domingo, 29 de novembro de 2009
Ainda sobre o "filho do inferno"
A peça publicitária que transforma Lula em uma espécie de divindade dos descamisados continua a repercutir. Vejo muitas pessoas, mesmo quando criticam – com razão – a “obra”, ressaltarem que a história de vida de Lula é digna de cinema, ou vitoriosa, pois na condição de um “imigrante pobre” chegou a presidência. Um clichê clássico, diga-se.
Oras, isto é o filme, ou ao menos, o efeito que se deseja com o mesmo. A história de Lula é a de milhares de brasileiros, não precisa ser nascido no agreste nordestino e tão pouco ser filho de “uma mãe analfabeta” para ter que lutar muito contra as probabilidades neste país. A grande maioria da população brasileira (na qual me incluo) luta com dificuldades para pagar seus estudos e conseguir uma boa oportunidade de emprego, são anos e anos de estudos: faculdade, pós-graduação, estudos de outros idiomas e mesmo em uma cidade grande é muito difícil encontrar um emprego que recompense este esforço todo. Todo mundo que vive esta realidade já passou por inúmeras frustrações de recusas e até de períodos de desemprego.
Lula trabalhou por muito pouco tempo em sua vida, possui a imensa sorte de viver em país onde sistema previdenciário considera uma pessoa que perdeu parte de seu dedinho inválida para o trabalho e apta a se aposentar, mesmo tendo contribuído tão pouco com a previdência. Lula nunca estudou em sua vida, nem quando teve todas as oportunidades, preferiu se encostar em um sindicato, formar um partido e concorrer em todas as eleições presidenciais desde a abertura democrática.
Como deputado seu desempenho foi abaixo da média. Durante a ditadura ficou muito pouco tempo encarcerado, muito menos que muitas outras pessoas que de fato lutaram pela liberdade e pelo fim do regime e não apenas por uma mera substituição de uma ditadura por outra.
Lula é realmente um filho do Brasil, como muitos outros filhos pródigos desta nação. Sem preocupações, sem esforço algum ou qualquer planejamento, foi se ajeitando com a ajuda de um compadre e de outro, no caso “companheiro”, sempre ao acaso, no melhor estilo: vamos ver no que dá.
Depois de insistir “bravamente” em seu projeto pessoal de se tornar presidente da República, conseguiu. Mas vencer um cargo eletivo (em especial no Brasil) não demanda nenhum esforço intelectual ou mesmo qualquer habilidade, basta criar um mito e mentir muito. Nisto o “filho desta mãe gentil, pátria amada, Brasil” é muito bom.
Existiu um homem que também saiu da pobreza, “lutou”, foi encarcerado e era extremamente popular, outro “pai do povo”, que também teve sua trajetória “vitoriosa, digna de filme “ retratada em várias peças de propaganda, disfarçadas de filmes. Este homem era Adolf Hitler. Não me entenda mal, não estou comparando Hitler com Lula. Afinal, o demônio austríaco se esforçou mais, escreveu uma porcaria de livro e lutou em uma guerra.
Lula é preguiçoso demais para qualquer uma destas coisas, para isto existe a criatividade da família Barreto.
O mais fantástico desta história toda é ver "uma autêntica representante da mídia golpista", rede Globo (na visão petista de mundo, claro) comprando o filme para passá-lo como minissérie em 2010.
É mais um "milagre" de Lula e sua luta sofrida...
Oras, isto é o filme, ou ao menos, o efeito que se deseja com o mesmo. A história de Lula é a de milhares de brasileiros, não precisa ser nascido no agreste nordestino e tão pouco ser filho de “uma mãe analfabeta” para ter que lutar muito contra as probabilidades neste país. A grande maioria da população brasileira (na qual me incluo) luta com dificuldades para pagar seus estudos e conseguir uma boa oportunidade de emprego, são anos e anos de estudos: faculdade, pós-graduação, estudos de outros idiomas e mesmo em uma cidade grande é muito difícil encontrar um emprego que recompense este esforço todo. Todo mundo que vive esta realidade já passou por inúmeras frustrações de recusas e até de períodos de desemprego.
Lula trabalhou por muito pouco tempo em sua vida, possui a imensa sorte de viver em país onde sistema previdenciário considera uma pessoa que perdeu parte de seu dedinho inválida para o trabalho e apta a se aposentar, mesmo tendo contribuído tão pouco com a previdência. Lula nunca estudou em sua vida, nem quando teve todas as oportunidades, preferiu se encostar em um sindicato, formar um partido e concorrer em todas as eleições presidenciais desde a abertura democrática.
Como deputado seu desempenho foi abaixo da média. Durante a ditadura ficou muito pouco tempo encarcerado, muito menos que muitas outras pessoas que de fato lutaram pela liberdade e pelo fim do regime e não apenas por uma mera substituição de uma ditadura por outra.
Lula é realmente um filho do Brasil, como muitos outros filhos pródigos desta nação. Sem preocupações, sem esforço algum ou qualquer planejamento, foi se ajeitando com a ajuda de um compadre e de outro, no caso “companheiro”, sempre ao acaso, no melhor estilo: vamos ver no que dá.
Depois de insistir “bravamente” em seu projeto pessoal de se tornar presidente da República, conseguiu. Mas vencer um cargo eletivo (em especial no Brasil) não demanda nenhum esforço intelectual ou mesmo qualquer habilidade, basta criar um mito e mentir muito. Nisto o “filho desta mãe gentil, pátria amada, Brasil” é muito bom.
Existiu um homem que também saiu da pobreza, “lutou”, foi encarcerado e era extremamente popular, outro “pai do povo”, que também teve sua trajetória “vitoriosa, digna de filme “ retratada em várias peças de propaganda, disfarçadas de filmes. Este homem era Adolf Hitler. Não me entenda mal, não estou comparando Hitler com Lula. Afinal, o demônio austríaco se esforçou mais, escreveu uma porcaria de livro e lutou em uma guerra.
Lula é preguiçoso demais para qualquer uma destas coisas, para isto existe a criatividade da família Barreto.
O mais fantástico desta história toda é ver "uma autêntica representante da mídia golpista", rede Globo (na visão petista de mundo, claro) comprando o filme para passá-lo como minissérie em 2010.
É mais um "milagre" de Lula e sua luta sofrida...