Terça-feira, 4 de Agosto de 2009
Ainda sobre a comentário idiota do integrante do CQC
Algumas pessoas comemoraram o arquivamento do processo contra o humorista do CQC por sua piada infeliz, dizendo que a tropa do ‘politicamente correto’ fora derrotada. A palavra suposto antes racismo para classificar o comentário de 140 caracteres feito no Twitter: “Agora no TeleCine King Kong, um macaco q depois q vai p/cidade e fica famoso pega 1 loira. Quem ele acha q é? Jogador de futebol?” é uma verdadeira afronta a inteligência. Mas o cúmulo do cinismo é afirmar que o racismo está na cabeça de quem leu e argumentos como: “O que Danilo ofereceu foi uma comparação entre um gorila famoso e uma estrela do esporte. Vai dizer que o King Kong não ficou famoso e se apaixonou por uma loira? Vai negar que jogador é conhecido e gosta de mulher que tinge o cabelo?”
É muita cara de pau afirmar algo do gênero. Sabemos que o estereótipo (especialmente no Brasil) é do jogador de futebol negro que se casa com uma loira. Não existe esta de ‘esportistas’, além do conhecido fato de apenas negros serem comparados com macacos. Ficou evidente que o comparativo utilizado foi o de King Kong com um jogador negro.
O racismo não está nos meus olhos e não se trata de ser politicamente correto (coisa que não sou). Está no comentário infeliz que nada mais é do que uma reprodução do humor tosco exibido não apenas no programa que o comediante faz parte – CQC – como nos seus similares, como Pânico na TV e Casseta e Planeta.
Mas o comentário acima é de pessoas que apóiam os atos circenses nacionais (racismo só dá problema no Brasil em jogos de futebol. Quando jogadores argentinos utilizam a palavra macaco, ao ponto de um jogador conhecido como Grafite – o que é um paradoxo. Ele não se ofende com o apelido? - protagonizar um verdadeiro circo midiático) fazendo o linchamento moral do jogador, mas passando a mão na cabeça de supostos comediantes.
É muita cara de pau afirmar algo do gênero. Sabemos que o estereótipo (especialmente no Brasil) é do jogador de futebol negro que se casa com uma loira. Não existe esta de ‘esportistas’, além do conhecido fato de apenas negros serem comparados com macacos. Ficou evidente que o comparativo utilizado foi o de King Kong com um jogador negro.
O racismo não está nos meus olhos e não se trata de ser politicamente correto (coisa que não sou). Está no comentário infeliz que nada mais é do que uma reprodução do humor tosco exibido não apenas no programa que o comediante faz parte – CQC – como nos seus similares, como Pânico na TV e Casseta e Planeta.
Mas o comentário acima é de pessoas que apóiam os atos circenses nacionais (racismo só dá problema no Brasil em jogos de futebol. Quando jogadores argentinos utilizam a palavra macaco, ao ponto de um jogador conhecido como Grafite – o que é um paradoxo. Ele não se ofende com o apelido? - protagonizar um verdadeiro circo midiático) fazendo o linchamento moral do jogador, mas passando a mão na cabeça de supostos comediantes.