sábado, 4 de julho de 2009

No it´s about nothing, o trecho mais relevante do post de Marcos Otterco sobre o Corinthians adulador do noço guia.

Comigo, caro Otterco, foi como um cristal quebrado. E cristais quebrados lembram o que eram, mas jamais serão o que foram. Lulla e João Santana (o verdadeiro soberano do Brasil) entraram na loja de cristais e jogaram tudo ao chão. Costumo dizer que a política brasileira, em especial os partidos, retomam o futebol: os cartolas se apossam dos times, de suas glórias, de seus símbolos e desprezam a torcida para quem ele existe. O mesmo na política, os cartolas fazem e desfazem tudo, sem dar a mínima para o eleitor da base partidária. Este é um vezo de direita, esquerda, centro. Talvez volte meu entusiasmo pelo time, quando ele enxergar na sua torcida o elemento que merece respeito, sem aviltar derrotas e vitórias nos altares de Brasilia. Até lá, não posso ver sem extremo desgosto os cacos de cristal esparramados no chão sujo do Palácio. Uma alegria brasileira se foi. Spinoza diz que um povo alegre é poderoso e o Estado em que ele vive significa razão e liberdade. Estados tristes não merecem este nome, adianta o autor da Ética, mas o de um hospital de loucos. Os jogadores que foram até o presidente para adular, ajudaram a nossa gente no passo decisivo rumo ao hospício. Triste assim. Sem maiores comentários. RR

Também fiquei profundamente enojado com tal fato, mas mesmo que afirme também, para mim mesmo, que o Corinthians morreu, não consigo. Explico: Foi assim quando Paulo Nunes, Edmundo, Fábio Costa, Emerson Leão e Ronaldo Gordo foram contratados, pessoas que desprezo no meio do futebol, também foi um golpe duríssimo aturar a era Citadini no Corinthians, um sujeito grosso e arrogante que menosprezava os adversários, algo que não condiz com a história do Timão. Jurei em todas estas ocasiões que não torceria mais e que o futebol tinha morrido para mim. Mas depois de um tempo estou eu (idiotamente) assistindo jogos e torcendo.

Resta uma homenagem aos jogadores que desembarcaram em São Paulo e não participaram da palhaçada com Lula: Chicão, Felipe, Elias, Boquita, Alessandro, André Santos e o restante do elenco corinthiano. Mas deixo explícito os nomes acima, pois Lula fazia questão de que estes jogadores estivessem na comitiva, em especial: Chicão, André Santos, Felipe e Elias.

Mas eles se recusaram e desembarcaram em São Paulo, André Santos foi além e pediu para não viajar com o grupo e foi para Coritiba.

Em razão disto tudo, os puxa-sacos de Lula desprezaram a fiel torcida corinthiana ao driblarem a recepção dos torcedores no aeroporto e no Parque São Jorge.

Lula, há tempos, se porta como dono do Corinthians, o que é uma característica sua, já que acreditar estar acima de tudo e de todos e que tudo lhe pertence. Mas o que enoja é a conivência da atual diretoria - Andés Sanchez, Mário Gobbi e Paulo Rosemberg - que deixam Lula se apropriar do clube. Saudades de Vicente Matheus que pôs Zé Dirceu e Romeu Thuma Jr. para fora do Parque São Jorge. Que não permitiu que Lula fizesse palanaque no Corinthians na época da 'Democracia Corinthiana' com Casagrande e Sócrates (petistas de carteirinha), colocando ele seus companheiros porta à fora do clube.
Saudades até do velho corrupto Alberto Dualib, que certa vez disse: "Lula sempre usa o Corinthians quando as coisas vão mal. Quando aqui (Corinthians) estiver mal também, vou falar sobre o seu governo".
Andrés pode ter recuperado o Corinthians dentro de campo, mas está matando o time fora dele.
Para inferno com ele, Lula e os puxa-sacos que se prestaram a este papel rídiculo, que decepção Mano Menezes!
PS: Vicente Matheus (o maior presidente que o Corinthians já teve) deve estar se revirando em seu túmulo.