domingo, 4 de março de 2012

Marta Bellini.

Quando em Oxford e Cambridge…

Foi-me enviado um artigo publicado ontem no DailyMail Online, onde a autora, Laura Clark, diz que em terras de Sua Majestade o número de estudantes de universidades prestigiadas que recorreu a fraudes para realizar trabalhos académicos aumentou nos últimos três anos.

O leque das fraudes reportadas é trivial: plágio, cábulas em papel e nos telemóveis, copiar por colegas, usar identidade falsa, “corta e colar” de documentos que estão na internet, compra de trabalhos. Em relação a este último tipo de fraude, e na mais básica lógica do mercado “da procura e da oferta”, têm aumentado as “empresas” (talvez sem aspas) que vendem todo o tipo de trabalhos. Por outro lado, empresas (inequivocamente sem aspas) aumentam os seus ganhos com software que detecta… o que pode ser detectado e que é muito pouco…

À parte estarem envolvidas universidades tão prestigiadas como Oxford e Cambridge, nada mais há que possamos estranhar. O que podemos estranhar são as sanções para aqueles que forem descobertos: anotações no currículo, multas em dinheiro, expulsão…

Mas, se estas medidas podem ser importante para atalhar de imediato o problema, não são a solução, nem em Inglaterra, nem cá, nem em lado nenhum. A solução passa por a universidade voltar a ser... universidade.