18/03/2010 | 09h41 | PT:
Crescimento de Dilma na pesquisa Ibope é sinal de que o povo aprova o governo e quer continuidade
O PT comemorou o resultado da pesquisa CNI/Ibope, mas evitou fazer alarde diante do crescimento de 13% das intenções de voto na ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em comparação à enquete anterior, realizada em dezembro do ano passado. O resultado surpreendeu alguns dirigentes da legenda, bombardeados recentemente com denúncias de corrupção durante a gestão de João Vaccari Neto, tesoureiro do partido, à frente da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop). “A oposição tentou utilizar isso e viu que não tem repercussão. Eles devem estar um pouco tontos”, alfinetou o líder do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE).
Na avaliação do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), a informação de que 53% do eleitorado está disposto a votar no candidato de Lula é o indicativo mais positivo da enquete divulgada ontem. “Esse grupo é o mais lulista”, avaliou. A constatação de que boa parte da população ainda desconhece a candidata do presidente Lula também é vista com otimismo. “Em 2002, o povo queria mudança. Agora, quer continuidade. Esse é o azar do Serra”, analisou o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).
Para o filósofo Roberto Romano, da Unicamp, o discurso de manutenção das políticas do presidente Lula garante a proximidade de Dilma com o eleitorado. “Ela começou a ter o banho de multidão quando o Lula a colocou debaixo do braço e a levou para fazer inagurações”, afirmou o professor. Mas, nesta semana, enquanto o presidente cumpre agenda no exterior, Dilma seguiu sozinha o roteiro de eventos em Minas Gerais.
Ontem, em visita a Monte Alegre de Minas, no Triângulo Mineiro, Dilma discursou por cerca de 30 minutos para cerca de 2 mil pessoas, em um palanque montado no pátio de um posto de combustíveis. A ministra defendeu chapa única dos aliados nas eleições no estado, embora tenha preferido não citar nomes ou preferências. “Somos a favor da unidade e acho que essa questão da unidade não é uma coisa que se impõe, se constrói.” Protagonizam a disputa estadual os petistas Patrus Ananias, ministro do Desenvolvimento e Combate à Fome, e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, além do peemedebista Hélio Costa, ministro das Comunicações. Dilma minimizou o resultado da pesquisa Ibope. “Estamos em março, a eleição é em outubro, e ninguém sobe de salto alto. Ainda tem muito caminho pra gente andar.”
Do Correiobraziliense.com.br
Crescimento de Dilma na pesquisa Ibope é sinal de que o povo aprova o governo e quer continuidade
O PT comemorou o resultado da pesquisa CNI/Ibope, mas evitou fazer alarde diante do crescimento de 13% das intenções de voto na ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em comparação à enquete anterior, realizada em dezembro do ano passado. O resultado surpreendeu alguns dirigentes da legenda, bombardeados recentemente com denúncias de corrupção durante a gestão de João Vaccari Neto, tesoureiro do partido, à frente da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop). “A oposição tentou utilizar isso e viu que não tem repercussão. Eles devem estar um pouco tontos”, alfinetou o líder do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE).
Na avaliação do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), a informação de que 53% do eleitorado está disposto a votar no candidato de Lula é o indicativo mais positivo da enquete divulgada ontem. “Esse grupo é o mais lulista”, avaliou. A constatação de que boa parte da população ainda desconhece a candidata do presidente Lula também é vista com otimismo. “Em 2002, o povo queria mudança. Agora, quer continuidade. Esse é o azar do Serra”, analisou o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).
Para o filósofo Roberto Romano, da Unicamp, o discurso de manutenção das políticas do presidente Lula garante a proximidade de Dilma com o eleitorado. “Ela começou a ter o banho de multidão quando o Lula a colocou debaixo do braço e a levou para fazer inagurações”, afirmou o professor. Mas, nesta semana, enquanto o presidente cumpre agenda no exterior, Dilma seguiu sozinha o roteiro de eventos em Minas Gerais.
Ontem, em visita a Monte Alegre de Minas, no Triângulo Mineiro, Dilma discursou por cerca de 30 minutos para cerca de 2 mil pessoas, em um palanque montado no pátio de um posto de combustíveis. A ministra defendeu chapa única dos aliados nas eleições no estado, embora tenha preferido não citar nomes ou preferências. “Somos a favor da unidade e acho que essa questão da unidade não é uma coisa que se impõe, se constrói.” Protagonizam a disputa estadual os petistas Patrus Ananias, ministro do Desenvolvimento e Combate à Fome, e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, além do peemedebista Hélio Costa, ministro das Comunicações. Dilma minimizou o resultado da pesquisa Ibope. “Estamos em março, a eleição é em outubro, e ninguém sobe de salto alto. Ainda tem muito caminho pra gente andar.”
Do Correiobraziliense.com.br