segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Painel do Leitor, Folha de são Paulo, 21/10/2013


As empresas cosméticas/farmacêuticas que usam animais indefesos para testar efeitos adversos, mesmo sob a égide das leis (arcaicas), são coincidentemente as mesmas que ainda utilizam derivados do petróleo, conservantes, corantes e outros componentes químicos reconhecidamente cancerígenos em suas formulações. Tudo em nome de uma pseudociência. 

Vamos acordar! Temos à nossa disposição equipamentos, engenharia genética e novas tecnologias que podem substituir o uso dos animais. A questão é que a sociedade não quer mais pagar esse preço. As estratégias das empresas cosméticas têm que mudar, sob pena de seus produtos começarem a ser boicotados e substituídos por produtos orgânicos de tecnologia limpa e estratégias sustentáveis.

MARIA LUCINDA DE OLIVEIRA EULALIO, farmacêutica (Recife, PE)
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Gostaria de entender a afirmação da veterinária Silvana Gorniak ("Cães retirados podem sofrer estresse, afirma especialista", "Cotidiano", 19/10). 

Se colo, afeto, carinho, petiscos, cheiros diversos e a chance de um lar compassivo e amoroso podem gerar estresse nos cães resgatados do Instituto Royal, o que seria relaxante para eles? Tortura? Gaiolas frias? 

ANELISA BAUNGARTNER LAMBERTI (São Paulo, SP)