terça-feira, 17 de novembro de 2009

No Blog de Marta Bellini

Carissima amiga e colega Marta Bellini : o artigo é mesmo interessante, pois não? Sobretudo no Brasil que assina Concordata com o Vaticano e asusme compromissos com o ensino religioso, quando os ensinos de matemática, poesia, história, física e outros andam como caranguejo, ou pior. E quanto aos catequistas estudantes (poucos deles estudiosos...) já tentaram me levar para cada religião esquisita: Seita Moon, PMDB, PSDB, PT, Psol, etc...cada uma delas com seus bispos e pastores, papas e papadas. O melhor, quando topamos com tais catequistas, é rezar com Nhô Augusto Matraga: "Jesus, manso e humilde de coração, fazei meu coração semelhante ao vosso". Se abusarem demais de nossa paciência, o mais avisado é repetir, sempre com Matraga: "eu vou pro céu nem que seja a porrete!". Um grande abraço do admirador, Roberto Romano


Quer ler algo bacana e inteligente? Veja no Blog do Professor Roberto Romano o texto de Fernando Savater.

Professor Romano: formei em 1977. Na escola estadual em que dei aulas em 1978 em São Paulo (Bairro Butantã) não havia um crucifixo na sala. Em compensação tinha o marido coronel da diretora que nos crucificava. Nós, professores e alunos.

Em 1981 dei aulas de ciências em Porto Ferreira, SP. Virgem Santa que a religião era tanta! Cada sala de aula um crucifixo. Logo comigo. Logo eu, que sonhava com paredes com grandes fotografias de Einstein, Darwin, Fernando Pessoa... com escola com mosaicos, arte, cinema....

A sala de aula e a igreja matriz eram tão iguais! Havia estudado nesta mesma escola em que dei aula. O mesmo crucifixo. Tantos anos depois e era a minha vez de ficar no tablado. Fui péssima profe dos meninos. Não consegui catequizar ninguém. Hoje, novamente em sala de aula, alguns alunos tentam me catequizar. Eles são péssimos catequizadores.