A B’nai B’rith Internacional condena a cínica manobra do Irã perante o
Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra para
desviar a atenção dos sérios abusos contra os direitos humanos naquele país. Em uma ultrajante amostra da realidade distorcida, o Irã disse ao Conselho,
em 15 de Fevereiro de 2010, que promover e defender os direitos
humanos é uma prioridade nacional. A História prova justamente o contrário. “O regime de Teerã realiza abusos terríveis dos direitos humanos contra
aqueles que o desafiam, como demonstrado pelos violentos esforços para
sufocar os protestos contra as eleições fraudulentas de Junho”,
afirmou o presidente da B'nai B`rith Internacional Dennis W. Glick.
“Ao invés de ser um defensor dos direitos humanos, o governo
opressor iraniano usa qualquer oportunidade para esmagar as
vozes dissidentes”. E as vítimas não são somente os dissidentes políticos. A
disseminada ação governamental de negação aos direitos básicos
das mulheres e jovens também prova a inexistência de um
sistema de apoio à proteção dos direitos humanos. Os Estados Unidos e algumas democracias européias deveriam
ser elogiados por desafiar as declarações do Irã durante o
primeiro exame dos registros sobre os direitos humanos no Irã “Por um tempo longo demais, o Conselho de Direitos Humanos
tem sido cúmplice ao tolerar as extensas violações aos direitos
humanos do Irã”, disse o vice presidente executivo da B’nai
B’rith Internacional Daniel S. Mariaschin. “O conselho, que tem
demonstrado uma intolerável miopia quando se trata d os mais flagrantes agressores dos direitos humanos no mundo,
não deve deixar de questionar essa postura do Irã. Talvez, igualmente clamorosa como suas declarações de promover
e defender os direitos humanos seja a busca do Irã de ter assento
no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, o qual
terá eleições em maio. O Conselho de 47 países membros
já está povoado por nações demais que possuem registros
horríveis sobre direitos humanos. O Conselho de Direitos Humanos deve usar esta
oportunidade para aplicar uma pressão significativa
sobre o regime iraniano em um esforço para parar com seus abusos |