Carlos Lupi é o 7º ministro a deixar o governo
Ex-ministro disse deixar o cargo com o sentimento de dever cumprido
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, pediu demissão e é o sétimo a deixar o cargo antes do fim do primeiro ano do governo Dilma. Ele foi alvo de uma série de denúncias de irregularidades, dentre elas, o envolvimento em um esquema de cobrança de propina de ONGs e sindicatos.
A presidente Dilma Rousseff o chamou para conversar neste domingo, e não teve saída; Lupi divulgou uma nota no blog da pasta na internet após o encontro. O ex-ministro abriu o texto alegando ser vítima de uma
A presidente Dilma Rousseff o chamou para conversar neste domingo, e não teve saída; Lupi divulgou uma nota no blog da pasta na internet após o encontro. O ex-ministro abriu o texto alegando ser vítima de uma
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"perseguição política e pessoal da mídia".
Carlos Lupi pediu demissão em caráter irrevogável dizendo ter levado em conta o parecer da Comissão de Ética da Presidência da República. O órgão recomendou a demissão do ministro, após ser alvejado de uma série de denúncias.
Para o professor de Ética da Unicamp, Roberto Romano, o discurso de Lupi é condizente com o de uma pessoa denunciada por irregularidades. “Essa é a desculpa mais antiga que nós conhecemos, é justamente indicar como culpado aquele que denuncia e mostra ao público que está sendo feito de errado no âmbito do poder”.
Ao todo, foram quase cinco anos, comandando o Ministério do Trabalho desde 2007, no então governo Lula. Por indicação do PDT, partido da base governista, ele permaneceu no cargo no governo Dilma Rousseff.
Já circula pelos corredores do Palácio do Planalto a informação de que Paulo Roberto Pinto, secretário-executivo da pasta, vai assumir o posto agora vago. Em entrevista a Francisco Verani, o cientista político Rubens Figueiredo afirmou que a postura quase folclórica de Carlos Lupi após ter se tornado alvo de denúncias.
Carlos Lupi começou a "balançar" após serem divulgadas pela imprensa informações sobre irregularidades envolvendo ONGs vinculadas à pasta. Pesou a favor desta demissão o fato dele não ter conseguido explicar quem pagou o avião particular utilizado por ele em uma viagem ao Maranhão, em 2009. A aeronave foi providenciada por um diretor de uma das ONGs ligadas ao Ministério do Trabalho.
Antes de Lupi, outros cinco ministros do governo Dilma Rousseff caíram em razão de denúncias de corrupção. Foram eles: Antonio Palocci, da Casa Civil, Alfredo Nascimento, dos Transportes, Wagner Rossi, da Agricultura e ainda, Pedro Novais, do Turismo e, mais recentemente, Orlando Silva, do Esporte.
O agora ex-ministro Carlos Lupi disse deixar o cargo com o sentimento de dever cumprido. Destacou também ter a consciência tranquila, finalizando a nota oficial afirmando: "a verdade sempre vence".
Carlos Lupi pediu demissão em caráter irrevogável dizendo ter levado em conta o parecer da Comissão de Ética da Presidência da República. O órgão recomendou a demissão do ministro, após ser alvejado de uma série de denúncias.
Para o professor de Ética da Unicamp, Roberto Romano, o discurso de Lupi é condizente com o de uma pessoa denunciada por irregularidades. “Essa é a desculpa mais antiga que nós conhecemos, é justamente indicar como culpado aquele que denuncia e mostra ao público que está sendo feito de errado no âmbito do poder”.
Ao todo, foram quase cinco anos, comandando o Ministério do Trabalho desde 2007, no então governo Lula. Por indicação do PDT, partido da base governista, ele permaneceu no cargo no governo Dilma Rousseff.
Já circula pelos corredores do Palácio do Planalto a informação de que Paulo Roberto Pinto, secretário-executivo da pasta, vai assumir o posto agora vago. Em entrevista a Francisco Verani, o cientista político Rubens Figueiredo afirmou que a postura quase folclórica de Carlos Lupi após ter se tornado alvo de denúncias.
Carlos Lupi começou a "balançar" após serem divulgadas pela imprensa informações sobre irregularidades envolvendo ONGs vinculadas à pasta. Pesou a favor desta demissão o fato dele não ter conseguido explicar quem pagou o avião particular utilizado por ele em uma viagem ao Maranhão, em 2009. A aeronave foi providenciada por um diretor de uma das ONGs ligadas ao Ministério do Trabalho.
Antes de Lupi, outros cinco ministros do governo Dilma Rousseff caíram em razão de denúncias de corrupção. Foram eles: Antonio Palocci, da Casa Civil, Alfredo Nascimento, dos Transportes, Wagner Rossi, da Agricultura e ainda, Pedro Novais, do Turismo e, mais recentemente, Orlando Silva, do Esporte.
O agora ex-ministro Carlos Lupi disse deixar o cargo com o sentimento de dever cumprido. Destacou também ter a consciência tranquila, finalizando a nota oficial afirmando: "a verdade sempre vence".