Segunda-feira, 22 de Junho de 2009
Conselho admite irregularidades nas eleições do Irã
AFP
O Conselho de Guardiães do Irã admitiu nesta segunda-feira (hora local) que nas eleições do dia 12 de junho foram cometidas irregularidades nas votações, informou o site do canal estatal de televisão Press TV.
Segundo o canal, o órgão assegurou que em 50 cidades votaram mais eleitores do que os inscritos, o que implica em mais de 3 milhões de eleitores, reconheceu o porta-voz do Conselho, Abbas-Ali Kadkhodaei.
A afirmação é feita em resposta às queixas apresentadas perante o conselho pelo candidato conservador, Mohsen Rezaei. O citado conselho, integrado por seis clérigos e seis juristas, é o organismo encarregado de validar os resultados eleitorais apresentados pelo Ministério do Interior para que sejam oficiais.
"As estatísticas proporcionadas por Rezaei nas quais ele reivindica que mais de 100% dos eleitores registrados emitiram seu voto em 170 cidades não são exatas, o incidente ocorreu em apenas 50 cidades", disse Kadkhodaei.
Em seus 30 anos de existência, o conselho jamais tomou uma decisão de tal calibre como a anulação do pleito, exigida pela oposição. Os resultados oficiais dão 62,6% dos votos ao atual presidente iraniano, o ultraconservador Mahmoud Ahmadinejad, e ao líder opositor reformista, Mir Hussein Moussavi, 33,75% dos votos.
Moussavi não aceita estes resultados que levaram ao país protestos diários e confrontos entre a oposição e as forças de segurança, deixando um saldo de 20 pessoas mortas, segundo dados oficiais. A situação se agravou neste sábado depois que pelo menos 13 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas por causa da repressão policial durante uma passeata de protesto da oposição na qual um número indeterminado de manifestantes foram detidos.
O Conselho de Guardiães do Irã admitiu nesta segunda-feira (hora local) que nas eleições do dia 12 de junho foram cometidas irregularidades nas votações, informou o site do canal estatal de televisão Press TV.
Segundo o canal, o órgão assegurou que em 50 cidades votaram mais eleitores do que os inscritos, o que implica em mais de 3 milhões de eleitores, reconheceu o porta-voz do Conselho, Abbas-Ali Kadkhodaei.
A afirmação é feita em resposta às queixas apresentadas perante o conselho pelo candidato conservador, Mohsen Rezaei. O citado conselho, integrado por seis clérigos e seis juristas, é o organismo encarregado de validar os resultados eleitorais apresentados pelo Ministério do Interior para que sejam oficiais.
"As estatísticas proporcionadas por Rezaei nas quais ele reivindica que mais de 100% dos eleitores registrados emitiram seu voto em 170 cidades não são exatas, o incidente ocorreu em apenas 50 cidades", disse Kadkhodaei.
Em seus 30 anos de existência, o conselho jamais tomou uma decisão de tal calibre como a anulação do pleito, exigida pela oposição. Os resultados oficiais dão 62,6% dos votos ao atual presidente iraniano, o ultraconservador Mahmoud Ahmadinejad, e ao líder opositor reformista, Mir Hussein Moussavi, 33,75% dos votos.
Moussavi não aceita estes resultados que levaram ao país protestos diários e confrontos entre a oposição e as forças de segurança, deixando um saldo de 20 pessoas mortas, segundo dados oficiais. A situação se agravou neste sábado depois que pelo menos 13 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas por causa da repressão policial durante uma passeata de protesto da oposição na qual um número indeterminado de manifestantes foram detidos.
Filha do ex-presidente iraniano Rafsanjani é libertada
A polícia iraniana libertou Faezah Hashemi, filha do ex-presidente Ali Akbar Hashemi Rafsanjani, detida este domingo junto com outros quatro membros de sua família, que haviam sido libertados antes, informou a televisão nacional em inglês PressTV.
Faezah Hashemi foi detida por participar de uma manifestação da oposição iraniana na praça de Azadi de Teerã, no sábado passado, que o regime iraniano considerou ilegal.
As autoridades consideraram que os parentes de Rafsanjani se encontravam em uma das ruas de Teerã "incitando e encorajando os arruaceiros".
Segundo o jornal conservador Irã, Faezah e sua filha, assim como seu primo, Hussein Marashi, mulher e filha, tinham sido detidos este domingo. No entanto, nenhum deles poderá deixar o país por imposição do regime iraniano.
Faezah Hashemi foi detida por participar de uma manifestação da oposição iraniana na praça de Azadi de Teerã, no sábado passado, que o regime iraniano considerou ilegal.
As autoridades consideraram que os parentes de Rafsanjani se encontravam em uma das ruas de Teerã "incitando e encorajando os arruaceiros".
Segundo o jornal conservador Irã, Faezah e sua filha, assim como seu primo, Hussein Marashi, mulher e filha, tinham sido detidos este domingo. No entanto, nenhum deles poderá deixar o país por imposição do regime iraniano.
Até mesmo os aiatolás admitem o que Lula e a imprensa nacional classificaram como 'democrático'. Lula deve estar assistindo seu Flamengo x Vasco ao lado de Hugo Chávez e Kim Jong II.
Se fosse qualquer outro presidente, teria apanhado como gente grande dos grandes veículos pelas asneiras que diz, em especial, esta do "Flamengo X Vasco", mas o leniênte apadeuta conta com a eterna leniência de quem lhe causa azias. Só para constar: é prática usual e comum em democracias, que após as eleições, os candidatos derrotados sejam intimidados e tenham membros de suas famílias presos.
Lula me enoja em demasia, mas isto ocorre antes dele ser presidente. O que me estarrece é quantidade de idiotas que endossam e seguem suas asneiras.