segunda-feira, 7 de março de 2011
Mulheres: alegrem-se !
Quando vou escrever algo sobre o Dia Internacional da Mulheres me vem aquela dúvida. Não são de todas as mulheres que gosto. Algunmas me enojam. Em português e espanhol. Sabe aquela passeata de Mulheres em 1964, donas de casas religiosas apoiando a ditadura? Huum, que desgosto. Por outro lado, existem as maravilhosas, corajosas, duronas e alegres as mães da Praça de Maio. Conheci a dona Hebe aqui em Maringá, em 1994. Esse ano, em Buenos Aires, fui à Plaza de Mayo, na quinta-feira. Praça onde ficaram muitas décadas. Quem não ama essas mulheres? Quem não ama Chiquinha Gonzaga? Dona Clarice Lispector. Nise da Silveira? Nina Simone, cantora negra, militante. Quem não se comoveu com Maria Callas e não tomou seu partido, seu coração partido, contra Onassis? E Lou Salomé? E a catadora de lixo Estamira gritando que não acredita em Deus? Que nos faz sentir sua dor, a mesma nossa? Georgia O´keefee? a anarquista brasileira Ernestina? a Pagú? Frida Khalo? Clementina de Jesus? Emma Goldman? Minha amiga Marta (lá em São Paulo)?, minhas avós Rosalina, a italiana e minha avó Benedita, a portuguesa. Ana C. que me ouve sem bronca. Clélia, Regina, Sandra... Minha mãe Rosa. Minha filha Julia. Minha sobrinha neta, Iasmin. São tantas mulheres que, as vezes, acho que nasci de partenogênese feminina. Tem as muitoooo chatas, feias mentalmente feias, mas essas, nem de perto obscurecem as maravilhosas figuras femininas, mulheres que conheço. Falando em figura feminina, meu avó Joaquim era uma moça! A ele também, parabéns!