Sexta-feira, 26 de Junho de 2009
Quem é rei nunca perde a majestade
Collor compra quentinhas com verba indenizatória do Senado
da Folha Online
Além de usar a verba indenizatória de R$ 15 mil para bancar a segurança privada da Casa da Dinda, o senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL) também a utiliza para comprar refeições que são levadas para a residência, localizada em área nobre da capital federal, informa reportagem publicada nesta sexta-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).Segundo a reportagem, Collor compra as quentinhas no Boka Loka, pequeno e simples restaurante no centro do Paranoá, cidade-satélite de Brasília.
A Folha informa que, ontem, por exemplo, o Boka Loka, segundo uma funcionária, iria levar para a Dinda 20 refeições. "É variado. Tem dia que é mais, tem dia que é menos", disse.Segundo informações disponibilizadas na página do Senado referente a verba indenizatória, nos meses de abril e maio, Collor gastou no Boka Loka R$ 4.830. Como cada quentinha no restaurante custa R$ 7, o dinheiro daria para comprar 690 marmitas.A reportagem ligou para o celular do ex-presidente, que desligou ao ser informado do assunto, dizendo que não o comentaria.
Seria interessante perguntar o porquê desta vocação para se sujar por tão pouco, se já não soubéssemos a resposta. Tomar o dinheiro e o bem público como seu, já está enraizado na cultura dos políticos brasileiros, que é um ato tão comum como cortar o cabelo, claro que isto aliado a impunidade. Vivemos na era do roube e deixe roubar, instaurado pelo senhor feudal de Garanhuns, nós míseras ‘pessoas comuns’ temos que entender que a realeza nacional possui suas necessidades, e nós na condição de plebe temos que arcar pelo simples privilégio de desfrutar de figuras tão ilustres e tão nobres como o clã Sarney, Collor de Melo, Lula da Silva, Calheiros, entre outros, nos liderando para o ‘futuro’, aquele do ‘outro mundo possível’.
Por isto estas figuras execráveis não se importam mais, compram quentinhas de 7,00 reais, tapiocas, passagens, entre outros pequenos mimos, sem se preocuparem. Depois é só alegar que foi uma ‘confusão’, equívoco ou mesmo dizer: “Mas só foi uma quentinha de 7 reais” ou “Apenas uma Tapioca”.
Ainda assim, acho que o senhor Collor de Melo, juntamente com o senhor Paulo Maluf, são meros escoteiros se comparados com os nobres da vassalagem sindicalista (incluindo os seus ‘neo-friends’) e com vossa majestade Dom Luís 51.
Mas todos estão juntos agora, unidos por desfrutarem o bem público como se não houvesse amanhã (e não haverá mesmo, depois que estas ratazanas se forem, claro, contando com a possibilidade otimista que eles partirão algum dia) sem culpas e desculpas. Talvez, quando PT falava em ‘transparência’ ele queria dizer isto: “Chega de hipocrisia! Roubaremos às claras e institucionalizaremos a roubalheira.” Quer mais transparência que isto?
Postado por Marcos Otterco às 10:10
Quem é rei nunca perde a majestade
Collor compra quentinhas com verba indenizatória do Senado
da Folha Online
Além de usar a verba indenizatória de R$ 15 mil para bancar a segurança privada da Casa da Dinda, o senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL) também a utiliza para comprar refeições que são levadas para a residência, localizada em área nobre da capital federal, informa reportagem publicada nesta sexta-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).Segundo a reportagem, Collor compra as quentinhas no Boka Loka, pequeno e simples restaurante no centro do Paranoá, cidade-satélite de Brasília.
A Folha informa que, ontem, por exemplo, o Boka Loka, segundo uma funcionária, iria levar para a Dinda 20 refeições. "É variado. Tem dia que é mais, tem dia que é menos", disse.Segundo informações disponibilizadas na página do Senado referente a verba indenizatória, nos meses de abril e maio, Collor gastou no Boka Loka R$ 4.830. Como cada quentinha no restaurante custa R$ 7, o dinheiro daria para comprar 690 marmitas.A reportagem ligou para o celular do ex-presidente, que desligou ao ser informado do assunto, dizendo que não o comentaria.
Seria interessante perguntar o porquê desta vocação para se sujar por tão pouco, se já não soubéssemos a resposta. Tomar o dinheiro e o bem público como seu, já está enraizado na cultura dos políticos brasileiros, que é um ato tão comum como cortar o cabelo, claro que isto aliado a impunidade. Vivemos na era do roube e deixe roubar, instaurado pelo senhor feudal de Garanhuns, nós míseras ‘pessoas comuns’ temos que entender que a realeza nacional possui suas necessidades, e nós na condição de plebe temos que arcar pelo simples privilégio de desfrutar de figuras tão ilustres e tão nobres como o clã Sarney, Collor de Melo, Lula da Silva, Calheiros, entre outros, nos liderando para o ‘futuro’, aquele do ‘outro mundo possível’.
Por isto estas figuras execráveis não se importam mais, compram quentinhas de 7,00 reais, tapiocas, passagens, entre outros pequenos mimos, sem se preocuparem. Depois é só alegar que foi uma ‘confusão’, equívoco ou mesmo dizer: “Mas só foi uma quentinha de 7 reais” ou “Apenas uma Tapioca”.
Ainda assim, acho que o senhor Collor de Melo, juntamente com o senhor Paulo Maluf, são meros escoteiros se comparados com os nobres da vassalagem sindicalista (incluindo os seus ‘neo-friends’) e com vossa majestade Dom Luís 51.
Mas todos estão juntos agora, unidos por desfrutarem o bem público como se não houvesse amanhã (e não haverá mesmo, depois que estas ratazanas se forem, claro, contando com a possibilidade otimista que eles partirão algum dia) sem culpas e desculpas. Talvez, quando PT falava em ‘transparência’ ele queria dizer isto: “Chega de hipocrisia! Roubaremos às claras e institucionalizaremos a roubalheira.” Quer mais transparência que isto?
Postado por Marcos Otterco às 10:10