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O Globo, 21/2/2009, Cartas do leitor.
Um conhecido meu, nordestino modesto, casou-se há dois anos. Levou a esposa para ver sua família e, chegando lá, constatou que os irmãos não faziam nada. Sempre na casa da mãe. A mãe disse: Eles não têm emprego. Os irmãos completaram: Para que trabalhar? Temos bolsas. Outro nordestino, depois de anos, resolveu ir à terra. Foi ver o antigo patrão que o ajudara tanto. Viu o homem carregando os caixotes para os caminhões e perguntou: Cadê os homens? EIe respondeu: Estão nos botequins, têm bolsa. Para que trabalhar? O mal que o PT está fazendo ao Brasil é incomensurável. O PT tinha e tem nomes bons, porém, não os aproveita. A nação está sendo administrada por gente de baixíssima intelectualidade. Se a nossa civilização fosse a lnca, essa gente do PT já estaria fora há muito tempo. Os incas não entendiam existir a ociosidade.
EUZEBIO SIMÕES TORRES (por e-mail, 21/2), Rio
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Turma do Bolsa Família foge da profissionalização
O governo lançou no ano passado um programa que tinha a aparência de porta. Uma porta de saída para a clientela do Bolsa Família.
A idéia era oferecer cursos profissionalizantes para os brasileiros pobres. Conforme noticiado aqui, chegou-se mesmo a firmar uma parceria com a iniciativa privada.
Pretendia-se reservar 45% dos empregos criados em obras do PAC para os pobres pendurados no cadastro do Bolso Família.
Idealizaram-se cursos para profissões como: pintor, azulejista, encanador, carpinteiro, mestre-de-obras, desenhista, eletricista, tratorista, gesseiro, etc.
Tomada pelo que estava escrito no papel, a iniciativa parecia condenada ao êxito. Vista pelo resultado, tornou-se um fiasco.
O plano subiu no telhado por duas razões: foi atropelado pela crise global e, mais grave, fenece por falta de interesse dos candidatos a emprego.
Deve-se ao repórter Roldão Arruda a revelação: das 370 mil pessoas selecionadas pelo governo como alunos portenciais dos cursos, só 18,5 mil (5%) demonstraram interesse.
Por que? Na opinião do governo, as pessoas receiam que, matriculando-se nos cursos profissionalizantes, perderão o capilé do Bolsa Família.
De nada adiantou o governo assegurar que ninguém seria desligado do programa senão depois que ficasse caracterizada a efetiva inserção no mercado de trabalho.
Consolida-se a impressão de que será mais difícil do que se imaginava retirar do Bolsa Família o caráter meramente assistencialista.
Blog do Josias na Folha Online
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"You cannot legislate the poor into freedom by legislating the wealthy out of freedom. What one person receives without working for, another person must work for without receiving. The government cannot give to anybody anything that the government does not first take from somebody else. When half of the people get the idea that they do not have to work because the other half is going to take care of them, and when the other half gets the idea that it does no good to work because somebody else is going to get what they work for, that my dear friend, is about the end of any nation. You cannot multiply wealth by dividing it."
Dr. Adrian Rogers, citado em email que recebi de um amigo