sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Dedico a notícia para todos os colegas invertebrados que assinaram listas eleitorais em favor da candidata do ex-presidente. A eles, as migalhas !

São Paulo, sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011



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Ciência e Tecnologia perde R$ 1,7 bi com corte no Orçamento

Valor representa cerca de 23% dos recursos da pasta e foi definido em encontro de Dilma com Mercadante

O Ministério da Defesa vai perder 26,5% de receitas referentes a custeio e investimento por conta do ajuste

Marcelo Camargo/Folhapress

O ministro de Ciência eTecnologia, Aloizio Mercadante, em seu gabinete, em Brasília

DE BRASÍLIA

O Ministério da Ciência e Tecnologia responderá por cerca de R$ 1 bilhão do corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União deste ano.

O número foi definido ontem entre o ministro Aloizio Mercadante e a presidente Dilma Rousseff. O ministério vai perder R$ 610 milhões para investimentos e R$ 353,6 milhões para custeio.

Além disso, a pasta não receberá R$ 713 milhões previstos em emendas parlamentares. Esse montante foi vetado pelo Executivo. Com o valor das emendas, a perda chega a R$ 1,7 bilhão.

O Orçamento aprovado pelo Congresso para a Ciência e Tecnologia foi de R$ 7,4 bilhões. O valor inicial enviado aos congressistas foi de R$ 8,1 bilhões, porque estavam incluídas emendas que, se sancionadas pela presidente, entrariam na rubrica de pagamento obrigatório.Dilma decidiu vetar essas emendas que, entre todos os ministérios, somavam cerca de R$ 1,1 bilhão.

Com o corte previsto, o Ministério de Ciência e Tecnologia terá Orçamento de cerca de R$ 6,4 bilhões para este ano. Poderá contar com R$ 200 milhões adicionais em emendas parlamentares que o Executivo não passou a tesoura. No ano passado, o Orçamento da pasta foi de R$ 7,8 bilhões.

Dilma conversou nos últimos dias com Mercadante e Nelson Jobim (Defesa) para tratar dos cortes. O Orçamento da Defesa perderá 26,5% das receitas referentes a custeio e investimento.

A ministra Miriam Belchior (Planejamento) anunciará na próxima semana como o governo atingirá a meta de reduzir R$ 50 bilhões das despesas orçamentárias para este ano.