segunda-feira, 13 de junho de 2011
Impávidos....
Os novos êxodos por Joana Lopes, Portugal, Blog Entre as brumas da memória aqui
Já nos habituámos aos terríveis dramas sem fim, na Líbia e na Síria, e vamos registando, com uma relativa indiferença, os massacres, os mortos, o poder de tiranos contra vítimas indefesas. Entretanto, estas tentam fugir quando podem e como podem.
À Turquia, chegaram já mais de 5.000 refugiados (números oficiais que não incluem os que não estão em acampamentos mas, por exemplo, em casa de familiares) e esperam-se outros tantos nos próximos dias.
Mais perto de nós, é agora Malta, depois de Lampedusa, que se enche de africanos que tentam escapar à guerra na Líbia.
As condições em que se encontram são péssimas e há quem acuse as autoridades maltesas de assim as manterem para que as pessoas se sintam encorajadas a partir e os outros países europeus acabem por ser forçados a aceitá-las.
Entretanto, Malta e a Itália «queixam-se de falta de meios financeiros e de ausência de solidariedade europeia naquilo a que os países da UE chamam “partilha de obrigação” de asilo. Apesar dos combates, que comprometem a maior parte deles, os Estados membros, por enquanto, não desencadearam o processo excepcional dito de protecção temporária, adoptado numa directiva de 2001 e nunca aplicado, com o objectivo de oferecer aos refugiados “uma protecção imediata e acolhimento no território”.»
Nós todos, na Europa dos valores, assistimos - impávidos e, aparentemente, serenos…
Já nos habituámos aos terríveis dramas sem fim, na Líbia e na Síria, e vamos registando, com uma relativa indiferença, os massacres, os mortos, o poder de tiranos contra vítimas indefesas. Entretanto, estas tentam fugir quando podem e como podem.
À Turquia, chegaram já mais de 5.000 refugiados (números oficiais que não incluem os que não estão em acampamentos mas, por exemplo, em casa de familiares) e esperam-se outros tantos nos próximos dias.
Mais perto de nós, é agora Malta, depois de Lampedusa, que se enche de africanos que tentam escapar à guerra na Líbia.
As condições em que se encontram são péssimas e há quem acuse as autoridades maltesas de assim as manterem para que as pessoas se sintam encorajadas a partir e os outros países europeus acabem por ser forçados a aceitá-las.
Entretanto, Malta e a Itália «queixam-se de falta de meios financeiros e de ausência de solidariedade europeia naquilo a que os países da UE chamam “partilha de obrigação” de asilo. Apesar dos combates, que comprometem a maior parte deles, os Estados membros, por enquanto, não desencadearam o processo excepcional dito de protecção temporária, adoptado numa directiva de 2001 e nunca aplicado, com o objectivo de oferecer aos refugiados “uma protecção imediata e acolhimento no território”.»
Nós todos, na Europa dos valores, assistimos - impávidos e, aparentemente, serenos…