quinta-feira, 4 de junho de 2009

Sobre a propaganda do PAC, no post anterior.

Sobre o post anterior, do Contas Abertas, mostrando a fraude da propaganda governamental: as técnicas de mentir oficialmente são antigas, tão arcaicas quanto o pensamento politico grego. Os propagandistas continuam, bravamente, as façanhas da sofística. Esta, por sua vez, usa o paradoxo como arma eficaz para embasbacar os tolos. Outro meio eficaz : cortar as frases e a realidade em pedaços. Esta é a linha seguida por João Santana/Lulla/ Dilma. Um exemplo? Bismarck. Quando ele temia que a guerra entre a França e a Alemanha não ocorresse, achou um modo de transformar um despacho pacífico do governo frances em declaração bélica. Como? Cortando o despacho, arrancando o começo e o fim. Assim, mudou totalmente o sentido do texto. Ao fazer a operação de corte, mandou o resultado, não ao imperador, mas para a imprensa mundial. No dia seguinte o soberano encontrou, nos jornais, a versão "melhorada" por Bismarck e só pode seguir a guerra. É assim sempre, os governantes manipulam a imprensa, que se acha esperta e "superior" com boatos, mentiras, calúnicas, cortes nas notícias e na realidade. A imprensa engole e, com ela, o público.

O PAC é apenas e tão somente um imenso processo de passar verbas para as empreiteiras (as financiadoras dos impolutos) e propagar um desenvolvimento que, à semelhança da Viúva Porcina....deixo o resto para os inteligentes e sutís.

RR