Secretário diz que não há negociação com bombeiros após invasão
Publicidade
DO RIO
DA AGÊNCIA BRASIL
O secretário da Casa Civil do Rio, Régis Fichtner, disse nesta segunda-feira que, no momento, não existe diálogo com os bombeiros sobre as reivindicações da categoria.
Veja imagens do protesto
Veja momento em que Bope invade quartel dos bombeiros no Rio
Bombeiros acampam em frente à Assembleia Legislativa do Rio
Entidade quer negociar salários de bombeiros com governo do Rio
Bombeiros presos de manhã receberam comida só às 18h
Após prisões, bombeiros do Rio fazem operação-padrão
"O canal de diálogo estava aberto. Ele foi fechado com a invasão", afirmou o secretário se referindo a ocupação do quartel central da corporação do Rio na última sexta-feira. Cerca de 2.000 manifestantes permaneceram no local que PMs do Batalhão de Choque invadiram o local.
O governador Sérgio Cabral (PMDB), que no sábado chamou de vândalos os bombeiros invasores, se negou a falar com a imprensa nesta segunda, após um ato na sede do governo. Cabral afirmou que só quem falará sobre o assunto é o coronel Sérgio Simões, novo comandante dos bombeiros.
A categoria, que reivindica aumento de salário e melhores condições de trabalho, também pede a libertação dos cerca de 400 militares que foram presos após invadirem o quartel central da corporação, no centro da cidade, no fim de semana.
Ontem, um grupo de aproximadamente 50 bombeiros realizou nova manifestação, caminhando em uma das faixas da Ponte Rio-Niterói. O grupo, que carregava faixas e cartazes, desceu de um ônibus e iniciou a marcha na altura do vão central.
Após cerca de dez minutos, o protesto foi interrompido com a chegada de um veículo da concessionária responsável pela via e o grupo foi embora. Cerca de 30 homens passaram a madrugada desta segunda acampados em frente à Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), em mais um ato de protesto.