sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Roque


Estado. "Sua Excelência com certeza não abusará do AI-5, mas....e o guarda da esquina?". Somos o o país do guarda da esquina, dos seguranças truculentos e covardes, dos violentos diantes dos fracos e subservientes diante dos fortes e poderosos. No caso, a direção da CPTM deve responder por sua escolha de mastodontes morais, cuja covardia chega ao ponto de passar uma rasteira em mulher que se declara grávida. Quem deve responder, repito, é a CPTM, e depois os canalhas que seguem suas ordens.

Morre mulher ferida em confusão com seguranças da CPTM

Vigilante de 38 anos, que alegava estar grávida, foi barrada de vagão preferencial; acabou caindo e sendo atingida na cabeça por um trem

28 de fevereiro de 2014 | 10h 00

Laura Maia de Castro - O Estado de S. Paulo
 
SÃO PAULO - A vigilante Nivanilde de Silva Souza, de 38 anos, morreu na madrugada desta sexta-feira, 28, segundo a assessoria de imprensa da Santa Casa, em Santa Cecília. De acordo o hospital, a família de Nivanilde não autorizou a divulgação da causa da morte que aconteceu por volta das 2h30. Ela estava internada desde a terça-feira, 25, depois de cair na plataforma ao ser abordada por seguranças na Estação Luz da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). 


Na quarta-feira, 26, o delegado Oswaldo Nico Gonçalves, titular da Divisão de Atendimento ao Turista (Deatur), responsável também pela CPTM, disse que a mulher é gestante e que um estagiário de 17 anos queria impedir sua entrada no vagão preferencial. O acidente aconteceu quando os seguranças foram retirá-la dali.

A polícia informa que o estagiário alega que a passageira não apresentou documento comprovando que estava grávida e por isso foi barrada. De acordo com o boletim de ocorrência, o adolescente pegou a vítima pelo braço e ela o empurrou, tentando se desvencilhar.

Durante a briga Nivanilde teria tropeçado, após uma rasteira do rapaz, mas conseguiu se apoiar na grade. O estagiário nega ter agredido a mulher.

A mulher caiu novamente e bateu a cabeça logo depois da ação dos seguranças. As testemunhas, entretanto, não viram o momento da queda. Nivanilde foi levada para a Santa Casa de Misericórdia em estado grave. Uma das testemunhas também disse que passou pela estação em outros dias e já havia presenciado atitudes grosseiras do estagiário.

O caso foi registrado inicialmente na Delegacia do Metropolitano (Delpom) como abuso de autoridade e lesão corporal gravíssima. Os seguranças, que ficarão afastados até o fim da investigação, segundo a CPTM. Eles disseram em depoimento que a mulher caiu em meio à confusão, quando tentava se soltar.

Roque e o "Supremo"deboche, tapa na cara da cidadania.



Hipocrisia Acadêmica. "Paraná ! Serás luzeiro...".

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

UEL suspende PDE por causa de calote do governo Richa


Publicado no Blog do Esmael Moraes:
De Londrina vem a informação que professores da Universidade Estadual de Londrina, a tradicional UEL, em constrangedor comunicado, suspendeu o programa de formação PDE devido calote do governo Richa.



COMUNICADO
Os representantes de área, juntamente com a Equipe PDE/UEL, em reunião  realizada nas dependências do Prédio-Integrar/PDE-UEL, no dia 12 de fevereiro de  2014, decidiram não dar continuidade nas atividades de orientação da turma  PDE/2013, nem ministrarem os Cursos Gerais e Específicos da turma PDE/2014,  como também as orientações da turma PDE/2014, até que se atualizem as  pendências financeiras.

O PDE é de suma importância para a formação do professor e a consequente  melhoria na educação, mas o problema financeiro está impedindo a equipe de  conseguir os colaboradores para o Programa, tornando constrangedor solicitar um  compromisso de trabalho remunerado, sem que este seja cumprido a contento,  inviabilizando toda nossa planilha organizacional.

Em tempo, todo trabalho de organização para os cursos, o calendário, o  cronograma das atividades e a indicação dos professores PDE aos seus respectivos  orientadores estão preparados.

Atenciosamente,
Representantes de área:

• Arte – Profa. Maria Irene Pellegrino de Oliveira Souza
• Biologia/Ciências - Profa. Vera Lúcia Bahl de Oliveira
• Ed. Física - Prof. Antonio Geraldo Magalhães Gomes Pires
• Ed. Especial, Disc. Técnicas, Gestão Escolar e Pedagogia - Prof. Edmilson
Lenardão e Profa. Eliacir Neves França
• Física - Prof. Marcelo Alves de Carvalho
• Geografia - Profa. Eloiza Cristiane Torres
• História - Profa. Marlene Rosa Cainelli
• Inglês - Profa. Michelle Salles El Kadri
• Matemática - Profa. Magna Natália Marin Pires
• Português - Prof. Vladimir Moreira
• Química - Profa. Eliana Aparecida Silicz Bueno
Equipe PDE/UEL
• Prof. Vladimir Moreira
• Rosimeire Furlanetto
• Prof. Oscar Luiz Benedito Filla
FONTE: http://www.esmaelmorais.com.br/wp-content/uploads/2014/02/PDE_UEL_FIM.pdf

Cadernos IHU idéias. Roberto Romano, Fim da política, do Estado e da cidadania? Sobre a privatização do público em proveito dos interesses financeiros e políticos de alguns.


Cadernos IHU ideias


202ª edição - Fim da Política, do Estado e da cidadania?


