domingo, 24 de abril de 2011

It´s about nothing.

domingo, 24 de abril de 2011

Pervertion of the political correctness and the hipocrisy of the multiculturalism



Já havia escrito sobre este assunto antes, mas com a iminente estréia do filme e a repercussao (aqui nos Estados Unidos) me vi obrigado a levantar de minha cripita novamente, pois ao contrário explodiria caso nao colocasse minhas idéias para fora.

Antes de começar qualquer argumento, preciso fazer uma introducao para dizer como isto me afeta de diversas formas. Como a maioria dos garotos que tiveram sua infancia da década de 1980 um de meus principais "brinquedos" foram as histórias em quadrinhos. Sempre fui um fa da Marvel Comics em especial de alguns heróis como: Homem Aranha, Thor, Homem de Ferro, Capitao América (especialmente quando juntos formavam os Vingadores) e o Demolidor. Sempre considerei as histórias em quadrinhos e seus heróis a mitologia do século XX. Heróis em quadrinhos estimulavam o que existia de melhor nas pessoas: coragem, honra, altruísmo, bravura e justica. Igualmente sempre fui entusiasta de mitologias antigas, desde a clássica grega até as mitologias celta, escandinava e oriental como a japonesa. A minha mitologia preferida sempre foi a escandinava. Portanto este assunto que vou abordar novamente me afeta em mais dois aspectos além do que vou expor a seguir: como fa da mitologia nórdica e como fa de quadrinhos de um dos meus heróis preferidos.

O filme Thor estreou nesta última sexta-feira nos Estados Unidos, sob uma onda e protestos e polemicas que se arrastam desde o meio de 2010 quando parte do elenco já havia sido escolhido. O motivo foi a escolha do ator para interpetrar Heimdall (o deus guardiao da ponte Bifrost que liga a morada dos deuses Asgard a Terra - Midgard, nao bastando Heimdall é descrito na mitologia como o mais branco de todos os deuses). O diretor irlandes Kenneth Branagh escolheu o DJ Idris Elba que é negro para o papel. Branagh é famoso por fazer este tipo de coisa, na producao que dirigiu da peca Hamlet (que se passa na Dinamarca) escolheu um ator negro para viver o papel principal, a priori parece que o diretor irlandes gosta de criar polemicas para esconder sua mediocridade como diretor. Nao é necessário dizer que a controvérsia ganhou o mundo anglo-saxao e muitos protestos foram gerados, afinal nem nos quadrinhos da Marvel - adapatdos da lenda - Heimdall jamais foi apresentado como negro, mas como um deus branco de cabelos e barbas ruivas. O protesto dos fas era exatamente o seguinte: deixem a lenda e a historia como sao, afinal quem vai ao cinema (que hoje reflete a geracao CTRL+C e CTRL +V adaptando filmes dos anos 80 e velhos heróis em quadrinhos que já passam dos 50 anos de idade) quer ver os quadrinhos e as lendas do modo como sao. Mas o politicamente correto e a tara doutrinataria de Hollywood nao dao trégua, mesmo quando adaptam algo que já faz parte da cultura ocidental.

Vários grupos norte-americanos e europues (experimente ler páginas escandinvas a respeito do filme) incitaram um boicote ao filme, protamente foram acusados de racistas pela left wing americana e pelos multiculturalistas e politicamente corretos. O filme, pelo trailer que vi (pois nao pretendo assistir) além de Heimdall negro, possui asiaticos em Asgard, além do mais Thor fora reduzido a um mané com um martelo, desferindo golpes marciais ao melhor estilo Matrix e ajudado por bondosos terráqueos, pois se porta como um neandertal retardado. Sua namorada terráquea nos quadrinhos, Jane Foster, passou de uma enfermeira para uma cientista, afinal Hollywood e a Disney nao permitem que mulheres possuam papeis e trabalhos irrelevantes.

