Publicação: 25/02/2011 16:03 Atualização:
Na ação, ajuizada pela primeira vez pelo Ministério Público e acolhida pela juíza substituta da Vara Regional da Infância e Juventude, Nilda Stanieski, foi proposta a adoção da criança. O pedido foi feito na última terça-feira pelo promotor de Justiça José Olavo Passos.
O menino foi entregue ao casal há dois anos pela mãe biológica. Na época, o casal chegou a procurar o Conselho Tutelar, que autorizou os dois a permanecerem com o menino diante da situação em que a criança se encontrava: estava com sarna, piolho e precisando de atendimento médico.
A mãe relatou que não possuía condições de cuidar do filho e assinou um termo de entrega do menino, que foi repassado para o casal de união homoafetiva.
A Promotoria da Infância e da Juventude requeriu a guarda provisória e entrou com ação de adoção cumulativa e com destituição do poder familiar, para que a criança possa se tornar oficialmente filha do casal.
Na avaliação do promotor, “o que tem que se analisar é o bem-estar da criança e, se ela tem todo o carinho e suporte, não há motivo para se negar a adoção em virtude da sexualidade do casal, importando sim o caráter das pessoas”.
De acordo com Passos, “o menino está saudável e feliz, frequenta a escola, tem plano de saúde, está entrosado com a família do casal, convive com meninos e meninas e tem uma orientação psicológica completamente normal”.
Esta matéria tem: (4) comentários
Autor: Euzamar Oliveira
Um sinal para essa sociedade conservadora e prenconceituosa que quer ditar a ditadura da heterosexualidade. Os novos modelos de união homoafetiva estão postos. O importante é isso, as pessoas se sentirem bem, felizes e realizadas. | Denuncie |
Autor: Lara Macêdo
Mais do que uma sábia decisão, foi o resgate de um ser humano a quem será dado melhores oportunidades. É o conjunto da sociedade tentando solucionar o que parecem ser equações difíceis, mas que podem se converter em perfeitas engrenagens. | Denuncie |
Autor: carol carol
Lindo.. Comovente ver que o Brasil avança, mesmo que muito lentamente, em direção ao respeito à diversidade humana. Eh lindo ver um casal que se ama finalmente poder acolher uma criança que precisa de amor, e não de diferentes orgãos sexuais na sua vida. | Denuncie |
Parabéns ao promotor que teve a sensibilidade de analisar a condição do casal bem como da criança. Daqui a pouco teremos comentários homofóbicos, perguntando que educação essa criança terá. Só esperar os comentários!