Editado por Adriana Vandoni
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24/02/2009 às 15:20:00h O malfadado o encontro de prefeitos (Giulio Sanmartini) Se arrependimento matasse talvez o governo estaria morto, o “imbróglio” do Encontro Nacional de Novos Prefeitos e prefeitas está longe de encontrar um fim. Há constrangimento no núcleo do governo. Oficialmente, o Palácio do Planalto tenta diminuir o reflexo negativo de que gastou bem mais do que os R$ 253 mil em despesas para fazer o encontro nacional dos prefeitos, em Brasília, na semana passada. Argumentou que, antes, foi divulgado apenas uma parte da despesa. Na quarta-feira, o ministro das Relações Institucionais, José Múcio, corrigiu o valor e disse que foram gastos, na verdade, R$ 1,8 milhão. Mas as despesas não param de crescer, e já atingem R$ 2,7 milhões. Ou seja, mais de 10 vezes o valor que foi inicialmente divulgado. Por isso, nos bastidores, há sim um desconforto com a divulgação desses números pela imprensa. Primeiro, porque deu novo fôlego à oposição, que voltou a acusar o Planalto de fazer um evento político com recursos públicos. E segundo, porque motivou questionamentos sobre a natureza dos gastos do governo em momento de administração dos reflexos de uma crise financeira internacional, aqui no Brasil. Muito mais do que o valor, o que está em jogo é o simbolismo. Ainda mais, que além do gasto do governo federal, houve forte despesa dos municípios. Afinal, cada prefeito viajou para a capital federal acompanhado da primeira-dama, de assessores e por aí vai... O que fica disso tudo é aquele ensaio de fotomontagem com o presidente Lula e a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Cada prefeito fez questão de levar para a sua respectiva cidade uma lembrança desse encontro na capital federal. (*) Texto de apoio: Gerson Camarotti Reduzir |
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24/02/2009 às 14:30:00h Outro criminoso, este de direita (Giulio Sanmartini) Preso no Brasil, Pierluigi Bragaglia (foto) ex terrorista da Nar (Nuclei armati rivoluzionari), foi condenado a 12 anos na Itália. Advogado teme associação com caso Battisti e diz que não pedirá refúgio O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar em breve uma solicitação do governo da Itália de extradição de um cidadão do país que nos anos 1980 pertenceu a um grupo extremista e foi condenado a 12 anos e 11 meses por roubos, assaltos a bancos e associação a grupos subversivos. Até aqui, o caso se assemelha muito ao de outro ex-ativista italiano, Cesare Battisti, cuja concessão de refúgio pelo governo brasileiro provoca protestos de autoridades italianas, que querem sua extradição. Mas ao contrário de Battisti, ex-ativista de esquerda, Pierluigi Bragaglia militou no NAR (Núcleo Armado Revolucionário), grupo da extrema-direita italiana, de inspiração fascista. Pertencente a uma família de grande poder aquisitivo naquele país, ele foi condenado pela Corte de Apelação da capital italiana, em 17 de junho de 1988, em caráter irrevogável, a uma pena de 12 anos e 11 meses, acrescida de 3 anos de liberdade vigiada, decorrente da soma de vários crimes, como constituição de bando armado, assalto agravado, seqüestro, detenção e porte abusivo de munição e armamento de guerra. A polícia italiana começou a suspeitar que Bragaglia poderia estar no Brasil há pelo menos um ano e, quando essa suspeita se tornou uma possibilidade concreta, comunicou à PF que, após diligências que duraram cerca de 15 dias, conseguiu localizá-lo. O italiano, que era proprietário de uma pousada em Ilha Bela, também foi autuado por falsidade documental (Carteira Nacional de Habilitação, Cadastro da Pessoa Física e outros, em nome de Paolo Luigi Rossini Lugo); posse ilegal de arma, uma vez que possuía um revólver calibre 38 sem registro em sua residência; e fraude da Lei sobre Estrangeiro (usar o estrangeiro para entrar ou permanecer em território nacional, nome que não é seu), previsto no artigo 309 do Código Penal. (*) Texto de apoio: Amauri Arrais Reduzir |
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24/02/2009 às 13:40:00h Os 3 macaquinhos | | UM NÃO FALA, OUTRO NÃO VÊ E O TERCEIRO NÃO QUER OUVIR | |