Palavras-chave: Estado, hegemonia, monopólio privado, cidadania, norma jurídica.                                                                        
Em sua 202ª edição, Cadernos IHU ideias, publica o texto Fim da Política, do Estado e da cidadania? de autoria de Roberto Romano, Professor Titular de filosofia da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp.
Hoje, o Estado não exerce com eficácia razoável os três monopólios que lhe deram nascimento. Boa parte dos poderes constituídos sucumbiram à política econômica da privatização das políticas e da ordem pública. Com tal suicídio jurídico, o que resta do setor público não tem o controle inconteste da força física. O monopólio da norma jurídica é quebrado a cada instante pelos setores financeiros e grandes empresas. Leis e normas são mudadas sempre que desagradam aqueles setores privados, que na verdade controlam as políticas públicas. Se nos dirigimos ao monopólio da taxação do excedente econômico, o desastre estatal é ainda maior. Fraudes bilionárias ficam impunes, a circulação de recursos ilegais é incomensurável, nada mostra que os Estados, sobretudo os hegemônicos, consigam recuperar o controle dos capitais gerados e distribuídos pelos mecanismos eletrônicos da lavagem de dinheiro.
Esta e outras edições do Cadernos IHU ideias podem ser adquiridas diretamente no Instituto Humanitas Unisinos - IHU ou solicitadas pelo endereço humanitas@unisinos.br.
Informações pelo telefone 55 (51) 3590 8247.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Uol notícias.

Julgamento do mensalão

Para especialistas, julgamento não muda imagem desgastada do PT

Bruna Borges e Débora Melo
Do UOL, em Brasília e em São Paulo

A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de absolver oito réus pelo crime de formação de quadrilha no processo do mensalão terá pouco impacto na atual imagem do PT, que está desgastada, de acordo com especialistas ouvidos pelo UOL.

A decisão desta quinta-feira (27), que mudou o resultado do julgamento de 2012, reduz, por exemplo, as penas do ex-ministro José Dirceu e do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e faz com que ambos se livrem do regime fechado.

Para o filósofo Roberto Romano, professor de Ética e Filosofia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o impacto da absolvição por quadrilha é pequeno para o PT, uma vez que as demais condenações, como pelo crime corrupção, permanecem.

"Apesar de os condenados estarem livres da acusação de quadrilha, eles continuam condenados pelos demais crimes. Mas a situação é delicada para todos os agentes políticos, tanto governo quanto oposição. Qualquer erro tático de uma parte ou de outra pode trazer prejuízos irreversíveis na estratégia eleitoral", afirmou Romano.

"Na propaganda eleitoral, se um setor atacar o outro, precisa pensar antes no contra ataque. O mais prudente, penso, é tanto o PT quanto a oposição colocarem o assunto [mensalão] na surdina", disse o filósofo.

O cientista político Claudio Couto, professor da FGV, também afirmou que a decisão deve ter impacto mínimo. Para ele, o mensalão ficou tanto tempo em evidência que já não surte mais tanto efeito.

"Não vejo efeitos políticos significativos, não vejo qualquer mudança no quadro eleitoral. Quem acha que o PT é quadrilha vai continuar achando, independentemente da decisão dos ministros. Não acredito que ninguém vá mudar de opinião. Os leitores vão decidir de acordo com aquilo em que já acreditavam", disse Couto.

Claudio Weber Abramo , diretor-executivo da Transparência Brasil, disse que a absolvição tema mais um efeito "simbólico", que impede que os réus sejam chamados de "quadrilheiros". Ele, contudo, afirma que, se a absolvição tiver algum efeito positivo, será no próprio PT.

"O que me parece, como observador, é que a conversa do PT a respeito do mensalão tem como alvo o seu público interno, filiados e simpatizantes. São eles que precisam ser convencidos de que está tudo bem, de que não era nada daquilo. O PT não parece estar muito interessado no eleitorado em geral, que não vai mudar de opinião mesmo", afirmou Abramo.

Já o cientista político David Fleischer, da UnB (Universidade de Brasília), afirmou que quem saiu desgastado desse novo julgamento foi o Judiciário.

"A imagem do STF como tribunal pode mudar, já que nosso sistema permite que um presidente mude a composição da Corte e monte uma maioria favorável à sua posição. A decisão de hoje deixa uma imagem de inconstância, de que não há continuidade das decisões. Dá a impressão de que o Supremo não é tão Supremo assim, se há possibilidade de recursos", disse Fleischer.

Roque e o supremo deboche


Roque




quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

IHU/Unisinos

Notícias » Notícias

Comissão Municipal da Verdade ouve coronel do Exército sobre suborno a militar


A Comissão Municipal da Verdade Vladimir Herzog mostrou na Câmara Municipal de São Paulo, o depoimento do coronel do Exército reformado Erimá Pinheiro Moreira, de 89 anos, sobre a denúncia de que o general Amauri Kruel, comandante do 2º Exército (atual Comando Militar do Sudeste), foi subornado em 31 de março de 1964, dia do golpe militar que depôs o ex-presidente da República João Goulart, para trair as forças legalistas e apoiar o movimento dos generais. O depoimento foi gravado na casa do coronel, pois sua família julgou que ele não deveria comparecer à Câmara para depor por motivos de segurança e saúde.

A reportagem é de Flávia Albuquerque, publicada pela Agência Brasil, 25-02-2014.
Em conversa com o presidente da Comissão Municipal da Verdade Vladimir Herzog, o vereador Gilberto Natalini (PV), Moreira confirmou que, na época, era major farmacêutico e servia no Hospital Geral Militar de São Paulo. Na ocasião ele presenciou o momento em que Kruel recebeu seis maletas, com um total de US$ 1,2 milhão, do então presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Raphael de Souza Noschese.

“Eu cedi meu laboratório a pedido do coronel Tito Ascoli de Oliva Maya, diretor do Hospital Geral Militar de São Paulo, para que o general Kruel fizesse uma reunião sigilosa. Ele chegou com o Ascoli e logo depois chegou o presidente da Fiesp com mais três homens. Cada um carregava duas maletas. Como eu era responsável pela vida do general que estava no meu laboratório, eu pedi para ver o conteúdo das malas, por medo que houvesse algo que pudesse nos atacar e matar o general”.
Moreira contou que em seguida deixou que os homens fossem ao andar superior na sala onde o general os esperava e que Kruel o chamou pedindo que ele designasse três soldados que ficaram responsáveis por colocar as maletas no porta-malas do carro do general. “Até então eu vi Kruel dizendo que morreria em defesa do presidente João Goulart, mas, depois de receber essas maletas, ele mudou de posição. Esse encontro foi por volta das 18h. Depois, no mesmo dia, ouvi no rádio Kruel declarando apoio ao movimento que depôs Goulart”.

