quinta-feira, 4 de junho de 2009

Painel, Folha de São Paulo, 04/junho/2009

É assim mesmo. O demonio de ontem, na mitologia petista, virou companheiro. E merece respeito, respeito, respeito. A falta do essencial decoro é a regra, as alianças táticas arruinam as falas estratégicas. O puro oportunismo grassa. E pensar que foram feitas manifestações pela "ética na política" contra aquele senhor, chamadas pelo PT e seus dirigentes. Se eu tinha dúvidas em relação aos messianismos vários, pois os considerava fraudes (no velho estilo de Voltaire, um homem de respeito perto dos militantes em causa própria de hoje) agora quero deles a maior distância.
RR
"Chá e simpatia. Antes de começar a exposição do sétimo balanço do PAC, Dilma Rousseff passou um sabão nos demais ministros-expositores. "Vocês já cumprimentaram o presidente da Comissão de Infraestrutura?", perguntou. Ato contínuo, formou-se uma fila para saudar o senador Fernando Collor (PTB-AL), que retribuiu a gentileza com uma reverência formal à chefe da Casa Civil".