sábado, 2 de maio de 2009

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O QUE AHMADINEJAD
VEM FAZER NO BRASIL?

Será que o Presidente do Irã vem ao Brasil ensinar sobre paz e política internacional? Será que o Presidente do Irã vem ao Brasil incrementar os laços comerciais entre os países?

Além de todos os incidentes de violência interna, o Irã de Ahmadinejad também esteve envolvido no conflito mais sangrento da história do Oriente Médio: a Guerra Irã-Iraque. Esta guerra durou mais de 10 anos e deixou mais de um milhão de mortos. Mesmo após o final, os atritos entre o Irã, de maioria muçulmana xiita, e o Iraque, governado pelo partido Baath muçulmano sunita, não cessaram. Durante a última guerra no Iraque, Saddam Hussein ameaçou o Irã caso este aproveitasse a guerra Iraque-EUA para capturar território iraquiano. As duas guerras mais recentes no Oriente Médio foram iniciadas por grupos terroristas financiados, apoiados moralmente e armados pelo Irã de Mahmoud Ahmadinejad: Hezbolah e Hamas. - Em 2006, apesar de Israel ter se retirado totalmente do território libanês no ano 2000, o grupo xiita libanês Hezbollah invadiu o território israelense, matou soldados que patrulhavam a fronteira e seqüestrou outros dois soldados. Israel, em retaliação, atacou o Hezbolah. A guerra durou 34 dias. O alvo único do Hezbolah eram os civis israelenses e sua arma principal eram mísseis Katyusha fornecidos pelo Irã. Atualmente tropas da ONU patrulham a fronteira entre Líbano e Israel, mas o grupo terrorista continua seu rearmamento através do fluxo de armas vindas doIrã. Fortalecendo o Hezbolah, o Irã mantém seu projeto de desestabilizar o Líbano para lá estabelecer um governo fundamentalista islâmico, inviabilizando qualquer iniciativa de um acordo de paz entre Líbano e Israel. - No período entre 2000 e 2009, apesar de Israel ter se retirado totalmente da Faixa de Gaza em 2005, o grupo terrorista palestino Hamas realizou ataques diários ao território israelense, lançando mísseis que atingiram 15% da população de Israel (1 milhão de habitantes). O ápice dos ataques do Hamas ocorreu em janeiro de 2009, quando Israel então lançou uma ofensiva para neutralizar as ações do grupo terrorista. Mais uma sangrenta guerra iniciada por um grupo que tem o Irã, do presidente Ahmadinejad, como seu principal apoiador moral e material. Desde agosto de 2005, quando assumiu a presidência do Irã, Mahmoud Ahmadinejad vem manifestando publicamente o desejo de destruir Israel, um país membro das Nações Unidas. Este é um caso único, pois em todos os conflitos atuais, tais como Índia/Paquistão, EUA/Iraque, Rússia/Geórgia, entre outros, jamais um dos lados pregou a destruição total do oponente. Não por acaso, a destruição de Israel também é o objetivo único dos grupos terroristas Hamas e Hezbolah, patrocinados pelo Irã.

ESTE HOMEM SERÁ RECEBIDO COM TODAS AS HONRARIAS PELO GOVERNO BRASILEIRO. COMO DEFENSORES DOS DIREITOS DOS HOMENS, DAS MULHERES E DOS HOMOSSEXUAIS; COMO DEFENSORES DA DEMOCRACIA E DOS DIREITOS HUMANOS; COMO DEFENSORES DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO, DA LIBERDADE DE IMPRENSA E DA LIBERDADE RELIGIOSA; COMO DEFENSORES DOS DIREITOS DOS PAÍSES PERTENCENTES A ONU; COMO DEFENSORES DA HISTÓRIA E DA MEMÓRIA DOS 6 MILHÕES DE JUDEUS E DAS DEMAIS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO NAZISTA; REPUDIAMOS VEEMENTEMENTE A PRESENÇA DO SR MAHMOUD AHMADINEJAD EM SOLO BRASILEIRO, E, UMA VEZ QUE ISTO OCORRA, INSISTIMOS PARA QUE O GOVERNOBRASILEIRO SE POSICIONE RADICALMENTE CONTRA GOVERNO IRANIANO EEXPRESSE ISSO DE MANEIRA PÚBLICA E INEQUIVOCA, PARA QUE NÃO SEJA INTERPRETADO PELA COMUNIDADE INTERNACIONAL E PELOS CIDADÃOS DO BRASIL COMO CONIVENTECOM OS CRIMES COMETIDOS NO IRÃ.

O fluxo comercial entre Brasil e Irã em 2008 representou ínfimos 0,31% do total do fluxo comercial brasileiro. Outros países do Oriente Médio tais como Israel e Egito (cada um representando 0,44%) e Arábia Saudita (representando 1,48%) têm relevância significativamente maior que o Irã*. A economia iraniana é primitiva e dependente da exportação de petróleo cru – produto que desde 2006 o Brasil é auto-suficiente. A capacidade iraniana de honrar sua balança de pagamentos foi gravemente afetada pela acentuada queda do preço do petróleo e assim deve permanecer dada a perspectiva de manutenção do atual preço do barril e a extrema dependência iraniana em relação ao produto. Dessa forma, a já irrelevante participação do Irã no fluxo comercial brasileiro deve sofrer diminuição dada a incapacidade financeira iraniana e o baixo grau de complementaridade entre os produtos ofertados pelo Irã e as necessidades do Brasil.

* Dados sobre a balança comercial brasileira: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/ interna.php?area=5&menu=1817&refr=576


Será que o Presidente do Irã vem ao Brasil ensinar sobre a liberdade religiosa?

A população de fé Bahai no Irã é a que sofre o pior tipo de perseguição religiosa. Isto porque a religião Bahai, apesar de baseada no islamismo, alterou alguns dos principais dogmas da religião islâmica. Pessoas de fé Bahai e pessoas que não possuem religião definida são desprovidas dos direitos básicos dados aos demais cidadãos, como ter acesso a educação ou tornar-se membro do parlamento. Segundo a Anistia Internacional, desde a Revolução Islâmica, 202 cidadãos de fé Bahai foram assassinados, além de milhares presos, expulsos de escolas e removidos de seus empregos. Existe vasta propaganda anti-Bahai na Mídia, além de destruição de vários santuários sagrados. O governo os acusa de conspirar contra o país, mas segundo lideres Bahai, a maior prova de que a perseguição é puramente religiosa é o fato de que constantemente o governo oferece a eles total liberdade e direitos iguais caso eles se convertam ao Islã.* Até 2004, a pena por assassinato de um muçulmano era maior do que para assassinato de um judeu, cristão ou bahai. Esta lei foi extinta, mas ainda persiste com relação aos cidadãos Bahai, que ainda tem o valor de sua vida considerado inferior às demais religiões. Em maio de 2006, no que foi a maior prisão em massa em décadas, oficiais de segurança iranianos prenderam 54 bahais, alguns apenas adolescentes e outros com idade aproximada de 20, que estavam trabalhando em um projeto de serviço comunitário. Não foram feitas acusações, e a maior parte dos presos foi libertada em seis dias. A conversão do islamismo para outra religião, no Irã, é punida com a morte. De acordo com a ONG Human Rights Watch, a comunidade cristã evangélica no Irã tem sido vitima de perseguição e hostilidades do governo pelo fato de procurar converter muçulmanos para outra fé. No Irã igrejas evangélicas são fechadas pelo governo e fiéis convertidos ao evangelho são condenados a prisão. Muitos judeus já foram condenados a morte no Irã por se posicionarem a favor de Israel. Existem escolas judaicas onde o idioma hebraico e judaísmo são ensinados, porém recentemente o governo obrigou estas escolas a substituírem seus diretores judeus por diretores muçulmanos. Freqüentemente a mídia controlada pelo governo veicula a telenovela “Os protocolos dos sábios de Sião”. Esta novela é baseada em um livro apócrifo, que sugere que os judeus tramam “dominar o mundo”, uma clássica acusação anti-semita. Cenas desta telenovela feita no Irã mostram judeus matando crianças não-judias para utilizar seu sangue na preparação de pães. Outra famosa série transmitida na TV Iraniana foi Zahra´s Blue Eyes (Zahra Olhos Azuis), em que um navio de judeus corre o mundo seqüestrando bebês para contrabandear seus órgãos *. O presidente iraniano nega a existência do Holocausto, quando 6 milhões de judeus foram mortos pelos nazistas. Isto não somente é uma ofensa às vitimas e aos sobreviventes (muitos deles hoje cidadãos naturalizados brasileiros), como também é um insulto aos que lutaram contra o nazi-fascismo, tais como os pracinhas brasileiros das FEB (Força Expedicionária Brasileira)*.