O coronel reformado explicou que, na época, questionou em reunião com vários oficiais do Exército se Kruel havia embolsado o dinheiro e por isso foi cassado e passou a ser vigiado por homens do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) e do 2º Exército. “No dia seguinte do fato, fui chamado e comunicado que estava de férias para melhorar a minha cabeça. Fui viajar já sabendo que estava complicado. Quando voltei, vi no jornal que estava cassado. Enquanto estive fora, falsificaram documentos dizendo que eu era subversivo, entre outras coisas mais, e me cassaram”.

Para Natalini, o depoimento de Moreira esclarece uma das linhas de investigação da Comissão Municipal da Verdade que é o financiamento civil à ditadura. “Esse é um episódio que prova que houve dinheiro de empresários, pessoas e governos para que os militares brasileiros fizessem a derrubada do presidente João Goulart. Esse talvez seja um dos primeiros episódios de compra de oficiais para que aderissem ao golpe e derrubassem a democracia eleita de João Goulart”.

Além de exibir o depoimento do ex-militar, a comissão informou que 13 itens foram adicionados ao Relatório Final Vladimir Herzog, que investigou a morte do jornalista. Os itens foram compostos depois do depoimento do jornalista Carlos Heitor Cony, que disse que o médico Guilherme Romano, ligado ao esquema da ditadura, esteve minutos depois no local do acidente que vitimou Juscelino Kubitschek.

“Ele recolheu pertences de Juscelino no carro, entre os quais um diário que continha partes nas quais contava a relação com a esposa. Ele estava em processo de separação e tinha um relacionamento extraconjugal. Cony contou que o médico foi à casa de dona Sara Kubitschek para chantagear a esposa e a família para que eles não pedissem investigação sobre a morte, caso contrário ele divulgaria para o país o conteúdo do diário”.

Para Natalini, esse é um ponto chave para explicar porque uma parte da família não queria que se denunciasse o atentado e porque o processo de reinvestigação da morte de Juscelino só foi possível depois da morte da viúva. O relatório completo ficou com 103 pontos que indicam que Juscelino foi assassinado e o texto será enviado para a Presidência da República, Supremo Tribunal Federal, Procuradoria-Geral da República, Congresso Nacional e a Comissão Nacional da Verdade.

“Vamos pedir para que eles reconheçam nosso trabalho e que seja considerado que Juscelino sofreu um atentado que provocou o acidente na Rodovia Presidente Dutra. Nós estamos convictos disso por tudo o que estudamos, por todos os depoimentos que tomamos. Vamos pedir a reparação histórica pela memória do presidente”. O relatório será enviado hoje às autoridades, junto com um ofício e todos os DVDs com os depoimentos gravados.

Veja também:

Marta Bellini, "Paraná serás luzeiro...". Ah, Paraná de Lupion, dos Richa, dos....sei lá.

Hamburguer de gente

O que fez a PM fez sábado em São não é novidade?. Em 1986
polícia alemã já tinha feito isso em 1986. Vejam a foto.

A política de Hamburgo deteve por 13 horas mais de 800 manifestantes com privação de comida, água e banheiro.
...
O nome disso é "Hamburger Kessel".

A diferença é que lá 4 líderes da polícia foram presos por conta disso. Quero ver como será aqui.

E vejam esse verbete : http://en.wikipedia.org/wiki/Hamburg_Police
Ver mais
 
Via Facebook
 
 

Richa, privatiza saúde, corta a educação, deixa cães da PM passar fome e ...

Do Blog do Esmael  

Por 41 votos a 8, juízes do Paraná terão R$ 4 mil de auxílio-moradia

Por 41 votos a 8, os deputados aprovaram hoje (25) auxílio-moradia de R$ 4 mil para cerca de 900 juízes e desembargadores paranaenses; não tiveram a mesma sorte que os juízes os servidores públicos que, na mesma sessão, assistiram aos mesmos parlamentares aprovarem a privatização da saúde; também não têm a mesma felicidade que os homens da toga os alunos das escolas da rede pública estadual que viram salas de aula sendo fechadas e falta de merenda; nem vou falar dos cães que passam fome porque tem PM passando fome nos quartéis; cerca de 100 policiais formados em setembro de 2013 ainda não receberam a bolsa-auxílio.
 
Pela goleada de 41 votos a 8, os deputados aprovaram hoje (25) auxílio-moradia de R$ 4 mil para cerca de 900 juízes e desembargadores paranaenses; não tiveram a mesma sorte que os juízes os servidores públicos que, na mesma sessão, assistiram aos mesmos parlamentares aprovarem a privatização da saúde; também não têm a mesma felicidade que os homens da toga os alunos das escolas da rede pública estadual que viram salas de aula sendo fechadas e falta de merenda; nem vou falar dos cães que passam fome porque tem PM passando fome nos quartéis; cerca de 100 policiais formados em setembro de 2013 ainda não receberam a bolsa-auxílio.
 
Provavelmente com medo dos homens da toga, os deputados estaduais aprovaram nesta terça-feira (25) projeto do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) criando o auxílio-moradia de R$ 4 mil para os cerca de 900 juízes que atuam nas comarcas do estado.

Segundo o deputado Alexandre Curi (PMDB), que relatou favoravelmente ao projeto na Comissão de Constituição e Justiça, o benefício garante isonomia com os promotores do Ministério Público – que já recebem a ajuda.

Antes de o projeto ir à sanção do governador Beto Richa (PSDB), precisará passar por mais duas votações na Assembleia.

Não tiveram a mesma sorte que os juízes os servidores públicos que, na mesma sessão, assistiram aos mesmos parlamentares aprovarem a privatização da saúde com a criação da Fundação Estatal de Saúde (Funeas).

Também não tiveram a mesma felicidade que os homens da toga os alunos das escolas da rede pública estadual que viram salas de aula sendo fechadas e a falta de merenda escolar.

Nem vou falar dos cães que passam fome porque tem PM passando fome nos quartéis. Cerca de 100 policiais formados em setembro de 2013 ainda não receberam a bolsa-auxílio. Mas isso é outra história.

No governo Richa

Roque e as Adidas que usam trabalho escravizante no...Vietnã (após tanta luta contra o capitalismo...) e prega, em camisetas, turismo sexual no Brasil. Fascismo e grandes corporações são unum atque idem. Quod erat demonstrandum.



terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Roque




Hipocrisia Acadêmica

Universidades do PR ameaçam fechar as portas por causa de cortes de 40% do governo Richa

Publicado pelo blog do Esmael Moraes:

Universidades ameaçam fechar as portas por causa de cortes de 40% promovidos pelo governo Richa

Postado por  em 24 fev 2014

O reitor da Universidade Estadual do Centro Oeste, Aldo Bona, nesta segunda (24), afirmou que as instituições de ensino superior vão fechar as portas se o governo Beto Richa não cancelar cortes de 40%.
O reitor da Universidade Estadual do Centro Oeste, Aldo Bona, nesta segunda (24), afirmou que as instituições de ensino superior vão fechar as portas se o governo Beto Richa não cancelar cortes de 40%.
Os cortes de 40% no orçamento de custeio das universidades estaduais paranaenses pauta encontro entre o reitor da Unicentro (Universidade Estadual do Centro Oeste), Aldo Bona e outros reitores na Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). A reunião começou às 14 horas desta segunda feira (24), em Curitiba.
“Vamos pedir que esse corte seja revertido porque inviabiliza o funcionamento das universidades. Se a situação não for revertida vamos fechar as portas”, disse o reitor à Rede Sul de Notícias.
O corte representa para a Unicentro o valor de R$ 4,2 milhões a menos no orçamento de R$ 10,59 milhões, restando, portanto, R$ 6,3 milhões para as despesas que incluem o pagamento de estagiários e terceirizados, bolsa auxílio a estudantes, água, luz, telefone, internet, materiais de consumo e de expediente, entre outras despesas.
“Se dessa reunião com o secretário João Carlos Gomes [Seti] não sair uma posição, vamos pedir audiência com a Secretaria da Fazenda e em seguida com o governador Beto Richa, e vamos dizer que, se não houver a reversão desses cortes as universidades não têm condições de continuar com as portas abertas. Não há outra alternativa”.
MEDICINA
Essa situação, porém, não afeta a implantação do curso de medicina anunciada pela Seti nesse domingo (23). “Sabemos que essa é uma situação transitória e que o governo vai reverter a situação com a própria arrecadação do Estado, com os financiamenos contraídos e com a retomada dos investimentos”, disse o reitor da Unicentro, Aldo Bona.
Segundo ele, o projeto para o curso está em fase de aprovação pelo Conselho Universitário, o que deverá acontecer até abril deste ano. “Em seguida haverá o encaminhamento para a Seti e demais órgãos de governo para autorização. Depois haverá o trâmite junto ao Conselho Nacional de Saúde”. Uma vez autorizado, basta a implantação.
 
 

Ele morreu, mas sua herança continua naquele país horrendo, com uma imprensa horrenda, e um povo, deixa prá lá...

 

 Idi Amin Dada, pai espiritual (?) de Uganda.

 

Tabloide de Uganda publica lista com nomes de homossexuais

Matéria expôs ugandenses que não haviam dito publicamente ser gays por medo da violência

25 de fevereiro de 2014 | 11h 50

AE - Agência Estado

 
Foto: AP       KAMPALA - O jornal Red Pepper, da Uganda, publicou nesta terça-feira, 25, uma lista do que chamou de "os 200 principais" homossexuais do país, expondo alguns ugandenses que não haviam dito publicamente ser gays, um dia depois de o presidente do país, Yoweri Museveni, ter sancionado uma severa lei contra homossexuais.

O tabloide publicou os nomes e algumas imagens de pessoas que seriam gays em uma matéria de capa sob a manchete "Expostos!". A lista inclui ativistas gays como Pepe Julian Onziema, que já havia alertado que a nova lei antigay do país despertaria violência contra homossexuais. Um popular astro de hip hop ugandense e um padre da Igreja Católica também estavam na lista.

Poucos ugandenses se identificam como gays publicamente. A matéria faz lembrar outra lista similar publicada em 2011 por um tabloide que não existe mais e que pedia a execução de homossexuais.   Um proeminente ativista dos direitos dos gays, David Kato, foi morto depois que a lista de 2011 foi divulgada. Na época, ativistas disseram acreditar que ele havia sido alvo de violência por seu trabalho na promoção dos direitos de homossexuais no país. Um juiz condenou a exposição em um país onde gays enfrentam descriminação, dizendo que isso significava uma invasão de privacidade. 

"A caça às bruxas da mídia está de volta", escreveu em sua conta no Twitter Jacqueline Kasha, conhecida ativista lésbica da Uganda, que está entre os listados na matéria publicada no tabloide. 

A nova lei antigay de Uganda pune as relações homossexuais com sentenças que vão até prisão perpétua. Réus primários podem ser condenados a 14 anos de prisão.   O porta-voz da polícia de Uganda Patrick Onyango disse nesta terça-feira que nenhum homossexual foi preso desde que Museveni assinou a lei, mas que pelo menos duas pessoas haviam sido detidas desde que legisladores aprovaram a lei em dezembro passado. O ativista Pepe Onziema disse que havia contabilizado até seis prisões e que mais de uma dezena de homossexuais ugandenses fugiram do país desde dezembro por preocupações com a própria segurança. 

A Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, advertiu que a lei institucionaliza a discriminação e poderia incentivar assédio e violência. O Secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, afirmou, em comunicado, que a assinatura da lei pelo presidente na segunda-feira marcava "um dia trágico para Uganda e para todos os que se preocupam com a causa dos direitos humanos" e alertou que Washington poderia cortar a ajuda ao governo à nação africana. "Agora que esta lei foi promulgada, estamos começando uma revisão interna de nossa relação com o governo do Uganda para garantir que todas as dimensões do nosso envolvimento, incluindo programas de assistência, sustentem nossas políticas e princípios de não discriminação e reflitam nossos valores."/ 

AP

Roque


Sobre a Venezuela, enviado pelo mesmo amigo, o qual muito prezo.

La desmemoriada izquierda latinoamericana 

La crisis de Venezuela sorprende a una izquierda desmemoriada, conceptualmente perdida, desconectada de su propia historia y normativamente a la deriva

A mediados de los setenta, buena parte de América Latina estaba bajo regímenes militares. Según decían, era para combatir a la subversión armada que buscaba tomar el poder. Para los jerarcas militares no era una guerra fría ni convencional, donde se ve los colores del enemigo enfrente de uno; esa era una guerra “sucia”. La estrategia marxista era confundirse con la población civil, había que operar en la clandestinidad como ellos. Así justificaron la represión ilegal e indiscriminada. Ocurría generalmente por las noches, para atemorizar a la población. Estaba a cargo de personas sin uniforme en vehículos sin identificación, con los que llevaban a los detenidos a centros de reclusión clandestinos. Allí algunos de ellos eran legalizados y trasladados a prisiones oficiales. Otros, la mayoría, eran ejecutados. Desaparecían, ya que no se expedía documentación alguna de su deceso; el terrorismo de estado en acción.
Con Carter en la presidencia, mientras tanto, comenzó una nueva política exterior: la promoción de los derechos humanos. Videla y Pinochet lo vieron como una claudicación de Washington ante el comunismo, pero la izquierda lo vio como una protección, y comenzó a darse cuenta que esa noción era mucho más que una formalidad de la democracia burguesa. El gobierno de Carter respaldó a la OEA y la Comisión Interamericana de Derechos Humanos se enfrentó con convicción a las acciones ilegales de esos estados represivos. Así fue como se instalaron los derechos humanos en la agenda progresista de la región. Así se hizo la democratización de los ochenta.
Los líderes latinoamericanos de hoy, en los gobiernos y en los organismos multilaterales, fueron parte de esa historia. Algunos encarcelados, muchos exiliados, la mayoría con familiares y amigos desaparecidos, y casi todos habiendo sido víctimas de violación de derechos. ¿Qué pensaran, en su intimidad, sobre la crisis de Venezuela, especialmente viendo a los paramilitares en motocicleta, los llamados Tupamaros, tirando a quemarropa por las calles oscuras de San Cristóbal o Caracas? Todo esto mientras las fuerzas regulares miraban y las mujeres, llorando a gritos desde sus ventanas, colgaban los videos que tomaron con sus teléfonos. ¿Qué dirán acerca de los muertos por la espalda y con tiros a la cabeza, las torturas y vejámenes denunciados, las detenciones ilegales, la censura y la expulsión de periodistas?
La crisis de Venezuela será un parte-aguas para toda la región porque sorprende a una izquierda desmemoriada, conceptualmente perdida, desconectada de su propia historia y normativamente a la deriva. De ahí las respuestas—o las no-respuestas—a esta crisis: el silencio, la confusión, el balbuceo sin sentido, o bien la negación, mecanismo de defensa inconsciente que en este caso parece ser bien consciente. Dilma y Bachelet, al igual que Mujica (¿qué pensará sobre los tupamaros?) y también la OEA, han hecho mutis por el foro. Mercosur tampoco dijo nada, y eso que por muchísimo menos que esto—la destitución pacífica de Lugo—expulsaron a Paraguay del bloque.
Los que callan son más lúcidos, en realidad, porque los que hablan suenan como si fuera una confesión de parte: desconocen cómo funciona una democracia y no les importa mostrarlo, ignoran qué son los derechos humanos y les tiene sin cuidado. En Cuba, Granma se refirió a la importancia de Maduro para asegurar el normal suministro de petróleo—Cuba hace tiempo que cambió el rojo romántico por el negro realista. Correa—en vísperas de ser derrotado en la elección del gobierno de la ciudad de Quito—y Morales apoyaron sin demasiado argumento a Maduro, como era de esperar.
Cristina Kirchner se lanzó con su acostumbrada verborragia, y aprovechó la cadena nacional para apoyar fervientemente a Maduro por haber sido “el ganador legítimo de las últimas elecciones”. Ella no comprende que una victoria electoral no otorga un cheque en blanco, que la sociedad tiene derecho a reclamar contra la inseguridad, la inflación, el desabastecimiento y la censura—como también sucede en Argentina—y que es obligación de un gobierno resolver esos problemas. Mucho menos entiende que una elección, per se, no define a un gobierno como democrático. A eso se le debe agregar la manera como este ejerce el poder, es decir, de acuerdo a preceptos constitucionales que garantizan y refuerzan derechos ciudadanos. ¿Le habrá dicho alguien que Salazar, Stroessner y Suharto, entre muchos otros, también llegaron al poder por el voto? ¿Hay algún libro de historia que los considere democráticos?
Maduro mismo habló en cadena la noche del viernes. Se refirió a los gobiernos “progresistas, de izquierda y socialistas que están transformando América Latina, logrando la unión del continente, defendiendo a los humildes y al ciudadano de a pie”. También hablo de “mayorías permanentes”, sin embargo, una noción ajena a la democracia, que se basa en la alternancia, justamente. Y también se quejó de quienes expresaron preocupación por las violaciones de derechos—Martinelli, Piñera, Santos, Alan García—por entrometerse en asuntos internos de Venezuela. Maduro ignora, obviamente, que esa es precisamente la característica de los derechos humanos y los tratados internacionales que los consagran: la jurisdicción es universal. Eso fue lo que pasó exactamente con Pinochet en Londres en 1998, por ejemplo. Un juez español (también en silencio hoy, a propósito) lo acusó ante un tribunal británico por crímenes de lesa humanidad invocando el derecho internacional.
La crisis de Venezuela es profunda e incierta hoy, pero viene a descubrir otra crisis, quizás más profunda y aún más incierta de cara al futuro: la de la izquierda latinoamericana, perdida intelectualmente y abrumada por una hipocresía casi inimaginable, una verdadera crisis de identidad. La violencia en Venezuela hoy será parte-aguas porque el legado más perverso que deje lo sufrirá la propia izquierda democrática, el verdadero progresismo que tiene delante de si una titánica tarea: descontaminar y recuperar un lenguaje que les fue robado por el autoritarismo bolivariano y que, en el camino, le vació su significado. Tamaña ironía, considerando que el camarada Maduro se enfrenta todo el tiempo a los fascistas.
Héctor Schamis es profesor en Georgetown University, Washington DC. (Twitter @hectorschamis)

Ucrânia e 1984, ou seja, as guerras de sempre, artigo enviado por um amigo.

