Renan Calheiros volta a presidir o Senado
02/02/13 - 07h00
Publicado Por: Renata Gaspari
Publicado Por: Renata Gaspari
Denunciado
pela Procuradoria Geral da República no STF, o senador Renan Calheiros
está de volta à presidência do Senado Federal. O peemedebista, que pode
virar réu em processo no Supremo, vai comandar o Congresso Nacional
pelos próximos dois anos.
O parlamentar derrotou o colega Pedro Taques, do PDT, por 56 votos a 18, e vai substituir José Sarney na liderança da Casa. Na defesa da candidatura, Renan Calheiros destacou a ética na política e a necessidade de ficha limpa para os
O parlamentar derrotou o colega Pedro Taques, do PDT, por 56 votos a 18, e vai substituir José Sarney na liderança da Casa. Na defesa da candidatura, Renan Calheiros destacou a ética na política e a necessidade de ficha limpa para os
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políticos.
O senador foi denunciado ao STF pelo procurador Roberto Gurgel pelos crimes de peculato, falsidade ideológica e por fraude de documentos. Durante discurso, após vitória, Renan fez questão de evocar a ética na política. Em nenhum momento citou denúncias contra ele e afirmou que meta dele é lutar contra a burocracia e pela melhoria do sistema tributário.
O senador Pedro Taques, que disputou a presidência do Senado com o peemedebista, se intitulou um anticandidato. Ele reconheceu que a candidatura ele foi uma forma de protestar contra a volta de Renan Calheiros.
Apesar de ser do PMDB, Pedro Simon não escondeu o constrangimento ao fazer o uso da palavra na tribuna do Senado e evocou a ficha limpa, embora não tenha criticado o novo presidente do Senado de forma direta. Já o senador Fernando Collor de Mello atacou duramente a conduta do Procurador Geral da República.
A principal liderança dos tucanos no Senado, Aécio Neves, assinalou a inconveniência da eleição de Renan Calheiros e observou que o político de Alagoas está com péssima imagem no país. Já o senador do PMDB, representante de Rondônia, Valdir Raupp, salientou que Renan não é réu em nenhum processo no STF. Ele lembrou que o colega alagoano enfrenta denúncias velhas. Para o cientista político, Marco Antônio Teixeira, que a oposição no Senado pouco se esforçou para impedir a eleição de Renan Calheiros. Outro especialista no assunto, professor Cláudio Couto, observou em entrevista á Jovem Pan que a eleição de Renan talvez não fosse desejável, mas era quase inevitável.
O professor de Ética da Unicamp, Roberto Romano, afirma que os senadores atiraram nos próprios pés na sessão plenária desta sexta-feira. Segundo ele, a oposição se desmancha em convescotes com a situação onde a única coisa que falta é pudor. Ouça a opinião dos entrevistados e os detalhes da notícia.
O senador foi denunciado ao STF pelo procurador Roberto Gurgel pelos crimes de peculato, falsidade ideológica e por fraude de documentos. Durante discurso, após vitória, Renan fez questão de evocar a ética na política. Em nenhum momento citou denúncias contra ele e afirmou que meta dele é lutar contra a burocracia e pela melhoria do sistema tributário.
O senador Pedro Taques, que disputou a presidência do Senado com o peemedebista, se intitulou um anticandidato. Ele reconheceu que a candidatura ele foi uma forma de protestar contra a volta de Renan Calheiros.
Apesar de ser do PMDB, Pedro Simon não escondeu o constrangimento ao fazer o uso da palavra na tribuna do Senado e evocou a ficha limpa, embora não tenha criticado o novo presidente do Senado de forma direta. Já o senador Fernando Collor de Mello atacou duramente a conduta do Procurador Geral da República.
A principal liderança dos tucanos no Senado, Aécio Neves, assinalou a inconveniência da eleição de Renan Calheiros e observou que o político de Alagoas está com péssima imagem no país. Já o senador do PMDB, representante de Rondônia, Valdir Raupp, salientou que Renan não é réu em nenhum processo no STF. Ele lembrou que o colega alagoano enfrenta denúncias velhas. Para o cientista político, Marco Antônio Teixeira, que a oposição no Senado pouco se esforçou para impedir a eleição de Renan Calheiros. Outro especialista no assunto, professor Cláudio Couto, observou em entrevista á Jovem Pan que a eleição de Renan talvez não fosse desejável, mas era quase inevitável.
O professor de Ética da Unicamp, Roberto Romano, afirma que os senadores atiraram nos próprios pés na sessão plenária desta sexta-feira. Segundo ele, a oposição se desmancha em convescotes com a situação onde a única coisa que falta é pudor. Ouça a opinião dos entrevistados e os detalhes da notícia.