segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Nofa!
Da Cremilda Teixeira, de São Paulo
20/02/2010 - 20:07
Todo mundo quer ser professor…
Abertas as inscrições para professor de escola pública. Este ano tem metade dos candidatos… tem 26 candidatos para cada vaga. O ano concurso passado tinha 50. Tanta gente que precisou a Polícia Militar para organizar a fila.
A esperança de entrar na escola, gente nova, sangue novo. Pessoas capacitadas e avaliadas pelo concurso durou pouco.
Alegria de pobre dura pouco mesmo.
Como noventa e dois por cento dos professores que já davam aula como temporários, não foram aprovados… entendeu-se que ia haver uma renovação saudável na rede… Seriam pessoas chegando com novas propostas, pessoas de fora, sem nenhuma interferência de fora. Talvez desses novos professores, a maioria seria gente comprometida e com vocação.
Ledo engano…
A Apeoesp fez uma movimentação monstro contra o resultado do concurso: “invadiu” a Assembleia Legislativa de SP e os deputados foram “sensíveis” ao problema dos professores… professores que não conseguiram passar no concurso. Questionavam o critério e queriam que os professores reprovados fossem avaliados pelo tempo de serviço que já tinham…
Ora, um professor que tem nove anos dando aula, sem ter condições, foi agraciado com uma reviravolta… onde – não se sabe como, mas foi efetivado.
Quem passou no concurso e estava fora da rede, continuou de fora.
Então, o concurso só era mesmo para efetivar quem já estava na rede.
Isso a gente pode chamar de concurso ??? Acho que nem no dicionário tem o nome desse recurso…..
O mesmo acontece com a provinha aplicada o ano que passou. Era uma provinha para avaliar o professor na sua matéria. Mesmo quem não passou vai continuar dando aula…
Então, essa multidão de professores, que se inscreveram, está jogando tempo de dinheiro no lixo, uma vez que apenas 8 por cento dos concursados aprovados é vão entrar.
Uma concorrência desleal… Mas ainda tem muita gente querendo ser professor
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COMENTÁRIO: Cremilda, perdoe-me as palavras.. o babado agora é não estudar. Estudar para quê, se o professor ganha tão pouco? Assim, fica meior pro Serra, seus secretários, pro Lula, preçe pessoá...