento oficial



03/06/2015 21:09
Classificada em: Geral

Reitor da UFSM, Paulo Afonso Burmann
A Administração Central da UFSM manifestou-se na tarde desta quarta-feira (3) sobre a notícia de crime da Procuradoria da República do Rio Grande do Sul contra o pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa, José Fernando Schlosser, acusando-o de "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional".

Em agosto de 2014, a UFSM recebeu solicitação de informações (cinco perguntas) das entidades sindicais Associação dos Servidores da UFSM (Assufsm), Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), Diretório Central dos Estudantes (DCE) e dos demais integrantes do Comitê Santa-mariense de Solidariedade ao Povo Palestino. Uma delas tratava sobre "a presença ou perspectiva de discentes e/ou docentes israelenses nos programas de pós-graduação" (confira o documento: página 1página 2página 3).

A Reitoria, atendendo à Lei de Acesso à Informação (nº 12.527/2011), encaminhou, em maio de 2015, um memorando para suas unidades. A Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, representada pelo pró-reitor José Fernando Schlosser, por sua vez, o remeteu aos cursos de pós-graduação para obter os subsídios necessários à resposta.

Ocorre que a intenção do memorando foi questionada e polemizada, ao circular pela internet e ser afixada em murais uma versão adulterada do mesmo, contendo os dizeres "Freedom for Palestine - Boycott Israel" (Liberdade para a Palestina, boicote a Israel).

Diante do fato, o reitor da UFSM, Paulo Afonso Burmann, reitera que o documento é "inverídico e fraudulento" e que os responsáveis pela fraude e disseminação serão identificados. Complementa ainda que, encaminhando o documento original, a Instituição apenas cumpriu a Lei de Acesso à Informação.

Também ressalta que a UFSM jamais tomaria posição em relação a um conflito internacional histórico. "A Universidade não tem esta característica sectária e jamais terá. Somos uma instituição laica, onde a diversidade e o respeito às opiniões constituem a sua origem", afirma.

A Administração Central informa também que as medidas necessárias para esclarecimento do fato serão levadas à Polícia Federal para investigação.

Confira o vídeo da manifestação do reitor na íntegra: