“Senadores são lobistas clandestinos” diz professor de ética

O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) teve seu mandato cassado em votação secreta no plenário do Senado, nesta quarta-feira, por 56 votos a favor, 19 contra e cinco abstenções.
Demóstenes é acusado de quebra de decoro parlamentar por suposto envolvimento com contraventor Carlinhos Cachoeira, a quem teria favorecido usando sua influência como parlamentar.
Com a cassação aprovada, Demóstenes tem seus direitos políticos suspensos por oito anos a contar do fim do mandato parlamentar, que se encerraria em 2019. Com isso, Demóstenes só poderá voltar a disputar eleições a partir de 2027. Ele também perde o foro privilegiado.
Esta é a segunda vez na história do Senado que ocorre uma cassação de mandato – a primeira foi a de Luiz Estevão (PMDB-DF), em junho de 2000.
(Fonte: Jornal do Brasil)
Sobre o assunto o Conexão Novo Tempo conversou com o professor de ética da Unicamp, Roberto Romano.
Ouça aqui
Podcast: Play in new window
| Download