No artigo original ha um mapa que elucida bem a divisão da Ucrania com a votação por regiao. Nao consegui copia-lo pois me parece ser um mapa flash ou similar, mas ele pode ser visto no original em


Springtime in Kiev, or Just Another Winter Storm?

Published on February 22, 2014
Battle for Ukraine Springtime in Kiev, or Just Another Winter Storm?
With a revolution on, the chances that events in Ukraine could provoke a dangerous confrontation between Russia and the West may be increasing.
For the third time in a generation, there is revolution in Ukraine. For the second time in a decade, Viktor Yanukovych has been overthrown in Kiev. It is impossible not to rejoice that the goons and thugs who sought to tie Ukraine to Putin’s imperial project by massacring their fellow citizens in the streets of Kiev were defeated. But it is much too soon to conclude that the next Ukrainian government, whatever it may be, will be any more successful than its predecessors.
Worse, if anything the chances that events in Ukraine could provoke a dangerous confrontation between Russia and the West may be increasing.
None of the core facts in Ukraine changed last night. Ukraine is a divided country with a weak state and ineffective institutions. The oligarchs who clawed their way to the top when communism collapsed still hold their ill-gotten gains, still manage their business affairs in the Wild East ways of the post-Soviet days, still dominate politics and economic development and have yet to be brought under any kind of effective legal control. Ukraine’s abject energy dependence on Russia creates a sea of political and economic problems which no Ukrainian government since independence has been able to manage. The political leadership of virtually every major party or movement in Ukrainian life is sketchy at best; many are corrupt tools of business interests, some are inexperienced hotheads with ties to dubious forms of ultra-nationalist ideology. The country is still close to insolvent, with no way to pay large debts coming due. Russia, a predatory neighbor with dreams of subverting Ukraine’s independence, still enjoys the support, purchased or sincere, of a significant network inside Ukraine’s establishment. The EU remains divided over the prospect of Ukrainian membership; the EU also faces tight fiscal constraints as it struggles in the toils of its ongoing euro catastrophe.
These problems have led to the failure of every Ukrainian government since independence; unless something changes they will likely also doom whatever government emerges from the current turmoil as well.
The problem for the outsiders interested in Ukraine’s fate is a simple one, and it is shared by both Russia and the West. There are lots of intelligent, hard working people in Ukraine, but the country’s deep divisions and weak institutions make it impossible for any government to carry out the kinds of policy changes that could attach the country firmly either to Brussels or Moscow. The ‘westerners’ in Ukrainian politics cannot comply with EU demands to cleanse the state and political institutions from the shady influence of corrupt oligarchs; the ‘easterners’ cannot suppress or control the violent revulsion against the Kremlin and its methods that dominates the politics and culture of half the country.
To restate this dilemma in somewhat different terms, Ukrainian society is unable to produce a strong and united government that could limit the influence of foreign interests and lobbies Ukrainian society is unable to produce a strong and united government that could limit the influence of foreign interests and lobbies so that the Ukrainian state and people would follow a consistent course toward either Moscow or Brussels, much less find some kind of effective pathway in between. Meanwhile, given the inability of internal forces to set a firm course, Russia lacks the resources and the West lacks the will to attach Ukraine firmly and irrevocably to either camp. Thus we see what we see: a succession of failed governments as the country flounders and slithers in the mist.
There are three possible futures for Ukraine. In the short term some kind of continuation of the status quo of indecision and drift seems the most likely alternative, but such a volatile and unsatisfactory status quo is unlikely to endure into the indefinite future. When and if the status quo finally ends, Ukraine can go one of two ways. One is partition: the east and the west go their separate ways, as the eastern portion returns to the Kremlin’s embrace, and the west prepares for the EU. The alternative is that either Moscow or the West succeeds in drawing the whole country to its side.
Moscow cannot do the job without forcibly suppressing the western half of Ukraine. Such a war would be the most dangerous crisis in Europe since 1945 Vand one wonders whether the Putin government could survive a catastrophically expensive war and the ensuing isolation. Unless the intervention was lightening fast and the opposition was quickly suppressed, the cost of the war and the cost of pacifying and developing Ukraine in the aftermath would almost certainly wreck the Russian economy.
On the other hand, Putin would have grave difficulties surviving the loss of all Ukraine. The example of a popular revolution against a Moscow-leaning government is horrifying and destabilizing enough. Hatches are being battened down from Kaliningrad to Vladivostok as the FSB (ex-KGB) does its best to prevent any kind of contagion. The consequence of a united Ukraine joining the West would be infinitely worse. Putin’s dream of a Eurasian Union would suffer an irrevocable and decisive defeat. The loss of Crimea would infuriate Russian nationalists beyond endurance, and Putin would look helpless and weak in a political culture that worships only strength and success.
A rationalist would suggest to the Kremlin that partition was its best hope. Solzhenitsyn once gloomily speculated that the Ukrainians on the west bank of the Dnieper were lost to the Russian motherland as a result of Soviet history; the Kremlin might well think about trying to move quickly towards a de factopartition with the dividing line as close to that river as possible in the north, and stretching across it to Moldova in the south. It would be surprising if the Kremlin has not entertained the possibility of partition as a second-best outcome and wouldn’t switch quickly to promoting it if all hope of absorbing the whole country is lost.
There are reports this morning that Yanukovych (who must now fear criminal prosecution if his opponents consolidate their authority across the whole country) is calling for the formation of militias in the east. He appears to be ‘forting up’ in Kharkov, Ukraine’s second city and the metropolis of the eastern part of the country. If the Kremlin backs this play, it is a sign that Russia is, among other things, preparing the ground for partition if nothing better can be gained.
One should remember that Putin, conscious of being the weaker party in his high stakes geopolitical game with the West, likes to move swiftly and present his adversaries with facts on the ground. This worked brilliantly for him in Georgia and again in Syria where the exploitation of Western indecision and muddled thinking allowed a weak Russia to score significant gains. Putin at this point does not seem to have much respect for his counterparts in either Washington or Brussels. He believes he is up against dithering wimps who profess high ideals but are deeply risk averse. He may calculate that moving quickly to solidify the power of a pro-Russian government in the eastern rump of Ukraine is his best move — and indeed, this may well have been part of his end game calculation well before the current crisis began. Russian thinking and policymaking is heavily focused on Ukraine; it stretches credulity to suppose that Russian planners have not thought long and hard about their alternatives in what, for them, is the most vital arena in world politics today.
Try a thought experiment. Suppose Yanukovych in Kharkov declares that his reported resignation was either a fake or signed under duress and non-binding. Suppose then that Russia recognizes him as the legal president of Ukraine and he asks for Russia’s help in restoring order. Suppose Russia then responds to this request by facilitating the consolidation of pro-Yanukovych authority in much of Ukraine while a new government in Kiev, recognized by the US and the EU, organizes the west.
The West now has some decisions to make, and the EU and the United States will have to make them together. The biggest one, that could be upon us much sooner than we think, is whether the West wants to keep Ukraine united. What would be the consequences if Russia and its Ukrainian friends move toward de facto and perhaps ultimately de jure partition? If partition is the answer, is the West prepared to let Russia unilaterally set the boundary? Will the West accept a de facto arrangement on the ground or will it insist or try to insist on referenda and fair elections? If partition is unacceptable, how exactly does the West propose to prevent or reverse it? What if the situation on the ground turns ugly, with fighting between militias, some backed by Russia?
If on the other hand, we are committed to preserving the integrity of the Ukrainian state, how much money and political energy are we prepared to invest in that effort? Is the US willing to back the EU in a serious effort to bring a united Ukraine under the Western tent? Is the EU with all its other worries and commitments ready to undertake a mission of this scope?
In any case, what is happening in Ukraine touches the vital interests of many members of the NATO alliance. What Washington does in the next few days could have serious consequences for the future viability of the world’s oldest and most successful alliance system.
Events are moving quickly in Ukraine, and in revolutionary situations like this, it can be very difficult to predict how the process will unfold. But Ukraine matters much more in Moscow than it does in either Brussels or Washington (though not in Warsaw, Bucharest and Vilnius); President Putin seems to believe that his geopolitical position requires him to take risks and move fast.
We live in interesting times.



quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Roque


Ucrania, depois da Siria, depois do Egito depois vem o Brasil ?


New fighting erupts in Kiev, shattering truce; at least 50 reported killed

The Post's Will Englund gives a first-person account of what it's like on the ground for protesters and citizens in Kiev. (The Washington Post)

Written by Will Englund
 
Updated: Thursday, February 20, 4:04 PM
KIEV, Ukraine — Fierce fighting broke out Thursday between government forces and protesters in the Ukrainian capital, shattering a truce declared hours earlier and leaving scores of people dead.
A top human rights official said at least 50 people were killed in the clashes that erupted Thursday morning in the streets around Kiev’s Independence Square. Other estimates of the death toll were considerably higher.

Protesters threw molotov cocktails at riot police and captured dozens of them, parading them to a makeshift detention center with their hands held high. Government snipers fired at the protesters, killing or wounding hundreds, according to an opposition doctor.

“I’m dying,” tweeted volunteer medic Olesya Zhukovskaya after being shot in the neck while trying to aid fallen protesters. She was later reported to be in serious condition while undergoing an operation.
“A horrible tragedy has been happening on the streets in Kiev and other cities of Ukraine,” Valeria Lutkovska, human rights commissioner of the Ukrainian parliament, said in a statement Thursday afternoon. “Information that I have indicates that about 50 people have been killed as of today, but there have been reports that there are many more victims. Hundreds of people have been hospitalized.”

Oleh Musiy, coordinator for the protesters’ medical team, said at least 70 protesters were killed and more than 500 injured in Thursday’s clashes with police, and he warned that the death toll could rise, the Associated Press reported.

A spokesman for the Interior Ministry, which fields the country’s riot police, said three policemen were killed Thursday and 28 sustained gunshot wounds, AP reported.

In Washington, the White House called on Ukrainian President Viktor Yanukovych to “immediately withdraw his security forces” from downtown Kiev and to “respect the right of peaceful protest.” The statement Thursday also urged protesters “to express themselves peacefully.”

In Brussels, the 28-nation European Union decided unanimously Thursday in an emergency meeting to impose sanctions against Ukrainian officials deemed responsible for the violence, including a ban on travel to E.U. countries and the freezing of foreign assets. It said the targeted officials were “those responsible for human rights violations, violence and use of excessive force,” but it did not immediately name them.

The E.U. also announced a suspension of arms sales to Ukraine and called for “the formation of a new inclusive government and the creation of the conditions for democratic elections.”

Lutkovska said she had visited a number of Kiev hospitals, which she said are “packed” with gunshot wound victims.

She spoke after police and demonstrators battled each other in the latest escalation of the political crisis that has gripped Ukraine for the past three months. More than 100 people have been killed in the clashes in Kiev this week, AP said. Authorities said that as of Wednesday, 800 people had been injured and that 10 of the 26 people killed were Interior Ministry troops.

 
The Interior Ministry said 67 of its troops were captured Thursday by demonstrators. The captives were taken to a government building occupied by the opposition, news agencies reported. On a hill south of Independence Square, the protest movement’s epicenter also known as the Maidan, the parliament and cabinet buildings were evacuated.
Videos indicated that some protesters have sniper rifles, and police were shown shooting automatic weapons.
The Interior Ministry announced that it was issuing military-grade weapons to the police, while saying they were to be used only in accordance with the law.
Initial reports of the death toll from the latest violence varied. The Associated Press reported that 21 bodies were laid out on the edge of the protest encampment. Witnesses said they saw 10 bodies at a medical station on Independence Square.
“We are outraged by the images of Ukrainian security forces firing automatic weapons on their own people,” the White House said Thursday. “We urge the Ukrainian military not to get involved in a conflict that can and should be resolved by political means,” it added. “The use of force will not resolve the crisis — clear steps must be taken to stop the violence and initiate meaningful dialogue that reduces tension and addresses the grievances of the Ukrainian people.” The statement vowed that the United States would “hold those responsible for violence accountable.”
Vitali Klitschko, a former heavyweight boxing champion who has emerged as a leading opposition figure, called on parliament to convene Thursday afternoon to find a resolution to the crisis. The Russian Foreign Ministry, meanwhile, demanded that opposition leaders put a stop to the violence.
Russia’s Interfax news agency said a group of legislators from the ruling Party of Regions seconded Klitschko’s call for parliament to meet at 3 p.m. The newly appointed mayor of Kiev quit the Party of Regions Thursday.
A truce reached late Wednesday between President Viktor Yanukovych and three main opposition political leaders has not been formally renounced, but the fighting demonstrated how neither side appears to have control over its armed contingents.
The development came as U.S. and European leaders condemned the violence and the United States said it was imposing visa sanctions on 20 Ukrainian officials. Russia, meanwhile, condemned the opposition.
The pressure on Ukraine — internal and external — has only increased, and the two sides are so far apart that reconciliation appears impossible. They are now faced with the challenge of getting the country back on track even without reconciling politically.
The hostility between Yanukovych and the political opposition is deep and intense, and now has been paid for in blood. Regional differences are flaring, with governors in the east near the Russian border denouncing the protesters and demanding a crackdown, while in the west, cities are declaring virtual autonomy from the central government. Opposition leaders, for their part, are leading a movement that includes hard-line militants who are not keen on political compromise.
Abroad, the Western nations and Russia blamed each other for supporting one of the two sides in Ukraine’s long-running political crisis.
The country, which has experienced regular bouts of political turmoil since the downfall of the Soviet Union two decades ago — but never the sort of violence seen Tuesday — appears to be at a point of fracture.
That may now be extending to the government itself.
The faces of the protest
  Demonstrators have been gathering to speak against the government since November; here are photos from throughout the demonstrations of those who have protested in Kiev.
As fires continued to burn Wednesday on the Maidan, forming a buffer of flame and thick greasy smoke between protesters and police, the state security service announced that it was launching an “anti-terrorist operation.” A little while later, the Defense Ministry said it might join in.
It appeared as though a serious escalation was in the works. But then Yanukovych fired his chief military commander Wednesday evening.
Col. Gen. Volodymyr Zamana was quoted a month ago as saying that the armed forces should never be used against Ukrainian civilians, and this may have been the reason for his ouster.
The Ukrainian army is not as well-funded or powerful a force as the Interior Ministry. Nonetheless, it wields heavy weaponry that the opposition fears may come into play.
U.S. military leaders have been unable for the past several days to reach their Ukrainian counterparts to warn them against getting involved in the crisis, a senior U.S. official said Wednesday night, and this is a matter of some concern.
Ukraine’s military has joined with NATO in Iraq and Afghanistan and has particularly close relations with the Polish military. But Poland has been Yanukovych’s most vocal critic, and that may leave him uncertain of his own army’s loyalty in a fight portrayed as East vs. West.
Small but violent protests Wednesday left several people wounded and one reported dead in the Black Sea port of Odessa and in the western city of Khmelnytskyy.
In the east — in Donetsk, Yanukovych’s home town, and Kharkov — governors talked tough about defeating the protests.
But the city of Lviv in western Ukraine effectively declared itself autonomous of the central government. In nearby Ivano-Frankivsk, the local commander of the security forces pledged not to carry out or give any illegal orders.
Gun battles rage in Kiev
A brief truce in Ukraine's embattled capital failed on Thursday, spiraling into deadly clashes between police and anti-government protesters. (Associated Press)
Obama warns both sides
The Russian Foreign Ministry, which backs Yanukovych, said Tuesday’s violence was an attempted coup by the opposition, and Foreign Minister Sergei Lavrov called on Western countries to use their influence with the opposition to force it into negotiations with the government.
The White House and the European Union strongly criticized Yanukovych earlier Wednesday, blaming him for the violence.
“I want to be very clear as we work through these next several days in Ukraine that we’re going to be watching closely and we expect the Ukrainian government to show restraint, to not resort to violence in dealing with peaceful protesters,” Obama said. “We’ve also said we expect peaceful protesters to remain peaceful, and we’ll be monitoring very closely the situation, recognizing that with our European partners and the international community there will be consequences if people step over the line.”
E.U. Commission President José Manuel Barroso expressed “shock and utter dismay” Wednesday over the “violence and use of excessive force,” which he blamed on Ukraine’s “political leadership.” He said he expects the E.U. to agree on “targeted measures against those responsible.”
The Swedish foreign minister, Carl Bildt, said Yanukovych “has blood on his hands.”
Bildt said Ukraine would have been on its way to a better future by now, with a trade agreement with the E.U., were it not for threats from Moscow.
There have been guarded expressions of unease within the ruling Party of Regions over the violence. Ukraine is without a prime minister a month after Mykola Azarov was forced from office. Rinat Akhmetov, an oligarch once very close to Yanu­kovych, has called for an end to violence by both sides.
If an “anti-terrorist” campaign begins, it is not clear what it will entail or how effectively it can be carried out. Government officials say hard-line protesters have stolen 1,500 firearms during the three months of demonstrations and have used them against police.
A special operation would presumably give the security service the authority to seize people and property without court orders for a specified period.
Vice President Biden has warned Yanukovych several times — most recently on Tuesday — against declaring a state of emergency.
The Defense Ministry denied that armored units were moving to Kiev. Paratroop battalions have been deployed to guard Defense Ministry sites, but not to take part in an attack on protesters, officials said.
Focus on rightists
Yanukovych, echoing the Russians, has said that the top political leaders of the opposition must disassociate themselves from the right-wingers among the protesters who have done most of the fighting with police.
Helmeted young militants of the group that calls itself Pravy Sektor have without question complicated the role of more moderate political leaders and, in important ways, have helped set the opposition agenda. Opposition politicians have been careful not to have a falling-out with their most committed wing.
In a joint statement, the three main opposition parties said they were not responsible for Tuesday’s deadly violence.
“We have never called and never will call people to pick up arms,” it said. “This is our principled stance. The death of any person is a personal tragedy for each one of us.”
William Branigin in Washington contributed to this report.
Kiev explodes into chaos
Max Fisher breaks down the deadliest clashes in Kiev's Independence Square since protests began three months ago. (/)