sexta-feira, 30 de julho de 2010

It´s about nothing.

Eu tenho TUDO contra Collor, sempre tive e terei, salvo se ele cair do cavalo e se transformar no anti-Collor. E tenho tudo contraos fascistas que, na época, o hostilizavam e hoje o beijam na face ou no traseiro. Tenho vergonha por eles. Mas também tenho TUDO contra eles. O jornalista, ao dizer que não tem nada contra o sujeito das Alagoas, assume a mesma tática das vítimas do nazifascismo: eles cederam. A resposta ao sujeito seria dar o troco, na hora. Cobrir eleições onde pessoas daquele jaez concorrem, é fazer péssimo jornalismo. A tibieza nunca é boa política. RR





sexta-feira, 30 de julho de 2010

The Goodfellas

Fernando Collor de Mello nunca deixou de ser coronel, nem mesmo quando estava ostracizado após o impeachmeant, continuava a dar cartas em Alagoas, voltou a política como senador de Alagoas e com poderes pois é um dos aliados de Lula. O epísódio relatado pelo o Globo mostra como Collor, Lula e 99% da classe política encaram a democracia, eles são os donos e o restante deve se curvar a suas exigências, quando são desafiados, ameaçam. Pelo visto o eleitorado brasileiro também entende que a política deve ser regida desta maneira, não só Collor conseguiu se eleger novamente como Lula e o petismo passaram ilesos diante do eleitorado depois de todos os escândalos nestes últimos oito anos.
Ele é aliado de Dilma, bem eles se parecem muito.

O mais chocante é o jornalista afirmar que não "tem nada" contra Collor. Todo mundo que se preze deveria ter muito contra Collor de Mello.


Collor faz ameaças a jornalista

O Globo

RIO - O senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL) voltou a mostrar sua ira. Na tarde desta quinta-feira, o candidato ao governo de Alagoas ligou para a redação da sucursal de Brasília (DF) da revista IstoÉ e ameaçou o jornalista Hugo Marques devido a uma nota publicada na edição de 21 de julho sobre o pedido de impugnação da candidatura do político alagoano.
(Leia também: Collor lança nova versão de jingle de campanha sem Lula e Dilma, depois de proibição do TRE)

"Quando eu lhe encontrar, vai ser para enfiar a mão na sua cara, seu filho da p...", esbravejou Collor, após explicar ao repórter o motivo de sua ligação.


Em entrevista ao Portal IMPRENSA, o jornalista ameaçado declarou que, ao constatar o teor da ligação, preferiu desligar o telefone imediatamente.
- Eu não queria ouvir insultos e nem responder. Fico preocupado dele tentar arrancar alguma agressividade minha. Se eu criar um conflito com ele, fico impedido de cobrir. Então não falei nada - revelou.
O jornalista disse que não vai se manifestar contra o político e que também não pretende acionar entidades de classe, porém considerou "lamentável" a atitude do ex-presidente", já que vivemos num regime democrático.
- Não tenho nada contra ele, mas é lamentável que um sujeito desses ligue para uma redação e ameace uma pessoa. Ele poderia ter mais cautela, poderia respeitar os direitos humanos - concluiu.
O jornalista revelou, ainda, que Collor estaria desgostoso com a revista por conta de outras matérias em que o político é citado, principalmente a respeito de uma entrevista com sua ex-mulher, Rosane Malta, em que é indicado como sonegador de impostos.