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Piscina de mansão no Rio onde a Adidas deu uma festa no sábado. Na borda da piscina, as suásticas
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Quadro a óleo de militar nazista, que estava num dos camarins da festa
Uma festa da empresa alemã Adidas numa mansão no Alto da Gávea, zona sul do Rio, terminou em polêmica, na madrugada de sábado, quando convidados viram elementos nazistas na decoração. Um grupo de 15 pessoas deixou a casa - entre eles uma das curadoras da festa, a atriz e cantora Thalma de Freitas. As fotos que seriam de suásticas desenhadas na borda da piscina e de um quadro de um oficial nazista foram postadas ainda na madrugada nos blogs do ator e escritor Michel Melamed e do escritor João Paulo Cuenca.
Melamed conta que estava na festa havia uma hora quando ouviu comentários sobre as suásticas na piscina. "Ainda ficamos meia hora discutindo se os desenhos seriam de alguma forma geométrica, apenas uma coincidência desagradável, mas a dúvida se dissipou quando vimos o quadro no camarim dos músicos, e um cartaz da Marinha nazista no bar. Havia uma memorabilia nazista naquela casa e nos retiramos."
Em comunicado, a Adidas informou que desconhecia que "a casa tinha adereços que pudessem ser relacionados ao nazismo". E que, se soubesse, "solicitaria a pronta retirada dos mesmos ou a mudança do local do evento". A nota diz que os "adereços" fotografados por Melamed e Cuenca não foram notados pela organização da festa.
A casa pertence ao advogado Luiz Fernando Penna e é alugada para eventos - serviu de locação, por exemplo, para o filme Meu Nome Não é Johnny. Penna, que é colecionador de obras de arte, não foi localizado ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo. Em entrevista ao jornal O Globo, disse que comprou as peças há cerca de 15 anos, de um ex-combatente da 2ª Guerra, e negou que os símbolos na piscina façam referência ao nazismo. "Aquilo é um friso, uma espécie de grega, decoração muito usada na Grécia e na China." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Melamed conta que estava na festa havia uma hora quando ouviu comentários sobre as suásticas na piscina. "Ainda ficamos meia hora discutindo se os desenhos seriam de alguma forma geométrica, apenas uma coincidência desagradável, mas a dúvida se dissipou quando vimos o quadro no camarim dos músicos, e um cartaz da Marinha nazista no bar. Havia uma memorabilia nazista naquela casa e nos retiramos."
Em comunicado, a Adidas informou que desconhecia que "a casa tinha adereços que pudessem ser relacionados ao nazismo". E que, se soubesse, "solicitaria a pronta retirada dos mesmos ou a mudança do local do evento". A nota diz que os "adereços" fotografados por Melamed e Cuenca não foram notados pela organização da festa.
A casa pertence ao advogado Luiz Fernando Penna e é alugada para eventos - serviu de locação, por exemplo, para o filme Meu Nome Não é Johnny. Penna, que é colecionador de obras de arte, não foi localizado ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo. Em entrevista ao jornal O Globo, disse que comprou as peças há cerca de 15 anos, de um ex-combatente da 2ª Guerra, e negou que os símbolos na piscina façam referência ao nazismo. "Aquilo é um friso, uma espécie de grega, decoração muito usada na Grécia e na China." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.