NOTA DA UNICAMP
A Unicamp vem a público informar sobre os lamentáveis
fatos que resultaram na invasão do prédio da reitoria, na noite desta
quinta-feira (03), com depredação do
patrimônio público.
Esta
invasão, sem prévia apresentação de uma pauta de demandas por parte dos
invasores, é injustificável sob qualquer ponto de vista.
Os invasores não representam a comunidade estudantil, que é
pacífica e dialoga permanentemente com a administração, administração
esta que frequentemente vem recebendo e conversando com as entidades e
grupos representativos na instituição.
Sobre a presença da Polícia Militar na Universidade, a
administração já informou publicamente que discutirá um plano de
segurança para todos os campi da Unicamp.
A reitoria constituiu um grupo de trabalho para elaborar, com
máxima urgência, um pré-plano de segurança a ser apresentado e discutido
com
toda a comunidade. Após esta discussão, o plano será
submetido à aprovação do Conselho Universitário, órgão máximo de
deliberação na Universidade.
A presença da Polícia Militar nos campi da
Universidade diz respeito a um problema de segurança pública e não a uma
tentativa de intimidação ou cerceamento das
atividades relacionadas ao contexto acadêmico.
Tanto é assim, que na noite de quinta-feira (03) ocorreu uma assembleia
de estudantes, que reuniu 400 dos cerca de 30 mil alunos do campus em
Campinas, sem qualquer tipo de interferência.
Portanto, não há razões objetivas para essa invasão.
Menos ainda para a truculência com a qual esse ato foi cometido contra
uma instituição universitária aberta
ao diálogo.
Por essa razão, a Unicamp ingressou na Justiça com
pedido de reintegração de posse, medida que se justifica pela ausência
de diálogo por parte dos invasores.
Importante ressaltar que, apesar do ocorrido, todas as atividades da Unicamp prosseguem dentro da normalidade.
Reitoria da Unicamp
Campinas, 04 de outubro de 2013.