O BRASIL NÃO PODE SER CÚMPLICE DE UM REGIME INTOLERANTE E DEVE CONDENAR A PERSEGUIÇÃO ÀS MINORIAS REALIZADA PELO IRÃ


Será que o Presidente do Irã vem ao Brasil ensinar sobre o respeito e os direitos dos homossexuais? Será que o Presidente do Irã vem ao Brasil ensinar sobre fontes de energia alternativas?

No Irã, homossexualismo é crime. E é punido com a morte.
Segundo ONGs de direitos humanos Boroumand Foundation, desde a revolução islâmica 107pessoas já foram executadas por serem homossexuais. De acordo com um iraniano exilado do “Homan”, grupo defensor dos direitos dos homossexuais, o estado executou pelo menos 4.000 homossexuais desde 1979. Veículos de imprensa são proibidos de veicular qualquer material que se refira ao homossexualismo. Casais homossexuais evitam ser vistos juntos em público e freqüentemente são acusados de serem molestadores de crianças, estupradores e portadores de doenças. Sob o governo de Mahmoud Ahmadinejad o preconceito ficou ainda maior. Segundo a UNICEF, o fato do governo ignorar a existência de homossexuais no Irã e se recusar a fazer campanhas de prevenção, fez com que a AIDS tenha atingido níveis epidêmicos na população iraniana. Em 24 de setembro de 2007, em um evento na Universidade de Columbia (Nova Iorque-EUA), o presidente Mahmoud Ahmadinejad, ao responder uma pergunta sobre homossexualismo, disse: “Nós não temos homossexuais no Irã!”*

UM LIDER COMO AHMADINEJAD ACUSAR ALGUÉM DE RACISMO... PARECE ATÉ COISA DE CIRCO!

O Brasil é referência mundial no desenvolvimento e uso de fontes de energia alternativas não poluidoras, com especial destaque para o etanol de cana de açúcar, comprovadamente um caso de sucesso a ser seguido pelo mundo. Já o Irã, mesmo sendo signatário do acordo para não proliferação de armas nucleares, vem desenvolvendo um programa de enriquecimento de urânio. O objetivo deste programa é suspeito já que o país ocultou-o por 18 anos da AIEA (Agencia Internacional de Energia Atômica) e pelo fato do Irã possuir uma das maiores reservas de petróleo do mundo e ter energia de sobra. Isso evidencia que a real intenção iraniana é a obtenção de armas nucleares. Um arsenal nuclear nas mãos de um governo radical é um perigo para a segurança da região e do mundo. Radicais religiosos que não pensam duas vezes em tirar suas próprias vidas (martírio), não hesitarão em iniciar uma guerra nuclear quando tiverem uma bomba em suas mãos. Fica claro, assim, que insistindo no desenvolvimento de armas nucleares, o Irã é um risco para a humanidade, podendo provocar uma guerra sem precedentes na história.

