Concordo com a análise do Blog It's about nothing. Na Idade Média o sagrado invadia todos os poros da sociedade. Era essencial gerar santos que permitissem a comunicação dos mortais com o Eterno, o santo dos santos. Assim, uma inflação de santidades marcou aquela era. Com a santidade, vieram os milagres e, como contrapartida, as fogueiras contra quem não acreditava na auréola atribuída aos privilegiados que testemunhavam o Divino.
Veio a secularização do tempo, da economia, da política. O vazio se instalou entre homens e Absoluto. E começaram a surgir os santos sem religião, mas com dogma, a ideologia. Os testemunhos brotaram em todas as igrejas, ou melhor, partidos. Mas os novos santos não agem ad maiorem Dei gloriam, e sim para a sua própria glória e interesse. Sempre que santificam alguém, ou colocam uma pessoa no papel de mártir ou Salvador, tenho certeza de que uma fraude está sendo cometida. É o caso de Hitler, Mussolini, Lenine, Staline, Mao, Pol Pot, Fidel, Chavez e de todos os tiranetes que se colocam no papel de messias e redentores, num ato blasfemo que só tende a esvaziar ainda mais o Absoluto entre os homens. Santos laicos mentem e prestigiam mentiras. A santa colombiana não foge à regra. RR
Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009
Americanos ex-reféns das Farc dizem em livro que Ingrid Betancourt furtava comida no cativeiro
Ingrid Betancourt no cativeiro das Farcs
Os autores da obra - Marc Gonsalves, Keith Stansell e Tom Howes - descrevem Ingrid como "dominadora", "traidora" e "egoísta". Após cinco anos de cativeiro, os três foram soltos na mesma operação que devolveu Ingrid à liberdade.- Eu não quero atacá-la, mas a verdade é muito cruel - disse Stansell ao "New York Times".Os empreiteiros americanos foram capturados por guerrilheiros depois que o avião em que estavam caiu na selva colombiana. Segundo eles, Ingrid dizia às Farc que os três poderiam ser agentes da CIA (agência de inteligência americana).
O livro mostra uma Ingrid que se sentia no topo da hierarquia dos reféns e que determinava até o horário para o banho dos prisioneiros. A franco-colombiana acumulava roupas usadas e material para escrever que deveriam ser dados a outros reféns, além de sonegar informações que ela capturava de um rádio que ela mantinha escondido, contam os autores. Stansell se refere a Ingrid como uma "princesa arrogante" que "pensa que as Farc construíram um castelo só para ela".Ingrid não comentou sobre o conteúdo da obra lançada na quinta-feira em Nova York.
No mínimo curioso isso. Não é por nada, mas creio que as palavras dos americanos sejam verdadeiras. Betancourt depois de solta em uma operação arrojada do exército colombiano, já na França, começou a descer palavras compreensivas aos seus algozes e críticas duras a Álvaro Uribe e o governo da Colômbia, quase invertendo os fatos e culpando o governo e não as Farcs pela situação medonha e covarde dos seqüestros.
O Globo
RIO - Sete meses após ser libertada pela guerrilha colombiana, Ingrid Betancourt voltou à berlinda. Desta vez, de forma negativa. Três americanos que foram reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) publicaram o livro "Out of Captivity" (Fora do cativeiro) em que acusam a célebre prisoneira franco-colombiana de furtar comida dos companheiros no cativeiro que eles dividiam.
Os autores da obra - Marc Gonsalves, Keith Stansell e Tom Howes - descrevem Ingrid como "dominadora", "traidora" e "egoísta". Após cinco anos de cativeiro, os três foram soltos na mesma operação que devolveu Ingrid à liberdade.- Eu não quero atacá-la, mas a verdade é muito cruel - disse Stansell ao "New York Times".Os empreiteiros americanos foram capturados por guerrilheiros depois que o avião em que estavam caiu na selva colombiana. Segundo eles, Ingrid dizia às Farc que os três poderiam ser agentes da CIA (agência de inteligência americana).
O livro mostra uma Ingrid que se sentia no topo da hierarquia dos reféns e que determinava até o horário para o banho dos prisioneiros. A franco-colombiana acumulava roupas usadas e material para escrever que deveriam ser dados a outros reféns, além de sonegar informações que ela capturava de um rádio que ela mantinha escondido, contam os autores. Stansell se refere a Ingrid como uma "princesa arrogante" que "pensa que as Farc construíram um castelo só para ela".Ingrid não comentou sobre o conteúdo da obra lançada na quinta-feira em Nova York.
No mínimo curioso isso. Não é por nada, mas creio que as palavras dos americanos sejam verdadeiras. Betancourt depois de solta em uma operação arrojada do exército colombiano, já na França, começou a descer palavras compreensivas aos seus algozes e críticas duras a Álvaro Uribe e o governo da Colômbia, quase invertendo os fatos e culpando o governo e não as Farcs pela situação medonha e covarde dos seqüestros.
Não, ela não estava com a ‘síndrome de Estocolmo’, mas respirando os ares seguros parisienses e jogando para seus amigos e companheiros de ideologia o que eles queriam ouvir. Para quem se mostrou terrivelmente ingrata, não é surpresa descobrir que era uma megera conivente com seus algozes no cativeiro.
Como quem cala consente...
Como quem cala consente...