As discussões ganharam cores de embate político: os liberais da esquerda americana e os movimentos negros defenderam o Heimdall negro com unhas e dentes e liberaram um bestiário incrível de argumentos idiotas contra quem apenas queria ver a coerencia mitologica e da Marvel respeitadas. O próprio DJ convertido em ator Idris Elba se pronunciou do alto de sua sabedoria na polemica dizendo "A história é sobre um cara que voa com um martelo ao estalar de um dedo e a cor de minha pele está errada?" Creio que nao seja necessário muitos argumentos, o tal DJ conhece como poucos a mitologia e o quadrinho, ou seja, sequer se deu o trabalho de ler uma história em quadrinhos de Thor ou ao menos pesquisar na Wikipedia sobre o tema do filme em que iria atuar. Idris está abaixo da média de qualquer pré-adolescente ocidental. O papel tinha sido oferecido a Will Smith e outro ator negro que recusaram prontamente o papel sendo que Smith perguntou se aquilo se tratava de alguma piada.

O que há por trás disto

Há um claro movimento perpretado por revisionistas historicos ligados a grupos que pregam freneticamente a nova religiao da esquerda liberal o multiculturalismo e o politicamente correto. Estes tarados ideologicos não deixam nada passar por seu crivo, por exemplo, no outro filme que estreará neste ano - Capitao América - que parece ser mais serio e mais fiel aos quadrinhos há um anacronismo típico uma oficial militar do exército americano atira no escudo de Capitao América afim de treiná-lo, o único problema é que isto é ambientado em 1940, na época da Segunda Guerra Mundial, onde não existiam militares do sexo feminino. A Disney está na vanguarda desta porcaria e como ela detém os direitos dos heroís da Marvel, mais coisas deste calibre acontecerao. O Heimdall negro me cheira, além de clara provocao barata, mais uma tentativa de testar ate onde eles podem ir. O filme todo depoe contra a mitologia e o quadrinho, o Heimdall negro é o simbolo disto, mas Thor ser retratado como um idiota é mais um recado destes afirmando que as raizes culturias e mitologicas europeiais, em especial as anglo-saxonicas, sao indignas e devem ser ridicularizadas, mesmo que aspectos multiculturais e politicamente corretos infectem a obra. Poderia citar uma gama de filmes que sao deformados em nome desta fé. Aliás o único filme que escapou destas distorcoes foi a trilogia de Senhor dos Aneis, gracas ao fidelismo a obra defendido por Peter Jackson, mas Hollywood nao se perdoa por isto, tanto que Peter Jackson já sofre nas gravacoes de O Hobbit ao ter recusado uma figurante mulata no filme ao afirmar que ela não preenchia o fenótipo das histórias de Tolkien. A mulher entrou com processo, mobilizou a patrulha, mas nao teve sucesso Jackson nao se rendeu, ao contrario, teve apoio total de sua equipe e elenco nesta luta, o estudio chegou a fazer pressao mas desistiu com a ameaca do elenco e da producao em se demitir caso qualquer alteracao fosse imposta. Ante a um prejuízo financeiro de milhoes de dólares nao há patrulha ou ideologia que resista.

O que vemos é um massacre continuo de mentes perturbadas que tem prazer em perverter e deturpar qualquer coisa em nome de suas taras ideologicas. Os racistas sao os idiotas que pensam na provocacao e polemica barata de colocar um negro como um deus nórdico. A propósito, um novo filme de Cleopátra será gravado (de novo CTRL+C CTRL+V, sendo que nao faz um mes que a atriz que imortalizou o papel no cinema faleceu) e os grupos de pressao de movimentos negros, bem como seus aliados liberais de esquerda, já protestam contra Angelina Jolie como Cleopátra, curioso em dois aspectos: primeiro porque alegam erroneamente que Cleopatra era negra, pouco provavel pois a rainha egípcia descendia de gregos e mesmo que eles estivessem corretos, pimenta nos olhos dos outros é refresco. Em Thor e tantas outras obras nao houve esta comocao quando bizarrices sao cometidas em nome da correcao politica e do multiculturalismo, mas quando acreditam que estao sendo vitimas a horda se levanta.
Vou boicotar este filme na condicao de fa do Thor mitologico e do Thor dos quadrinhos, nao apenas pelo Heimdall negro e pelo asiatico em Asgard, mas por retratar o deus do trovao como um idiota. By the way, racista é o senhor Kenneth Branagh, o senhor Idril Elba (além de racista mostrou toda a sua ignorancia em relacao a mitologia e a cultura pop nesta era de conhecimento express a um clique), os executivos da Disney e a legiao de idiotas que defende este tipo de babaquice.