quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Marta Bellini e a velha Europa, tão cheia de si...



Crise, euro, crise, Europa


E no Blog de Joana Lopes, Entre as brumas da memória, vale a pena pensar a crise na Europa sob o signo do Euro. AQUI

Salvar o euro?


Assino por baixo:

«Mas a Europa vive um dilema: salvar o euro sem mudar a sua arquitectura e sem democratizar a União terá o mesmíssimo efeito que deixá-lo. Se alimentarmos a ilusão que podemos salvar a moeda destruindo a economia e as democracias nacionais o fim será o mesmo, mas ainda mais destrutivo. Quem julga que pode sacrificar tudo em nome do euro não percebe o que tem de salvar ao salvar o euro. Só uma reconstrução das instituições europeias e da política económica e monetária da União poderá salvar a Europa do buraco em que se enfiou.»

Daniel Oliveira, hoje, no Expresso online.
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Quem tenha lido apenas o título de uma notícia divulgada hoje pelo Público poderá não ter realizado o alcance das previsões para as maiores economias a nível mundial, feitas pelo CEBR (Centre for Economics and Business Research): BRIC ultrapassam potências da UE até ao fim da década.

Vale a pena ler a notícia na íntegra e, talvez sobretudo, olhar para um quadro que não está disponível online e onde são bem visíveis as mudanças de posições no «pódio», com especial destaque para as subidas da Rússia e da Índia e descidas da Alemanha e do Reino Unido, da França e da Itália.


2011
2020
1
EUA
EUA
2
China
China
3
Japão
Japão
4
Alemanha
Rússia
5
França
Índia
6
Brasil
Brasil
7
R Unido
Almanha
8
Itália
R. Unido
9
Rússia
França
10
Índia
Itália


«A Europa deverá passar por uma "década perdida", de baixo crescimento, e outros países irão ocupar o seu lugar entre as principais economias mundiais. Em 2020, os EUA, a China e o Japão vão manter-se à frente do ranking, mas os lugares seguintes passarão a ser ocupados por países emergentes.»

Em vez de ignorar a realidade, mais vale assumi-la e interiorizá-la.