quarta-feira, 1 de julho de 2009

O inevitável em todos os golpes, o que torna todos os golpe inaceitáveis. UOL News.

O Congresso de Honduras aprovou na tarde desta quarta-feira (1) uma restrição "parcial" das garantias constitucionais por 72 horas, medida que havia sido proposta pelo governo interino do presidente Roberto Micheletti. A informação foi dada por parlamentares que participaram da sessão.

Roberto Micheletti, presidente interino

  • EFE

    Roberto Micheletti ressaltou que Honduras é um país soberano, voltou a defender a legalidade da situação política e acusou o governante venezuelano, Hugo Chávez, de intromissão. O presidente interino pediu "a Deus" que o mundo não isole seu país, apesar de ter afirmado que tem "a fortaleza" para enfrentar a situação

"A medida autoriza a prisão de pessoas por mais 24 horas e suspende garantias como a liberdade de associação e reunião, e o direito de livre circulação", declarou a deputada Doris Gutiérrez, do partido Unificación Democrática, de esquerda.

Marcia Villeda, do partido Liberal, acrescentou que a iniciativa apresentada pelo presidente interino "é basicamente uma restrição parcial, que estará vigente junto com o toque de recolher".

Micheletti assumiu a presidência depois que o então chefe de governo Manuel Zelaya foi deposto por por um golpe de Estado apoiado por militares e enviado ao exterior.

Zelaya, cujo apoio popular havia caído para níveis de 30% em meio à crise econômica, foi deposto quando promovia uma consulta não-vinculante sobre a reeleição presidencial. Essa consulta tinha a oposição da Justiça, dos militares e de setores do empresariados, dos políticos e da Igreja. (...)