Ataque às urnas eletrônicas - Professores da UnB têm sucesso - mais notícias
- De:
- Amilcar Brunazo Filho
RIDÍCULA a tentativa do TSE de atenuar a importância da quebra do sigilo do voto nas urnas eletrônicas pelo prof. Diego Aranha da UnB durante os testes de segurança.
O Secr. de TI do TSE, Sr. Guizeppe Janino, disse que a reordenação dos votos, que o prof. Diego demonstrou ser possível, não teria quebrado o sigilo do voto porque não teria apresentado o nome dos eleitores.
Mas como disse o próprio prof. Diego (na reportagem da Convergência Digital), basta alguém ter anotado a ordem dos eleitores que votaram (e isso não depende mais da urna em si) para identificar cada voto.
O embaralhamento dos votos na urna sempre foi apresentado pelo TSE como o principal item de defesa do sigilo do voto (se não é importante, porque eles embaralham?) e tinha por função justamente não permitir que ações complementares extra-urna pudessem revelar quem votou em quem.
Além da possibilidade de anotar a ordem dos eleitores, outra possibilidade de violação do voto possibilitada pela reordenação do prof. Diego, é a volta da fraude chamada de "Voto de Cabresto pós-moderno", primeiro relatada pelo prof. Jorge Stolfi da Unicamp, e que está detalhada no livro "Fraudes e Defesas no Voto Eletrônico".
Também é interessante lembrar que as máquinas de votar argentinas (Vot-Ar) estão imunes a esse tipo de ataque que vulnerabiliza as urnas brasileiras, porque elas não mantêm um arquivo de Registro Digital do Voto, justamente o documento digital que o prof. Diego demonstrou vulnerável.
A entrevista do prof. Diego está em: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=29702&sid=1
A superioridade das máquinas argentinas sobre as urnas brasileiras poder vista em: http://www.brunazo.eng.br/voto-e/textos/argentina2011.htm
O livro "Fraudes e Defesas no Voto Eletrônico" pode ser baixado de:
http://www.brunazo.eng.br/voto-e/livros/F&D-texto.pdf
e a ridícula tentativa do TSE atenuar os danos causados pelo teste do prof. Diego pode ser vista em:
http://www.tse.jus.br/tse/noticias-tse/2012/Marco/teste-da-equipe-da-unb-reforca-sigilo-do-voto
Saudações,
Eng. Amilcar Brunazo Filho
O eleitor argentino pode ver e conferir
o conteúdo do registro digital do seu voto
antes de deixar o local de votação.
O eleitor brasileiro não pode!
No Brasil, o voto é secreto até para o próprio eleitor.
Eu sei em quem votei. Eles Também.
Mas só eles sabem quem recebeu meu voto
Conheça o Relatório CMind 1 sobre as urnas eletrônicas brasileiras
e o Relatório CMind 2 sobre as urnas eletrônicas argentinas