Será que o Presidente do Irã vem ao Brasil ensinar sobre liberdade de imprensa ou deexpressão? No Irã, como em qualquer outra ditadura, não há liberdade de expressão nem de imprensa. O governo controla toda a informação acessada pelo povo e pela imprensa. Qualquer um que se oponha publicamente à política do governo, que critique ou denuncie os crimes praticados, é considerado um inimigo do regime, um traidor. A pena: prisão ou morte. Segundo a ONG Human Rights Watch (Observatório dos Direitos Humanos), sob o governo de Ahmadinejad o número de pessoas executadas sob acusação de “traição” aumentou drasticamente: de 86 em 2005, para 317 em 2007 (não muito diferente de outras ditaduras como o nazismo, o comunismo de Stalin ou a Venezuela de Chávez). Uma lei de 1985 proíbe qualquer discurso que vá contra a lei islâmica e o “interesse público”. Na prática, segundo a ONG Human Rights Watch, as autoridades utilizam este recurso para praticar a censura, restringir a liberdade de expressão e de imprensa no Irã, além de punir os “infratores”. Segundo a ONG Repórteres sem Fronteiras, o Irã ocupa a posição 166 entre os países com maior índice de censura (num total de 169 países). Segundo esta ONG, em 2007 o governo de Mahmoud Ahmadinejad “acabou com a liberdade de expressão por completo”. Neste ano, 50 jornalistas foram presos e a Repórteres Sem Fronteiras intitulou o Irã como “a maior prisão de jornalistas do mundo”. Segundo a Anistia Internacional, só no ano de 2004 foram 108 pessoas condenadas à morte. A maioria delas por crime político. Segundo a ONG Repórteres sem Fronteiras, o governo iraniano busca controlar a internet através do bloqueio de sites de conteúdo considerado “inadequado”, tendo até mesmo condenado blogueiros à prisão. A ONG considera o Irã como um dos 13 países “inimigos da internet” e afirma que a restrição ao uso da internet ficou ainda maior no governo de Ahmadinejad.

Será que o Presidente do Irã vem ao Brasil ensinar sobre democracia?

Ahmadinejad lidera um regime autoritário com base em valores antidemocráticos e que prezam a violência e a repressão acima dos direitos humanos. Segundo o governo iraniano, o país não precisa respeitar a declaração universal de direitos humanos, baseada em valores ocidentais, uma vez que seria contrária aos princípios de uma República Islâmica. O regime de Ahmadinejad segrega seu próprio povo e oprime as minorias e grupos em risco existentes no país, tais como mulheres, bahais, homossexuais e cristãos, fazendo-as vítimas diárias da discriminação e segregação em locais públicos. Hugo Chávez, presidente da Venezuela, e Evo Morales, presidente da Bolívia, símbolos da anti- democracia e do desrespeito aos direitos humanos e a liberdade de expressão na América do Sul são aliados de Ahmadinejad.

Em 2008, a Anistia Internacional pediu ao governo do Irã que “pare de perseguir pessoas”. Foi criada a campanha “um milhão de assinaturas”, em prol da igualdade e do fim da discriminação contra mulheres. Mesmo assim, dezenas de mulheres envolvidas nas manifestações foram perseguidas, presas e punidas com chibatadas. MULHERES NÃO POSSUEM OS MESMOS DIREITOS QUE HOMENS NO IRÃ No código penal iraniano, a vida de uma mulher vale metade da vida de um homem. (Exemplo: se um carro atropela um homem e uma mulher na rua, a família do homem ganha o dobro de compensação recebida pela família da mulher). O depoimento de uma testemunha masculina num processo é equivalente ao de duas testemunhas femininas. Este fato tem tornado praticamente impossível que um homem seja condenado ao estuprar uma mulher, já que seu depoimento é considerado “mais valioso”. Uma mulher precisa da autorização por escrito de seu marido para poder trabalhar fora de casa ou viajar ao exterior. Além disso, o governo impede as mulheres de praticar uma série de profissões. As mulheres no Irã são obrigadas a cobrir todo o corpo com exceção das mãos e do rosto. O não cumprimento deste dever é punido com 60 chicotadas ou 70 dias na prisão. Mulheres que cometem adultério, prostituição ou incesto, são mortas através de apedrejamento, fato que gerou em 2008 a campanha “Stop killing and stoning women!” (Parem com a execução e apedrejamento de mulheres) e protestos de ONGs como a Anistia Internacional.* Em um período de dois meses em 2003, apenas como exemplo, 45 mulheres jovens foram assassinadas desta forma, na província iraniana de Khuzestan. O governo iraniano condenou algumas pessoas por esses crimes, mas geralmente com penas de prisão muito curtas.

Será que o Presidente do Irã vem ao Brasil ensinar sobre os direitos das mulheres?