Sábado, 22 de Agosto de 2009
Lula faz empréstimo de 332 mi de dólares a Evo
O principal motivo da reunião é a assinatura de um crédito para construir uma estrada de 306 km
Agência France Press
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que visita o colega boliviano Evo Morales, assinou neste sábado (22) uma série de acordos de cooperação bilateral nos setores de energia, viário e de mineração, em uma reunião na região cocaleira de Villa Tunari, onde também discutirá o uso de bases militares colombianas por parte dos Estados Unidos. Lula e Morales se encontraram no povoado de Villa Tunari, na região do Chapare boliviano, bastião político do presidente Morales, de onde ele primeiro emergiu como líder sindical e depois como dirigente político. O principal motivo da reunião é a assinatura de um crédito de 332 milhões de dólares que o Brasil concederá à Bolívia para construir uma estrada de 306 km, que ligará Villa Tunari ao povoado de San Ignacio de Moxos, na Amazônia, área muito isolada dos centros econômicos e de comércio do país. 'Esta é uma etsrada que permitirá unir duas regiões da Bolívia e impulsionar o desenvolvimento local', afirmou o vice-ministro dos Transportes, José Kinn, que participou da delegação de negociadores que obteve o crédito junto ao governo brasileiro. Em julho de 2008, o Brasil prometeu conceder um crédito de 230 milhões de dólares para unir parte da estrada que vai da capital La Paz à localidade amazônica de Riberalta, no extremo noroeste boliviano, trecho vital da via interoceânica. O contrato de compra e venda de gás natural da Bolívia ao Brasil também é tema importante deste encontro presidencial, já que La Paz pretende mudar o atual acordo para reduzir o volume de gás fornecido de 31 para 24 milhões de metros cúbicos diários (MMCD). O argumento boliviano é de que a medida permitiria orientar a produção de gás para outros fins, como a industrialização interna, uma vez que o país se libertaria da obrigação de enviar ao Brasil 31 MMCD por dia. O nível real de exportação atualmente está em 23 MMCD, já que o Brasil reduziu a demanda de gás natural por ter ampliado sua capacidade produtiva de energia hidrelétrica e pela queda do consumo interno causado pela crise econômica global. Isso 'nos coloca na situação de que é preciso rever o contrato, mas não apenas pela questão do volume, (mas também porque) o governo tomou a firme decisão de industrializar o Estado boliviano através do gás', indicou o vice-ministro de Hidrocarbonetos, William Donaire. Na agenda bilateral também foi incluída uma análise da intenção brasileira de apoiar estudos para processar o lítio extraído da reserva do Salar de Uyuni, no sudoeste boliviano, perto da fronteira com o Chile. Os presidentes conversarão também sobre o acordo que a Colômbia assinou com os Estados Unidos para permitir o uso de sete de suas bases militares, iniciativa que foi recibida com crítica pela maioria dos países da região.
Primeiro: Quem é Lula para pegar 332 milhões de dólares oriundos dos cofres públicos e ‘emprestar’ para Evo Morales? O dinheiro não é de Lula, mas ele continua agindo como se fosse. Segundo: estes empréstimos são doações na realidade, Morales e a Bolívia não vão pagar este empréstimo, nunca. Como já ocorreu com os empréstimos realizados para as ditaduras africanas no próprio governo Lula.
Qualquer outro presidente que emprestasse quantias astronômicas do dinheiro de impostos para nações estrangeiras, FMI ou que fosse tão fraco ao defender os interesses nacionais na região (como o roubo das instalações da Petrobrás na própria Bolívia por Evo ou o péssimo acordo de energia elétrica com o Paraguai) seria duramente cobrado, com justiça, pela opinião pública, legislativo, judiciário e pela totalidade da imprensa. Mas como vivemos em uma ditadura, onde o presidente controla o legislativo, o judiciário e grande parte da imprensa, nada ocorre.
Quem sabe como funciona o processo de lavagem de dinheiro, percebe que estes empréstimos mirabolantes são ótimos meios para facilitar o processo de lavagem de dinheiro. Mas como estamos diante de um ditador que não responde a nada, está tudo bem.
O judiciário está sob controle de Lula, prova cabal foi dada esta semana. Quando Lula ainda não era presidente da República ele ofendeu via uma entrevista o ex-prefeito de Campinas, Francisco Amaral (figura responsável pelo declínio da cidade), Lula havia perdido o processo na primeira e na segunda instância, porém nesta semana foi absolvido na esfera federal.
Qualquer outro presidente que emprestasse quantias astronômicas do dinheiro de impostos para nações estrangeiras, FMI ou que fosse tão fraco ao defender os interesses nacionais na região (como o roubo das instalações da Petrobrás na própria Bolívia por Evo ou o péssimo acordo de energia elétrica com o Paraguai) seria duramente cobrado, com justiça, pela opinião pública, legislativo, judiciário e pela totalidade da imprensa. Mas como vivemos em uma ditadura, onde o presidente controla o legislativo, o judiciário e grande parte da imprensa, nada ocorre.
Quem sabe como funciona o processo de lavagem de dinheiro, percebe que estes empréstimos mirabolantes são ótimos meios para facilitar o processo de lavagem de dinheiro. Mas como estamos diante de um ditador que não responde a nada, está tudo bem.
O judiciário está sob controle de Lula, prova cabal foi dada esta semana. Quando Lula ainda não era presidente da República ele ofendeu via uma entrevista o ex-prefeito de Campinas, Francisco Amaral (figura responsável pelo declínio da cidade), Lula havia perdido o processo na primeira e na segunda instância, porém nesta semana foi absolvido na esfera federal.