São coisas assim que irmanam os tucanos aos petistas. Ambos fazem a apologia da ignorância. Soltam traques de arrogância e desconhecem a base do saber científico. Se sua Ex- Excelência soubesse que matemáticos eminentes recomendam o estudo do latim para desenvolver habilidades analíticas e sintéticas, conditio sine qua non (desculpe, Ex-Excelência!) do aprofundamento em cálculo, análises, etc. ele ficaria com a boca fechada. É por essas e outras que o Brasil não vai para lugar nenhum, salvo o abismo da idiotia coletiva. Ah! Rei da Espanha ! Porque Sua Majestade não está nesta terra abandonada por Deus e pelos gênios benignos, para dizer ao senhor FHC : "porque não te calas?". E assim vamos ao brejo, com dirigentes felizes com a sua falsa cultura (Salve, salve, Millor Fernandes !). No caso de sua Ex- Excelência, é bom recordar o dito de Wittgenstein: "o que não pode falar, deve-se calar".
Roberto Romano
Trecho da entrevista do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso à revista Época de 25 de maio de 2009, dedicada ao tema “O Brasil em 2020”, respondendo a pergunta do repórter sobre o que se deve fazer para melhorar a educação no nosso País:
Roberto Romano
Trecho da entrevista do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso à revista Época de 25 de maio de 2009, dedicada ao tema “O Brasil em 2020”, respondendo a pergunta do repórter sobre o que se deve fazer para melhorar a educação no nosso País:
“É preciso haver um esforço persistente para ampliar a permanência da criança na escola. Melhorar o nível dos professores é crucial. E ter a coragem de entender que, no mundo moderno, não podemos continuar ensinando coisas que não são úteis. (É preciso) mudar o currículo profundamente. Será que são necessários cinco anos para se formar em Direito? Quatro para se formar em economia? A velocidade do mundo é tal que você hoje talvez não precise de tanto tempo. Estudamos na escola coisas inúteis. Estudei sete anos de latim e até hoje sou capaz de recitar pedaços do Cícero. Isso nunca me serviu para nada. É melhor aprender bem português e matemática. E talvez o inglês. Não estamos fazendo o que os chineses estão fazendo. Eles estão alfabetizando em inglês maciçamente. Nós ainda não.