domingo, 4 de dezembro de 2011

Marta Bellini.

Sócrates, o brasileiro

Acordei com a triste notícia. Sócrates foi-se para alhures (como diz o Solda) hoje as 4h30, em São Paulo. Quando alguém como Socrates morre, o Brasil fica mais feio. Conheci o Sócrates quando eu era estudante em Ribeirão Preto, SP. Ele era estudante de medicina na mesma Universidade, a USP. Quando ele entrava na cantina da filosofia, todos o olhavam com admiração, aquele estudante de medicina bem magro, que era o melhor jogador de futebol do Botafogo. Eu que não gosto de futebol, cheguei a ser corintiana na época da democracia corintiana, época do Sócrates. Sócrates, democrático, verdadeiro em suas falas. Nem um pouco dissimulado como vejo a esquerda, ou ex-querda . Foi-se muito cedo. Muito cedo. E a gente continua aqui no meio desses mentirosos e corruptos. Uma pena. A morte só é um mal para quem sobrevive.


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Via facebook da Patricia Lessa:

Ao dr Sócrates:

Adeus, amigo, sem mãos nem palavras
Não faças um sobrolho pensativo
Se morrer, nessa vida, não é novo,
Tampouco há novidade em estar vivo (Sierguéi Iessiênin)