As empresas cosméticas/farmacêuticas que usam animais indefesos para
testar efeitos adversos, mesmo sob a égide das leis (arcaicas), são
coincidentemente as mesmas que ainda utilizam derivados do petróleo,
conservantes, corantes e outros componentes químicos reconhecidamente
cancerígenos em suas formulações. Tudo em nome de uma pseudociência.
Vamos acordar! Temos à nossa disposição equipamentos, engenharia
genética e novas tecnologias que podem substituir o uso dos animais. A
questão é que a sociedade não quer mais pagar esse preço. As estratégias
das empresas cosméticas têm que mudar, sob pena de seus produtos
começarem a ser boicotados e substituídos por produtos orgânicos de
tecnologia limpa e estratégias sustentáveis.
MARIA LUCINDA DE OLIVEIRA EULALIO, farmacêutica (Recife, PE)
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Gostaria de entender a afirmação da veterinária Silvana Gorniak ("Cães retirados podem sofrer estresse, afirma especialista", "Cotidiano", 19/10).
Se colo, afeto, carinho, petiscos, cheiros diversos e a chance de um lar
compassivo e amoroso podem gerar estresse nos cães resgatados do
Instituto Royal, o que seria relaxante para eles? Tortura? Gaiolas
frias?
ANELISA BAUNGARTNER LAMBERTI (São Paulo, SP)