"Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb"
- Paulo Araújo
"Dr. Estranhoamor ou: Como Aprendi Deixar de me Preocupar e a Amar a Bomba" foi a tradução literal que o filme de 1964 de Kubrick recebeu
É bem conhecido o modo de Samuel Pinheiro Strangelove Guimarães atacar o TNP, o qual a contragosto do diplomata foi ratificado pelo Senado em 1998. Mas com a aproximação da importante 8ª Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), os ataques de Pinheiro Guimarães vão tornando-se cada vez mais visíveis.
“Potências querem tirar dos desarmados até estilingue, diz brasileiro”
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft3003201006.htm
Não é verdadeiro que os países "extraordinariamente armados" pretendem "desarmar os desarmados totalmente, até o último estilingue".
O que põe em risco a paz internacional é exatamente esse maldito comércio de armas. O que o Strangelove brazuca deixa subentendido para quem sabe ler é que ele quer porque quer que o Brasil esteja livre para a fabricar a bomba. Por isso é tão importante atacar o TNP e levar o Brasil a uma posição de confronto na 8ª Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) a ser realizada no mês de maio deste ano na ONU. Em minha opinião, a defesa do programa nuclear iraniano é parte tática na estratégia de melar a Conferência. O TNP surgiu com a aceitação explícita dos países signatários de uma dada realidade herdada da guerra fria (a assimetria dos países que têm a bomba e os que não a têm). Seu objetivo principal até hoje é deter a corrida mundial em direção à bomba. O Dr Strangelove tupiniquim, embora não diga , é favorável a que o Brasil tenha a bomba. Aliás, não só ele. Tem um monte de gente que pensa assim no governo e fora dele.