segunda-feira, 15 de junho de 2009

BBC Brasil. As declarações cujos intentos são claros como o sol: apoiar o companheiro golpista.

Blog de Marta Bellini, bem a propósito...


Segunda-feira, 15 de Junho de 2009

e no Irã...




COMENTÁRIO: que houve golpe, é claro como o sol. Roubo, para ser mais explícito. No entanto a "imprensa" do Brasil esconde o que se passa no Irã, dá as novas usando um conta gotas que denuncia cumplicidade com o Itamaraty e com o Noço Guia. As tolices ditas abaixo, por Lulla, não se limitam a ser tolices. Elas mostram, à saciedade, atitude cumplice com um ditador que ignora limites na imposição e na repressão ao seu povo. Não sou inocente: tenho certeza de que a "falação" (o termo foi inventado pelo PT) do presidente brasileiro é feita de encomenda para ter o troco, quando algo similar for tentado por ele aqui. A Internacional do golpismo está armada, seu itinirário vai da Bolivia à Venezuela, passando pelo Brasil e com rumo ao Irã, trazendo de quebra algumas ditaduras sangrentas da África e da África (as "auto-determinadas", segundo a novilingua diplomática brasileira).


Enquanto tudo isso ocorre, a diplomacia dos EUA...segue o rumo de Neville Chamberlain, aquele cheio de luzes que acreditou em Hitler. Tristes horrores se anunciam no futuro próximo.

RR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira, em Genebra, que “não há provas” de que tenha havido fraude nas eleições iranianas e afirmou que pretende definir uma data para visitar o país no ano que vem. “Veja, o presidente [iraniano Mahmoud Ahmadinejad] teve uma votação de 61, 62%. É uma votação muito grande para a gente imaginar que possa ter havido fraude”, disse Lula em entrevista coletiva.

“Eu não conheço ninguém, a não ser a oposição, que tenha discordado da eleição do Irã. Não tem número, não tem prova. Por enquanto, é apenas, sabe, uma coisa entre flamenguistas e vascaínos”, afirmou o presidente.

Lula afirmou ainda que a polêmica em torno da reeleição de Ahmadinejad não muda os planos de visitas entre representantes dos dois países.Ahmadinejad cancelou uma visita ao Brasil marcada para maio passado, afirmando que queria esperar o fim do processo eleitoral no país. “Ele viria, pediu para esperar o processo eleitoral, mas pode vir na hora que quiser, eu recebo do mesmo jeito”, disse Lula.

Questionado se pretende ir ao Irã, o presidente também foi assertivo. “Eu pretendo ir ao Irã. Pretendo arrumar uma data para o ano que vem e fazer uma visita ao Irã porque nós temos interesses em construir parcerias com o Irã, em trocas comerciais com o Irã”, afirmou. “O Brasil vai fazer todas as incursões que precisarem ser feitas para estabelecer as melhores relações com todos os países do mundo, e o Irã é um deles.”