sábado, 21 de maio de 2011
Manifestando ...
Tenho recebido inúmeras manifestações de apoio desde o lançamento de meu Manifesto e da resposta do senhor Pró-reitor da UEM no Blog do Campana. Inicio a publicação. O Júnior envia uma Carta de Apoio. Fez o Curso de Psicologia na UEM. É mestre em Educação pela UEM. è, também, um ex-perseguido pela administração na UEM. Ele também já experimentou o dedo do poder da Universidade.
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Como todo espaço social, a UEM é habitada por pessoas provenientes de distintas experiências de vida. É "natural" que isso se expresse no conhecimento produzido na universidade e nas posições que cada um assume frente aos principais acontecimentos da instituição. Nunca foi diferente. Não será agora, como atestam as opiniões registradas no blog do Sr. Fábio Campana, no qual uma chuva de acusações foi endereçada contra a professora Marta Bellini.
Assim como não existe conhecimento neutro, não existem posturas neutras. Todos as opiniões contrárias à professora Marta de alguma maneira deixam escapar pelas linhas e entrelinhas suas orientações políticas e ideológicas, veladas ou manifestas. O discurso da “competência”, da “ética” e da “neutralidade acadêmica” é apenas uma cortina atrás da qual se escondem professores e alunos, com posições políticas claramente definidas.
Qualquer aluno que não tenha compartilhado da posição política da professora Marta deixará que o antigo silêncio ressentido manifeste-se aos gritos de condenação quando agora as condições assim o permitam. O mesmo vale para os que aspiravam assumir um cargo de prestígio para poder desencadear contra a professora insinuações maldosas, acusações levianas e comentários raivosos.
Incrível como a perseguição sempre serviu de ração para os que ladram em nome da "ética", da "responsabilidade" e da "competência" na UEM. Para os que nunca contraíram nenhum desses 3 compromissos na universidade, a melhor forma de se defender é atacando.
Como dirigente do movimento estudantil, fui perseguido e processado incontáveis vezes na UEM. Por experiência de causa, sei precisamente o que está acontecendo com a professora Marta, com quem pude experimentar confluências e divergências de opiniões que se alternavam no marco de um permanente e crescente processo de respeito, transparência e companheirismo.
Não passa à prova os que a caluniam de autoritária, ditadora ou conspiradora. Se Marta tem alguma virtude – e posso garantir que tem milhares – é a de ser respeitosa, democrática e transparente como um cristal frente aos que discrepam ou coincidem com suas opiniões.
Não quero aqui fazer uma defesa da profissional. Seu currículo fala por si. Não quero aqui defender apaixonada e incondicionalmente as posições políticas que Marta assume, privada ou publicamente. Mas, precisamente porque com ela sempre nos foi permitida a diferença, é que quero defender o irretocável caráter dessa professora, mulher de luta, ser humano incrível e que nunca se furtou de deixar claro o que pensa, sempre respeitando o arco-íris de posições que contornaram a enriquecedora história política e intelectual da UEM.
Para quem já viu, sofreu e combateu os inúmeros casos de professores e alunos queimados impunemente nas fogueiras inquisitórias das Comissões de Sindicância, ardilosamente construídas com o propósito de penalizar aqueles que de alguma maneira ameaçam os caciques da universidade, não precisa dedicar muito esforço para ver que se trata de mais um vergonhoso caso de perseguição. Como sustenta o jargão popular: quem com leite se queima, não pode ver uma vaca que chora.
Assim como não existe conhecimento neutro, não existem posturas neutras. Todos as opiniões contrárias à professora Marta de alguma maneira deixam escapar pelas linhas e entrelinhas suas orientações políticas e ideológicas, veladas ou manifestas. O discurso da “competência”, da “ética” e da “neutralidade acadêmica” é apenas uma cortina atrás da qual se escondem professores e alunos, com posições políticas claramente definidas.
Qualquer aluno que não tenha compartilhado da posição política da professora Marta deixará que o antigo silêncio ressentido manifeste-se aos gritos de condenação quando agora as condições assim o permitam. O mesmo vale para os que aspiravam assumir um cargo de prestígio para poder desencadear contra a professora insinuações maldosas, acusações levianas e comentários raivosos.
Incrível como a perseguição sempre serviu de ração para os que ladram em nome da "ética", da "responsabilidade" e da "competência" na UEM. Para os que nunca contraíram nenhum desses 3 compromissos na universidade, a melhor forma de se defender é atacando.
Como dirigente do movimento estudantil, fui perseguido e processado incontáveis vezes na UEM. Por experiência de causa, sei precisamente o que está acontecendo com a professora Marta, com quem pude experimentar confluências e divergências de opiniões que se alternavam no marco de um permanente e crescente processo de respeito, transparência e companheirismo.
Não passa à prova os que a caluniam de autoritária, ditadora ou conspiradora. Se Marta tem alguma virtude – e posso garantir que tem milhares – é a de ser respeitosa, democrática e transparente como um cristal frente aos que discrepam ou coincidem com suas opiniões.
Não quero aqui fazer uma defesa da profissional. Seu currículo fala por si. Não quero aqui defender apaixonada e incondicionalmente as posições políticas que Marta assume, privada ou publicamente. Mas, precisamente porque com ela sempre nos foi permitida a diferença, é que quero defender o irretocável caráter dessa professora, mulher de luta, ser humano incrível e que nunca se furtou de deixar claro o que pensa, sempre respeitando o arco-íris de posições que contornaram a enriquecedora história política e intelectual da UEM.
Para quem já viu, sofreu e combateu os inúmeros casos de professores e alunos queimados impunemente nas fogueiras inquisitórias das Comissões de Sindicância, ardilosamente construídas com o propósito de penalizar aqueles que de alguma maneira ameaçam os caciques da universidade, não precisa dedicar muito esforço para ver que se trata de mais um vergonhoso caso de perseguição. Como sustenta o jargão popular: quem com leite se queima, não pode ver uma vaca que chora.
À professora Marta, corajosa como sempre, resistente como é e valente como nunca, transmito aqui todo meu apoio e solidariedade.
Durval Wanderbroock Junior
Mestre em Educação
Assessor Político e Sindical do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região
Durval Wanderbroock Junior
Mestre em Educação
Assessor Político e Sindical do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região