22/07/2009 - 08h02
PF grava diálogos que ligam Sarney, Agaciel e atos secretos, diz jornal
Do UOL Notícias
Em São Paulo
Em São Paulo
Diálogos gravados pela PF (Polícia Federal), sob autorização judicial, revelam atuação direta do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), na nomeação de parentes (nepotismo), além de evidenciar sua proximidade com o ex-diretor-geral da Casa Agaciel Maia na prestação de favores e na autorização de atos secretos.
Reportagem desta quarta-feira do jornal "O Estado de S. Paulo" traz, como exemplo, uma conversa entre Fernando Sarney e sua filha, Maria Beatriz (neta de Sarney), sobre um cargo que estaria vago na área administrativa do Senado. O irmão de Beatriz, Bernardo Brandão Cavalcanti Gomes, havia pedido demissão e a neta de Sarney pede, então, a ajuda do pai e do avô para que a vaga fosse preenchida por seu namorado, Henrique Bernardes.
Sarney, que também foi gravado pela PF, se compromete a falar com Agaciel Maia sobre o caso e, oito dias depois do diálogo, Bernardes foi nomeado por meio de ato secreto.
As gravações foram feitas durante a Operação Boi Barrica, que investigou o filho de Sarney após denúncias de fraudes financeiras no Maranhão, principalmente no setor energético. Foram quatro dias de troca de telefones, que começram no dia 30 de março de 2008. Na época, o presidente da Casa era o senador Garibaldi Alves.
Reportagem desta quarta-feira do jornal "O Estado de S. Paulo" traz, como exemplo, uma conversa entre Fernando Sarney e sua filha, Maria Beatriz (neta de Sarney), sobre um cargo que estaria vago na área administrativa do Senado. O irmão de Beatriz, Bernardo Brandão Cavalcanti Gomes, havia pedido demissão e a neta de Sarney pede, então, a ajuda do pai e do avô para que a vaga fosse preenchida por seu namorado, Henrique Bernardes.
Sarney, que também foi gravado pela PF, se compromete a falar com Agaciel Maia sobre o caso e, oito dias depois do diálogo, Bernardes foi nomeado por meio de ato secreto.
As gravações foram feitas durante a Operação Boi Barrica, que investigou o filho de Sarney após denúncias de fraudes financeiras no Maranhão, principalmente no setor energético. Foram quatro dias de troca de telefones, que começram no dia 30 de março de 2008. Na época, o presidente da Casa era o senador Garibaldi Alves.